O Programa Futuros, do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ foi criado em setembro de 2022, durante a celebração do bicentenário da Independência do Brasil. Ele surgiu como resposta às discussões da Conferência Internacional dos Amanhãs Desejáveis e das reflexões do Programa de Cátedras do CBAE. O Programa Futuros oferece o Programa de Formação e Transformação em Futuros, que integra disciplinas de pós-graduação para atender à demanda de formação de profissionais de nível superior, incluindo empresas públicas. Aberto à comunidade acadêmica da UFRJ e outras universidades, o programa também é destinado a estudantes de pós-graduação, recém-doutores, graduandos, profissionais e gestores públicos, bem como a profissionais de empresas públicas ou privadas que buscam atualização na reflexão sobre Futuros.
*Os cursos, disciplinas e debates oferecidos pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ são financiados com recursos públicos e sem custos aos mestrandos, doutorandos e ouvintes, inscreva-se com responsabilidade. Embora disponibilizemos transmissões online, recomendamos fortemente a participação presencial.
O Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ abriu oficialmente as inscrições para o Programa de Cátedras 2025, por meio do Edital nº 2/2024, e já divulgou as propostas aprovadas pela Comissão de Seleção, realizada em 18 de março de 2025. A iniciativa, que reafirma o compromisso da UFRJ com a interdisciplinaridade e a inovação, reuniu projetos de professores titulares que abrangem temáticas fundamentais para o cenário contemporâneo.
Entre as propostas selecionadas, destaca-se a “Cátedra Disputas pelos Usos do Passado: Memória, Trabalho, Movimentos, Direitos Humanos”, coordenada por José Sérgio Leite Lopes. A iniciativa propõe uma análise crítica dos conflitos sociais que moldaram a história brasileira, ressaltando a importância da memória coletiva na construção de identidades e na promoção de direitos humanos.
Outra proposta vencedora é a “Cátedra Inclusão Digital no Contexto das Inteligências Artificiais: a Abordagem Metacognitiva”, apresentada por Ronaldo Mota. Esta proposta visa democratizar o acesso às tecnologias digitais, explorando como a inteligência artificial pode impulsionar a aprendizagem autônoma e a formação de cidadãos críticos em um mundo cada vez mais conectado.
A “Cátedra Aceleração Algorítmica, Democracia e Trabalho”, liderada por Giuseppe Cocco e Felipe Fortes, investiga os impactos das transformações digitais e da inteligência artificial na organização do trabalho e na dinâmica democrática. A proposta enfatiza os desafios e as oportunidades gerados pela nova era do capitalismo cognitivo e do trabalho imaterial, que redefinem as relações sociais nas metrópoles.
Completando o portfólio, a “Cátedra Conceitos da Economia Circular e a Sustentabilidade na Gestão de Organizações”, de Osvaldo Luiz Gonçalves Quelhas, une práticas sustentáveis e tecnologias da Indústria 5.0 para fomentar uma gestão mais eficiente e responsável. O projeto destaca a necessidade de integrar sustentabilidade e economia circular aos processos organizacionais, visando à competitividade e à redução dos impactos ambientais.
O Programa de Cátedras 2025, marcado pela originalidade e pela abrangência das redes de especialistas envolvidas, promete fortalecer o diálogo entre ensino, pesquisa e inovação, consolidando a UFRJ como referência na promoção de conhecimentos que respondem aos desafios contemporâneos da sociedade brasileira.
Confira as apresentações e propostas na íntegra:
Aceleração Algorítmica, Democracia e Trabalho
Cátedra Francisco de Oliveira
Títulares: Giuseppe Cocco e Felipe Fortes
A proposta desta cátedra, apresentada por Giuseppe Cocco e Felipe Fortes, articula mais de três décadas de trajetória intelectual dedicada às transformações do trabalho, da democracia e do desenvolvimento à luz da globalização e da inovação tecnológica. Homenageando o sociólogo Francisco de Oliveira, o projeto parte da crítica à ideia de retorno a um modelo de bem-estar social nos moldes fordistas e se ancora na noção de capitalismo cognitivo, no qual o trabalho imaterial, disperso e comunicacional torna-se central à produção de valor. A proposta analisa como a aceleração algorítmica – por meio de big data, inteligência artificial e plataformas digitais – redefine os processos produtivos e desafia tanto a organização social do trabalho quanto os modelos institucionais da democracia. Também investiga os efeitos dessas dinâmicas sobre os territórios, destacando o papel das metrópoles como centros de mobilização social e disputas políticas. A cátedra buscará aprofundar reflexões críticas sobre os limites do neoliberalismo, o esgotamento das políticas públicas tradicionais e os novos modos de luta e organização social emergentes diante da crise das instituições democráticas e da intensificação da automação e da vigilância algorítmica.
Disputas pelos Usos do Passado: Memória, Trabalho, Movimentos, Direitos Humanos
Cátedra Afrânio Raul Garcia Jr.
Titular: José Sergio Leite Lopes
A cátedra proposta por José Sergio Leite Lopes se fundamenta em uma trajetória de pesquisa etnográfica e historiográfica sobre o trabalho urbano e rural no Brasil, com foco nos conflitos sociais, movimentos de resistência e processos de memória coletiva. Homenageando Afrânio Raul Garcia Jr., referência nos estudos sobre campesinato, sindicalismo e circulação internacional de ideias, a proposta reflete sobre as disputas contemporâneas pelos usos do passado em contextos de negacionismo histórico e esvaziamento de direitos. Parte da experiência do Núcleo de Memória, Movimentos Sociais e Direitos Humanos da UFRJ e se estrutura em torno de cinco eixos: trabalho e memória; a memória nos movimentos sociais; justiça de transição e direitos humanos; preservação digital e difusão científica; e redes de pesquisa. Ao abordar desde a transformação das formas de sociabilidade no trabalho até as novas modalidades digitais de dominação, a cátedra pretende reunir e fomentar investigações interdisciplinares voltadas à compreensão dos vínculos entre história social, conflitos trabalhistas e processos de subjetivação política. Propõe ainda mobilizar experiências de longa duração e comparações históricas para atualizar temas como o plantationsceno, as lutas camponesas, o mundo digital do trabalho e a centralidade das identidades étnicas, de gênero e territoriais nas formas atuais de organização social.
Economia Circular e Sustentabilidade na Gestão de Organizações
Cátedra Rogério Valle
Titular: Osvaldo Luiz Gonçalves Quelhas
A proposta apresentada por Osvaldo Quelhas enfoca a convergência entre os princípios da economia circular, a sustentabilidade e as tecnologias da Indústria 5.0 como caminhos para a transformação organizacional nas economias emergentes, com destaque para o Brasil e os países do BRICS. Inspirada na trajetória do professor Rogério Valle, pioneiro na gestão do ciclo de vida e na logística reversa, a Cátedra busca investigar como tecnologias avançadas, como inteligência artificial, digitalização e automação, podem potencializar práticas sustentáveis e circulares em empresas e instituições públicas. A proposta combina forte base teórica com uma abordagem aplicada, voltada à formulação de modelos, indicadores e soluções que promovam uma produção mais eficiente, limpa e socialmente responsável. Além da pesquisa acadêmica, a Cátedra prevê ações de extensão e capacitação junto a organizações, escolas e comunidades, visando à difusão dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e à formação de lideranças conscientes. Com significativa inserção internacional e forte articulação com o setor produtivo, a proposta se destaca pela originalidade, relevância social e capacidade de gerar impacto prático, técnico e educacional em favor de uma economia mais justa e resiliente.
Inclusão Digital no Contexto das Inteligências Artificiais: a Abordagem Metacognitiva
Cátedra Lena Vania Ribeiro e Fredric Michael Litto
Titular Ronaldo Mota
A proposta de Ronaldo Mota se dedica à análise crítica e multidisciplinar da relação entre tecnologias digitais, inteligência artificial e inclusão educacional, com foco no desenvolvimento da metacognição e da aprendizagem independente. A partir de uma trajetória acadêmica que transita entre a física, a política pública e a educação tecnológica, Mota propõe uma Cátedra voltada para o fortalecimento da racionalidade pública diante dos desafios e incertezas das inteligências artificiais. O projeto prevê ações concretas, como seminários, redes colaborativas nacionais e internacionais, além de parcerias com instituições públicas, como a Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, por meio das Naves do Conhecimento. A Cátedra aposta na formação de um ecossistema de experimentação que integre educação, inovação e cidadania digital, buscando promover a democratização do acesso ao conhecimento e o desenvolvimento de competências críticas para o século XXI.
“Uma Nova Geopolítica para as Cadeias Produtivas do Gás Natural: Desafios e Oportunidades para a Reindustrialização Brasileira e Impactos sobre o Rio de Janeiro”
Os quatro eventos ocorrem entre abril e maio de 2025, com sessões quinzenais de duas horas, no Instituto de Economia da UFRJ. Com especialistas renomados, os encontros abordarão os impactos da reestruturação global, as mudanças nas cadeias produtivas de óleo e gás e o papel do gás natural na transição energética.
Programação
Evento 2. A reestruturação global e seus impactos na cadeia produtiva de gás natural no Brasil
Data: 15 de abril | Horário: 16h30 às 18h20 | Local: Sala 102 do IE/UFRJ
Oportunidades do aumento da produção e beneficiamento de gás natural para a transição energética
Oportunidades para a utilização de gás natural na produção de fertilizantes nitrogenados pela obtenção de amônia e ureia
Palestrante: Prof. Edmilson Moutinho Debatedora: Prof.ª Lisiane Veiga Mattos
Evento 3. Globalização e cadeias produtivas regionais de óleo e gás: o caso do Rio de Janeiro
Data: 29 de abril | Horário: 16h30 às 18h20 | Local: Sala 102 do IE
Como as transformações no processo de globalização afetam as cadeias produtivas de óleo e gás e as cadeias de fornecedores no Estado do Rio de Janeiro?
Quais as possibilidades de diversificação industrial das regiões fluminenses produtoras de óleo e gás?
Palestrante: Prof. Israel Marcellino Debatedor: Prof. Marcelo Colomer
Prof.ª Ana Célia Castro – Professora Titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Diretora do Colégio Brasileiro de Altos Estudos UFRJ; Vice-Coordenadora do INCT/PPED (https://inctpped.ie.ufrj.br/). Presidente do FOBREAV (Fórum Brasileiro de Estudos Avançados). CBAE exerce a Coordenação Geral do Conselho Consultivo Nacional do T20 Brasil (Grupo de Engajamento do G20). Scientific Advisory Board of IN+, Universidade Técnica de Lisboa. Membro do Conselho Diretivo do Internacional Research and Training Center for science and Technology Strategy 2 (CISTRAT). Coordenadora do NUPPAA (Núcleo de Políticas Públicas, Análise e Avaliação, programa que agrega o INCT/PPED, INCT-IDN, INCT Proprietas). Membro do Conselho de Diretores do Fórum de Ciência e Cultura UFRJ. Membro do IBRACH (Instituto de Estudos Brasil). Senior Fellow do CEBRI (Centro Brasileiro de Relações Internacionais). Membro do Conselho Consultivo do ALUMNI. . Áreas de atuação: Economia, com ênfase em Economia Institucional, atuando principalmente nos campos temáticos: políticas de inovação; governança do conhecimento; capacitações; tendências tecnológicas; estudos sobre futuros; competitividade; sistema agroindustrial. Professora voluntária do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (PPED/UFRJ)
Prof. Jacob Binsztok – Professor Titular de Geografia Humana do Depto. de Geografia, do Programa de Pós-Graduação em Geografia e do Programa de Doutorado em Sistemas de Gestão Sustentáveis da UFF. Cientista do Nosso Estado – FAPERJ. Bolsista de Produtividade em Pesquisa – PQ 2 – CNPq. Pesquisador Visitante do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ. Atua nas áreas de Geografia Humana e Econômica, com ênfase nos setores de Planejamento Territorial e Ambiental e Geografia Agrária. Investiga o rebatimento espacial, no campo e na cidade, da cadeia produtiva de petróleo e gás no Brasil e, particularmente, no estado do Rio de Janeiro.
Prof.ª Renata Lèbre La Rovere – Professora voluntária do Instituto de Economia da UFRJ. Atua no Programa de Pós Graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento – PPED e é pesquisadora do Grupo de Economia da Inovação e do GESEL, do IE/UFRJ. Tem experiência na área de Economia Industrial e desenvolve pesquisas nos seguintes temas: avaliação de políticas de C, T I, geografia da inovação, empreendedorismo, inovação e conhecimento nas empresas, transição energética, transformação digital.
Especialistas convidados:
Bruno Conde Caselli – Servidor efetivo no cargo de Especialista em Regulação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) desde 2005, esteve lotado na Superintendência de Fiscalização do Abastecimento (2005-2008) e na Coordenadoria de Defesa da Concorrência. Ocupou a função de Superintendente de Defesa da Concorrência (2015-2023) e, de julho a dezembro de 2024, exerceu a função de Diretor Substituto na Diretoria 4 da ANP. Desde março de 2023, está à frente da Superintendência de Participações Governamentais da ANP. É Mestre em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (PPED) pelo Instituto de Economia da UFRJ (2012), pós-graduado em Direito do Estado e da Regulação pela FGV-RIO (2013) e em Petróleo e Gás pelo MBP-COPPE-UFRJ (2008) e bacharel em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2004).
Prof. Edmilson Moutinho dos Santos – Professor associado do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP). Desenvolve atividades de pesquisa e ensino com ênfase em Análise e Planejamento Energético, com linhas de pesquisa em Energia & Sociedade, Energia e Ambiente, Planejamento Integrado de Recursos e Desenvolvimento de Recursos Fósseis (convencionais e não convencionais) e Fontes Renováveis de Energia, incluindo interesses em Economia, Direito, Regulação e Políticas da Energia. Atua como assessor e consultor independente junto a órgãos de fomento e de pesquisa, empresas, agências governamentais e não governamentais.
Prof. Helder Queiroz Pinto Jr. – Professor Titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Organização Industrial e Estudos Industriais, atuando principalmente nos seguintes temas: regulação, petróleo, economia do petróleo, política energética e combustíveis. Foi Professor Visitante entre janeiro e novembro de 2001 no Centre for Brazilian Studies (University of Oxford). Foi também Professor Visitante da Université de Paris Dauphine (outubro-dezembro 2015). Entre 2011 e 2015 foi Diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Durante o mesmo período foi membro do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).
Prof. Israel Marcellino – Professor do Departamento de Economia do Instituto Multidisciplinar da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (IM/UFRRJ). Coordenador do Grupo de Estudos em Economia e Desenvolvimento da Baixada Fluminense (GEEDB/UFRRJ) e Pesquisador vinculado à Rede de Pesquisas em Sistemas e Arranjos Produtivos e Inovativos Locais (RedeSist/UFRJ). Tem experiência com pesquisa em Economia com ênfase em Economia da Inovação e em Desenvolvimento Regional, atuando principalmente nos seguintes temas: economia fluminense, sistemas de inovação, políticas de desenvolvimento local e regional e política industrial e tecnológica.
Prof.ª Lisiane Veiga Mattos – Professora do Laboratório de Energia, Materiais e Meio Ambiente do Depto. de Engenharia Química e de Petróleo / UFF; lidera pesquisas no setor de conversão de gás associado ao petróleo do pré-sal da Bacia de Santos em hidrogênio, utilizado na indústria de refino e de fertilizantes, como a amônia. Também lidera pesquisas para a conversão de gás natural em dimetil-éter, combustível versátil, limpo e de fácil manuseio, utilizado como substituto do GLP ou do diesel.
Prof. Luiz Carlos Prado – Professor do Instituto de Economia da UFRJ. Coordenador do PPED- Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento. Áreas de interesse são História Econômica, Economia Internacional, Desenvolvimento Econômico, Economia e Direito da Concorrência e Regulação. Pesquisador do GDEC – Grupo de Direito, Economia e Concorrência do IE-UFRJ. Foi editor da Revista de Direito da Concorrência, publicada pelo CADE e foi o primeiro editor da Revista de Economia Contemporânea (REC) do IE-UFRJ. Foi coordenador de economia da FAPERJ e Membro da Comissão de Avaliação do Ensino da Economia do INEP-MEC. Foi conselheiro do CADE (Conselho de Defesa Econômica) do MJ, por dois mandatos, entre 2004 e 2008. Foi parecerista da FINEP, do CNPq, da CAPES e de várias revistas acadêmicas. Realizou Pesquisas apoiadas por organismos internacionais como o PNUD e a CEPAL. Foi, também, Presidente do Conselho Federal de Economia.
Prof. Marcelo Colomer Ferraro – Professor Associado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutor em Economia da Indústria e Tecnologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Economia da Indústria e Tecnologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Coordenador do Grupo de Economia da Energia do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ). Estágio de Pesquisa na Université Paris-Sud XI. Professor Colaborador MBA COPPEAD. Especialista na indústria de petróleo e gás natural, em política enérgetica e regulação. Dedica-se desde 2004 a pesquisa nas áreas de Organização Industrial, Dinâmica das Indústrias de Energia, Regulação e Políticas Energéticas.
Prof. Otaviano Canuto – Atualmente é membro sênior do Policy Center for the New South, membro sênior não-residente da Brookings Institution e professor na Elliott School of International Affairs da George Washington University. Foi vice-presidente e diretor executivo no Banco Mundial, diretor executivo no FMI e vice-presidente no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Também foi secretário de assuntos internacionais no Ministério da Fazenda e professor da USP e da Unicamp. Tem experiência nas áreas de macroeconomia e desenvolvimento, inclusive arquitetura financeira internacional e economia de recursos naturais.
A insegurança alimentar em comunidades urbanas encontrou uma resposta inovadora por meio do projeto “The Potential of Urban Agriculture in Poverty Alleviation: Implementation of Communal Vegetable Gardens at ‘Horta do Pocinho'”, desenvolvido por estudantes da UFRJ. A iniciativa, vencedora da Competição Estudantil de Projetos para a Redução da Pobreza 2024, transformou um terreno urbano em um espaço produtivo de hortaliças, beneficiando dezenas de famílias.
O desafio [China América Latina …] é um convite a ousar pensar uma grande diferença a partir de ideias singelas que, compartilhadas e debatidas, ganham um surpreendente poder transformador de realidades!
Márcia Benzaquen, acadêmica de Matemática da UFRJ, integrante de uma das equipes vencedoras em 2024.
A horta comunitária não apenas ampliou o acesso a alimentos frescos, mas também fortaleceu os laços entre moradores e incentivou práticas sustentáveis. Com a participação ativa da comunidade, o projeto demonstrou como a agricultura urbana pode ser uma ferramenta eficaz na luta contra a pobreza e a exclusão social.
A experiência bem-sucedida servirá de inspiração para a edição de 2025 da competição, incentivando novos estudantes a desenvolver soluções inovadoras para desafios socioeconômicos.
O Potencial da Agricultura Urbana na Redução da Pobreza: Implementação de Hortas Comunitárias no “Horta do Pocinho”
A insegurança alimentar urbana é uma realidade crescente nas grandes cidades, onde populações vulneráveis enfrentam dificuldades no acesso a alimentos frescos e nutritivos. No Rio de Janeiro, comunidades são impactadas por esse problema, que está diretamente ligado à pobreza e à exclusão social. A falta de políticas públicas voltadas à segurança alimentar e ao uso sustentável de espaços urbanos agrava esse cenário.
O projeto “The Potential of Urban Agriculture in Poverty Alleviation: Implementation of Communal Vegetable Gardens at ‘Horta do Pocinho'”, desenvolvido por Fábio Augusto Riani Cirino e Márcia Stella Benzaquen, propôs a criação de uma horta comunitária para enfrentar a insegurança alimentar e fortalecer laços comunitários. A iniciativa transformou um espaço urbano ocioso em uma fonte produtiva de alimentos, utilizando princípios de agroecologia e participação comunitária. A comunidade foi envolvida em todas as etapas, desde o planejamento até a colheita, promovendo educação ambiental e autonomia alimentar.
A implementação da horta comunitária proporcionou benefícios tangíveis e intangíveis:
Produção regular de hortaliças, garantindo acesso a alimentos frescos para dezenas de famílias;
Redução da dependência de mercados convencionais e fortalecimento da economia local;
Integração social entre moradores, reforçando o senso de pertencimento e cooperação;
Promoção da educação ambiental e do uso sustentável de recursos urbanos;
Criação de um modelo replicável para outras comunidades com características semelhantes.
O projeto foi um dos vencedores da Competição Estudantil de Projetos para a Redução da Pobreza, América Latina e China 2024, sendo reconhecido pelo seu impacto social e potencial de escalabilidade.
Competição Estudantil de Projetos para a Redução da Pobreza, América Latina e China 2025
As propostas vencedoras serão premiadas com uma viagem à China!
Pré-inscrições abertas
Estão abertas as inscrições prévias para a edição 2025 da competição estudantil multinacional voltada ao desenvolvimento de projetos para a redução da pobreza. A iniciativa da Universidade de Tsinghua e do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ reúne estudantes universitários do Brasil, Chile, Peru e China em equipes mistas que propõem soluções criativas para problemas reais, com mentoria internacional e uma premiação que inclui viagem à China para os vencedores.
“Você já parou para pensar no que realmente significa “pobreza”? Quais formas desse fenômeno estão presentes ao seu redor? E se o seu conhecimento e criatividade pudessem contribuir diretamente para transformar essa realidade?
O Desafio China-América Latina 2025 promove o intercâmbio de ideias entre estudantes de diferentes países para enfrentar um dos maiores desafios globais: a pobreza. A programação tem início em abril com uma série de encontros online, palestras com especialistas da China, Chile e Brasil, e atividades de mentoria. A competição estimula a formação de equipes compostas por jovens de pelo menos dois países diferentes, incentivando a colaboração multicultural desde a escolha dos temas até a entrega dos projetos finais.
“O Desafio China América Latina é um convite a ousar pensar uma grande diferença a partir de ideias singelas que, compartilhadas e debatidas, ganham um surpreendente poder transformador de realidades.”
Márcia Benzaquen, acadêmica de Matemática da UFRJ, integrante de uma das equipes vencedoras em 2024.
Mais do que uma disputa, o desafio configura-se como uma oportunidade única de aprendizado internacional, engajamento cívico e construção de redes de cooperação Sul-Sul. Ao fomentar o protagonismo estudantil, a competição contribui para formar lideranças conscientes e capacitadas a enfrentar as desigualdades sociais nos seus países e além. A edição 2025 reforça esse compromisso, convidando novos talentos a pensar soluções transformadoras de forma coletiva e global.
Orientação importante:
Os estudantes de graduação e pós-graduação interessados, de qualquer universidade, devem realizar a pré-inscrição através do botão abaixo e acompanhar o lançamento oficial da competição, que acontece online no dia 11 de abril, às 8h. O link de acesso será enviado previamente a estes inscritos. Durante o encontro de lançamento, serão detalhados o regulamento, o cronograma, a metodologia e as orientações para a formação das equipes multinacionais.
Os Seminários Diálogos Sustentáveis são um espaço para aprofundar debates sobre sustentabilidade no Brasil e no mundo, abordando políticas públicas, biodiversidade, mudanças climáticas e cultura.
Nesta edição, a Cátedra de Meio Ambiente e Sustentabilidade Bertha Becker, do CBAE, em parceria com os programas EICOS e PPED, convida para a mesa de discussão “Gestão Territorial Sustentável e Mosaicos: Caminhos para Políticas Públicas no Brasil”.
O evento destaca a importância de fortalecer estratégias de governança e conservação que conciliem proteção ambiental, desenvolvimento territorial e participação social. Participe e contribua para a construção de soluções estratégicas para a governança territorial e a conservação da sociobiodiversidade.
Convidados:
Iara Vasco (ICMBio), diretora de criação e manejo de unidades de conservação do ICMBio. Doutora em ciências humanas pela UFSC.
Breno Herrera (ICMBio), gerente da região sudeste do Instituto Chico Mendes, doutor em Psicossociologia e Ecologia Social (UFRJ), mestre em Planejamento Ambiental (COPPE/UFRJ), biólogo (UFRJ). Professor de Gestão Socioambiental na Escola Nacional de Botânica Tropical (Jardim Botânico do Rio de Janeiro), de Desenvolvimento Territorial (UERJ) e de Ecoteologia (Instituto Teológico Franciscano).
Gustavo Melo (UFRJ), professor do Instituto de Psicologia da UFRJ, no Departamento de Psicologia Social da UFRJ e no Programa EICOS de Pós Graduação (Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social).
Mediação:
Marta de Azevedo Irving – Titular da Cátedra de Meio Ambiente e Sustentabilidade Bertha Becker. Irving é professora do programa EICOS da UFRJ, a professora tem formação interdisciplinar com foco em pesquisa sobre sustentabilidade e temas socioambientais ligados a políticas públicas. As abordagens são orientadas pela Ecologia Social e Política, além da Psicossociologia, com ênfase na crise civilizatória e no Paradigma da Complexidade. As áreas de estudo incluem a Agenda 2030, a relação entre ambiente e sociedade, biodiversidade e clima, turismo e lazer, governança democrática, áreas protegidas e inclusão social. A metodologia utilizada é qualitativa, integrando teoria e prática por meio de estudos de caso e pesquisa participante.
A Cátedra Carlos Chagas Filho de Fronteiras da Biologia e da Medicina do Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e alunos de medicina da UFRJ convidam para o cineclube “MedCine”. Estamos assistindo filmes que envolvam temáticas médicas e/ou científicas, e depois fazemos uma breve discussão sobre o filme.
A primeira sessão de 2025 será no dia 4 de abril, sexta, de 18 às 21 horas, no CBAE, na Av. Rui Barbosa 762, Flamengo.
O filme a ser exibido é “Facing the Truth”, de 2002, dirigido por Nils Malmros, ganhador do prêmio Robert da Academia Dinamarquesa de Cinema em 2003, e é baseado na vida real do pai de Malmros, um famoso neurocirurgião.
Alunos da UFRJ que se inscreverem no MedCine como atividade de extensão vão ganhar créditos se assistirem três ou mais sessões no semestre, ou pelo menos 6 sessões no ano.
Esta conversa pretende apresentar a relevância das correspondências no modernismo como objetos de análise do organismo político e estético da cultura brasileira no início do século XX. Como principal eixo de convergências e divergências, Mário de Andrade parece ter protagonismo no exercício de tal atividade, na medida em que faz das cartas um verdadeiro constructo literário. As viagens de papéis foram fundamentais para o estabelecimento de laços de amizade e convivência entre os países e as linguagem artísticas, com expansão também por meio da composição de periódicos e eventos que promoveram a troca mútua de relações de poder nas pinceladas estéticas de cada nação. Espera-se, ainda, destacar a presença de personalidades e de obras que estão em processo de composição dos futuros manuais de historiografia artística brasileira.
Participam:
Carina Lessa, Graça Lima, Marcos Antonio de Moraes e Raffaella Fernandez. Coordenação: Godofredo de Oliveira Neto Professor da Faculdade de Letras da UFRJ e Titular da Cátedra Machado de Assis do CBAE-UFRJ
Carina Lessa desenvolve projeto de pós-doutorado no IEB/USP intitulado “Poesia Sempre: cosmopolitismo, brasilidade e historiografia do presente literário”. Desenvolveu projeto de pós-doutorado em Linguagem, Cultura e Discurso na UninCor/MG (2017/CAPES), quando também integrou o grupo de pesquisa “Minas Gerais: Diálogos”. É autora, dentre outras obras, do ensaio Graciliano Ramos: o desarranjo interior e a estética da memória (2017), resultado da tese de doutorado em Literatura Brasileira pela UFRJ (2016/CAPES), instituição na qual também cursou graduação e mestrado. Em breve, será especialista em Neurociências e Aprendizagem na Educação pela USP. É professora convidada nos cursos de mestrado e doutorado em Neurociências e Educação da FICS/Paraguay (Facultad Interamericana de Ciencias Sociales) e do Núcleo de Formação Irene Maluf. Atua como professora de graduação e pós-graduação nos cursos de Letras e Pedagogia da Unesa. É membro da Associação de Linguística Aplicada do Brasil e da Associação Brasileira de Literatura Comparada. É editora e colunista na revista Suplemento Araçá (2020) e colunista na revista Entre poetas e poesias (2020).
Graça Lima (Maria da Graça Muniz Lima) é professora Associada da Escola de Belas Artes da UFRJ e coordenadora do Laboratório LINI de ilustração e outras narrativas por imagem. Carioca formada em Comunicação Visual pela Escola de Belas Artes da UFRJ, Mestre em Design pela PUC-RJ e Doutora em Artes Visuais pelo PPGAV da UFRJ. Ilustrou mais de 150 livros e ganhou vários prêmios com eles, entre os quais o da FNLIJ – Fundação Nacional do livro Infantil e Juvenil – Prêmio Luís Jardim, Prêmio Malba Tahan, Prêmio O melhor para o Jovem, Prêmio melhor Ilustração e cerca de 60 Menções “Altamente Recomendável”. Recebeu o Jabuti (Câmara Brasileira do Livro) por 4 vezes: Esteve na lista da Revista Crescer dos 30 melhores livros do ano em 2011 e 2012. Recebeu o selo de excelência da Cátedra Unesco PUC-RJ- 2018. Fora do Brasil, recebeu 9 vezes a Menção White Ravens da Biblioteca de Munique, na Alemanha, o prêmio Silver Star, do Peter Pan Prix na Suécia e o Prêmio da Academia Russa de Melhor livro de imagem. Participou de exposições e catálogos em Bologna, Bratslava, Frankfurt, Bogotá, Barcelona, Coréia do Sul. Organizou e fez parte da equipe de curadores da expo em homenagem ao Brasil em 2014, em Bologna, assim como organizou a expo da Biblioteca Nacional em homenagem a ilustração Brasileira, em 2015. Foi júri da Bienal de Ilustração da Bratslava, Eslováquia, representando o IBBY/Brasil em 2019. Por duas vezes foi júri do Prêmio da Biblioteca Nacional na categoria livro Infantil. Participou das Feiras do Livro de Shangai e de Beijing em 2015.
Marcos Antonio de Moraes é professor de literatura brasileira no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo. Coordena o Núcleo de Estudos da Epistolografia Brasileira, NEEB – CNPq. Bolsista de produtividade em pesquisa, CNPq. Investiga as relações entre memorialismo e literatura, a partir da abordagem da correspondência de escritores no Brasil. Publicou, entre outros livros, Correspondência Mário de Andrade & Manuel Bandeira (Edusp/IEB, 2000) e Câmara Cascudo e Mário de Andrade: cartas, 1924-1944 (Global, 2010), obras que receberam Prêmio Jabuti.
Raffaella Fernandez é pesquisadora do Instituto de Estudos Brasileiros da USP e compõe o conselho editorial da Companhia das Letras que está organizando e publicando a obra completa de Carolina Maria de Jesus. É pós-doutora em Estudos Culturais e Decolonialidade pelo PACC/UFRJ (2020). É autora de “A poética de resíduos de Carolina de Jesus”, resultado de sua pesquisa de doutorado em Teoria e História da Literatura pela Universidade de Campinas (Unicamp). Colaborou na organização dos livros póstumos de Carolina intitulados Onde estaes felicidade? (2014/2022), Meu sonho é escrever (2018), Clíris, poemas recolhidos (2019), Casa de alvenaria (2021), O escravo (2023) e tem diversos artigos e ensaios publicados dentro e fora do Brasil sobre os manuscritos e datiloscritos da mesma autora. É coordenadora do Grupo de Pesquisa Decoloniais Carolina de Jesus @estudosdecoloniaiscmj.
Coordenação:
Godofredo de Oliveira Neto – titular da Cátedra Machado de Assis do CBAE-UFRJ – é escritor, professor universitário e membro titular da Academia Brasileira de Letras, onde ocupa a Cadeira 35 desde setembro de 2022, sucedido por Ana Maria Machado. Professor Titular de Literatura Brasileira na UFRJ, possui graduação e mestrado em Letras pela Université de Paris III – Sorbonne-Nouvelle e doutorado pela UFRJ, com pós-doutorado na Georgetown University (EUA). Autor de 21 livros entre romances e contos – alguns traduzidos para o inglês, francês, espanhol, italiano, vietnamita e búlgaro – foi premiado com o Jabuti em 2006 e tem obras adotadas em diversas universidades brasileiras. Atua como pesquisador com foco no Modernismo e na literatura contemporânea, tendo orientado dezenas de dissertações e teses, participado de centenas de bancas e congressos e ocupado cargos de gestão acadêmica, como Pró-Reitor de Graduação da UFRJ e Diretor do Departamento de Política do Ensino Superior no MEC. Integra ainda o PACC-UFRJ, a Cátedra Machado de Assis, o comitê da Collection Archives/UNESCO e diversos conselhos e grupos de pesquisa nacionais e internacionais.
Workshop Governança das Empresas Estatais e os Dilemas do Desenvolvimento
O impacto da Lei das Estatais sobre a governança de empresas públicas será o tema central do workshop promovido pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (INCT-PPED). O evento reunirá especialistas no Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE/UFRJ) para debater políticas energéticas, financiamento público e o futuro da inovação em empresas estatais.
A programação inclui painéis sobre a governança corporativa da Petrobras e da Eletrobras, com a participação de José Sergio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, e Helder Queiroz, professor titular do Instituto de Economia da UFRJ. O papel dos bancos públicos no financiamento ao desenvolvimento também será abordado por nomes como Maria Rita Serrano, ex-presidente da Caixa Econômica.
Outro ponto de destaque será a regulação dos serviços de saneamento e os desafios das privatizações. A presença de especialistas como Abelardo de Oliveira Filho, ex-presidente da Embasa, e Marcos Helano Montenegro, da Agência Reguladora de Águas do Distrito Federal, promete aprofundar o debate sobre os impactos das concessões e da descentralização dos investimentos.
O encerramento do evento será dedicado à análise da governança e inovação na Embrapa e no Serpro. Entre os convidados, estão Michel Yamagishi, pesquisador da Embrapa Agricultura Digital, e Wilton Itaiguara Gonçalves Mota, diretor de operações do Serpro.
Debates:
9h – Abertura
9h30 – Política Energética e Desenvolvimento: Dilemas Resultantes da Lei das Estatais Sobre a Governança Corporativa da Eletrobras e Petrobras.
11h – Bancos Públicos Comerciais e de Desenvolvimento: Financiamento e Descentralização.
14h –Novo Modelo Regulatório, Privatizações e financiamento de Outorgas de Concessões: Desafios à Universalização do Saneamento.
16h – Embrapa e Serpro: Governança e Inovação.
Participam:
Ana Célia Castro – INCT-PPED; Abelardo de Oliveira Filho – UCSAL; Carlos Henrique Santana – UNILA / INCT-PPED; Helder Queiroz – UFRJ; José Sergio Gabrielli de Azevedo – UFBA; Márcio Santa Rosa – Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade do RJ; Marcos Helano Montenegro – Adasa DF / ONDAS; Marcos Roberto Vasconcelos – Universidade Estadual de Maringá; Maria Rita Serrano – Caixa Econômica; Michel Yamagishi – Embrapa Agricultura Digital; Paulo do Carmo Martins – Embrapa; Renato Boschi – INCT-PPED; Rodrigo Almeida de Aguiar – BNDES; Rogério Studart – CEBRI; Thadeu Figueiredo Rocha – INCT-PPED e Wilton Itaiguara Gonçalves Mota – Serpro.
No dia dezoito de março do ano dois mil e vinte e cinco, às oito horas, reuniu-se a Comissão de Seleção de Cátedras aprovada no Conselho Diretor do Fórum de Ciência e Cultura-FCC no dia onze de março do ano dois mil e vinte e cinco para avaliar os projetos conforme Edital no 2/2024 CHAMADA PÚBLICA PARA SELEÇÃO DE CANDIDATOS AO PROGRAMA DE CÁTEDRAS PARA O ANO DE 2025.
O Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ anuncia a abertura das inscrições para o Programa de Cátedras 2025. O Programa consiste em um conjunto de atividades acadêmicas coordenadas por um Titular da Cátedra e apoiadas por um pesquisador de pós-doutorado. Cada cátedra selecionada e aprovada homenageia um patrono que simboliza e guia seu polo temático.
O edital prevê a seleção de até 8 (oito) cátedras, os objetivos incluem a organização de redes de pesquisadores de alto nível, em âmbito nacional e internacional, a formulação de disciplinas e eventos abertos ao público, e a interlocução com diversos setores da sociedade. As áreas temáticas contemplam desde transição climática e inteligência artificial até inclusão social, cultura e saúde.
Os candidatos devem ser professoras ou professores titulares há pelo menos cinco anos, com liderança reconhecida em suas áreas de atuação. As propostas devem ser enviadas até 20 de fevereiro de 2025, e precisam apresentar projetos de ensino, pesquisa ou inovação com impacto interdisciplinar.
Anteriores:
Conheça as cátedras do Programa 2020-2024 neste link.
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento – INCT/PPED
Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais – SEST
Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos – MGI
APRESENTAM
O Papel das Empresas Estatais Federais na Promoção do Desenvolvimento Social, Econômico e Tecnológico
O século XXI impõe desafios interconectados que exigem soluções inovadoras e interdisciplinares para um desenvolvimento economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente sustentável. Nesse contexto, o pensamento prospectivo emerge como ferramenta indispensável para orientar decisões de longo prazo em governos, empresas e na sociedade civil. Alinhado a essa visão, o projeto “O Papel das Empresas Estatais Federais na Promoção do Desenvolvimento Social, Econômico e Tecnológico”, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (INCT/PPED) – a convite da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) – organiza o workshop “Visões de Futuro das Empresas Estatais”. O evento, coordenado pelo Professor Renato Boschi, com a vice‐coordenação da Professora Maria Antonieta Leopoldi e colaboração do Professor Ricardo Bielschowsky, contará com a participação de representantes do BNDES, EMBRAPA e PETROBRAS, além de pesquisadores de universidades e instituições parceiras.
O encontro abordará temas que vão da função contemporânea do Estado e o papel do financiamento público à inovação impulsionada pelas estatais, com foco na promoção do desenvolvimento regional, inclusão social e preservação ambiental. Entre os subprojetos exemplificados, destacam-se estudos que analisam as empresas públicas como instrumentos de desenvolvimento inclusivo (enfoque em missões estratégicas), a governança das estatais — ilustrada pelo caso da Embrapa — e os desafios regulatórios e institucionais enfrentados pela Petrobras.
Coordenação do projeto:
Renato Boschi – coordenador, Maria Antonieta Leopoldi – vice‐coordenadora e Ricardo Bielschowsky – colaborador.
Convidados:
Daniel Bregman – BNDES; Eduardo Matos – EMBRAPA; Júlia Fonseca de Siqueira – BNDES; Mário Jorge da Silva – PETROBRAS; Pedro Cavalcante – SEST; Petula Nascimento – Casa Civil da Presidência da República; Renata Nascimento Szczerbacki – PETROBRAS e Renato Boschi – INCT/PPED.
