O que a análise musical pode nos ensinar sobre composição; Estações de trabalho de áudio digital baseadas em clipes (loops); Impacto e limitações na composição?; Como superar algumas dessas limitações; Para que finalidade e como usar a IA neste contexto?
Convidada: Rosana Heringer – doutora em Sociologia (IUPERJ) e professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FE/UFRJ). Coordena o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação Superior (LEPES/UFRJ) e é Research Fellow do Washington Brazil Office (WBO).
Coordenação: Maria Fernanda Elbert IM-UFRJ e Titular da Cátedra Aloísio Teixeira – Universidade do Futuro.
Onde? [Presencial] Salão Nobre do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza CCMN-UFRJ, Cidade Universitária, Ilha do Fundão
A forma site/acervo é um instrumento importante para a preservação de materiais de pesquisas já realizadas e incitar investigações futuras. É também um lugar propício para a elaboração de artefatos de divulgação científica. Na ocasião de apresentar novas coleções no acervo do Memov, convidamos, para trocas de experiências, parceiros de longa data com preocupações de guarda e divulgação das memórias subterrâneas de movimentos sociais e das lutas por direitos humanos.
Debatedores: Alexandre Fortes (CEDIM/UFRRJ); Paulo Fontes (IH/UFRJ); Ricardo Braga Brito (CPDA/UFRRJ); Mediação: José Sergio Leite Lopes (MN/UFRJ)
Organização: José Sergio Leite Lopes, José Carlos Matos Pereira, Luciana Lombardo, Anna Luiza Ramos, Phillip Mazza Guimarães
Onde? [Presencial] Colégio Brasileiro de Altos Estudos – Av. Rui Barbosa, 762
Ao longo de toda a modernidade, as transformações formais e qualitativas da poesia mantiveram um difícil equilíbrio entre assumir os indícios de desencantamento do mundo e arriscar novas formas de reencantamento a partir das aberturas sinalizadas pela desintegração das estruturas tradicionais. A mesa pretende abordar, em diferentes obras poéticas, tal frágil equilíbrio e discutir a atual defesa do encantamento
Coordenação: Godofredo de Oliveira Neto Professor da Faculdade de Letras da UFRJ e Titular da Cátedra Machado de Assis do CBAE-UFRJ
O que é a cidade na perspectiva de crianças e jovens; cidade X favela/comunidade/periferia; relação escola/cidade: territórios educativos; participação social: pesquisar-COM as infâncias; mobilidade
O Futuro das Gerações Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ Cátedra Marielle Franco: Pesquisa, Formação e Intervenção na Infância, Adolescência e Juventude Prof. Titular Lúcia Rabello de Castro
Disciplina Superior, Lato e Stricto Sensu Graduação, Especialização e Pós-Graduação
[Presencial] Instituto de Psicologia da UFRJ, Sala 9, Av. Pasteur 250, Campus da Praia Vermelha, RJ
Por Helena Theodoro – Instituto de Filosofia e Ciências Sociais – IFCS/UFRJ; Titular da Cátedra Maria Firmina dos Reis, Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ.
Onde? [Presencial] Salão Nobre do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais – IFCS/UFRJ, Largo São Francisco de Paula, 1 – Centro, Rio de Janeiro
O evento consiste numa entrevista aberta com Philippe Descola, animada por Andrea Daher, que traduziu, junto com Luiz César de Sá, sua obra Par-delà nature et culture.
O debate gira em torno desta grande obra, em que o antropólogo questiona a “sintaxe” que rege a integração das crenças e suas práticas na organização social das diversas sociedades e propõe uma nova abordagem teórica que permita distribuir as continuidades e descontinuidades entre o homem e seu ambiente, outros humanos e não humanos, uma vez que a distinção supostamente fundamental entre natureza e cultura oferece poucas explicações.
“Para além de natureza e cultura: o título desta obra monumental ecoa sem esforço. As noções de natureza e cultura, expressão de uma realidade universal a serviço da delimitação de diferentes domínios na estrutura das coisas, são, sem dúvida, o seu ponto central. Multiplicadas em diversas “visões de mundo”, elas dificilmente podem dar conta das continuidades e descontinuidades, mais ou menos visíveis, entre humanos e não humanos e das possibilidades de agência entre eles. É no para além, portanto, que Philippe Descola concentra o vigor da sua proposta, renovando a vocação da antropologia. Como na máxima nietzschiana, que projeta a reflexão para além dos valores que fundam a moral, é nessa condição que o binômio natureza e cultura se deixa desmobilizar, neste livro, por inferências fundamentalmente ontológicas sobre os tipos de existentes e seus modos de relação, em mundos fundamentalmente compostos. O fundamental está para além.”
Andrea Daher
A obra, reconhecida como um monumento da antropologia francesa contemporânea, deu origem a muitas discussões e homenagens, além de ter sido traduzida para vários idiomas, lançada agora em português. Após o debate haverá uma sessão de autógrafos do livro, Para além de natureza e cultura, editado pela Eduff, assim como de seu livro mais recente, As formas do visível, editado pela Editora 34, ambos em 2023.