A antropóloga Ana Lúcia Ferraz apresentou a palestra “Uma experiência de antropologia visual: metalúrgicos de São Paulo nos anos 90” no Colégio Brasileiro de Altos Estudos, no dia 15 de junho. O evento integrou o ciclo de palestras “Trabalho, memórias, movimentos” e teve a antropóloga Lygia Segala como debatedora.
Com doutorado em Sociologia pela USP e mestrado em Antropologia Social também pela USP, Ana Lúcia Ferraz é professora adjunta da UFF, na área de antropologia visual e coordena o laboratório do filme etnográfico. Entre suas linhas de pesquisa, estão Antropologia da representação, drama e performance, e Antropologia da arte e imagem. Ferraz ainda coordena os projetos Memória e Tecnologia Social: Oficinas de Produção de imagens entre moradores de bairros populares, e A presença indígena na Universidade: o caso Equatoriano. Ela dirigiu Dramaturgias da Autonomia (https://vimeo.com/31908843), filme que recebe o mesmo título que sua tese de doutorado, de 2005, e de seu livro, publicado pela Editora Perspectiva em 2009. O trabalho retrata a disputa de poder pela definição das normas de trabalho por grupos de trabalhadores de São Paulo.
Lygia Segala é doutora em Antropologia Social pela UFRJ. Atualmente, dirige e administra o Laboratório de Educação e Patrimônio Cultural (LABOEP-FE), na UFF, é pesquisadora do Núcleo de Antropologia do Trabalho, Estudos Biográficos e de Trajetórias (NuAT), da UFRJ e participa do Conselho Consultivo do Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov) do CBAE-UFRJ.
Iniciativa dos professores José Sergio Leite Lopes e Beatriz Heredia, diretor e vice-diretora do CBAE, junto ao pós-doutorando do PPGAS/UFRJ Antonio Carriço e com apoio da Comissão da Memória e Verdade (UFRJ), o ciclo “Trabalho, Memórias, Movimentos” aconteceu durante o primeiro semestre de 2018, com apoio da Comissão de Memória e Verdade da UFRJ e da Universidade da Cidadania do FCC-UFRJ.