Ciclo de Debates com Maurizio Lazzarato

  

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Nos dias 23 e 24 de outubro, o sociólogo e filósofo italiano Maurizio Lazzarato esteve presente em ciclo de debates organizado pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos em parceria com o PPGSA-UFRJ, o Departamento de Sociologia e Metodologia da UFF e o PPGS-UFF. As sessões trataram das questões do desmonte do Estado de Bem-Estar Social e da relação entre governança e dívida pública.

 

No CBAE foi realizada a atividade “Atualidade do neoliberalismo e o desmonte do Estado de bem-estar social” no dia 24, com a presença das professoras Lena Lavinas e Tatiana Roque como debatedoras. A outra atividade do ciclo aconteceu no dia 23, no ICHF/UFF e teve como tema “Governar pela Dívida ou a Fábrica do Homem Endividado”.

 

Lazzaroto é pesquisador da CNRS – Universidade Paris I e membro da Escola Internacional de Filosofia. Também é fundador e integrante do conselho editorial da revista Multitudes. Sua contribuição se concentra na ontologia do trabalho e nas temáticas capitalismo cognitivo, trabalho imaterial e movimentos pós-socialistas. É autor do livro “Signos, Máquinas, Subjetividades”.

 

Lavinas é doutora em Economia pela Universidade de Paris e professora do Instituto de Economia da UFRJ. Roque possui doutorado em História das Ciências e da Técnica e Epistemologia e é professora do Programa de Pós-Graduação em Filosofia.

 

 

Lançamento do livro “Comum”, com Christian Laval e Pierre Dardot

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No dia 06 de outubro, o CBAE recebeu o sociólogo Christian Laval e o filósofo Pierre Dardot para o lançamento do livro “Comum: ensaio sobre a revolução no século XXI”. O evento integrou o ciclo de debates “Impasses e alternativas do presente”, organizado pelo Departamento de Sociologia e Metodologia em Ciências Sociais da Universidade Federal Fluminense (UFF), com o Programa de Sociologia e Antropologia do IFCS (PPGSA/UFRJ), junto com a Associação dos Docentes da UFRJ (Adufrj – SSind) e o CBAE. Os encontros aconteceram entre os dias 06 e 09.

Christian Laval e Pierre Dardot são professores da universidade Paris-Ouest Nanterre-La Défense. Esta é a terceira obra que resulta da parceria entre os dois, precedida pelos livros “A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal” e  “Marx, prénom: Karl”.

Neste dia 6, chamamos Julianna Malerba, assessora nacional da FASE (Federação dos Órgãos para Assistência Social e Educacional), socióloga especializada em planejamento regional, para intervir como debatedora que conhece de perto experiências concretas do Comum, comunidades concretas mobilizadas contra os efeitos da mineração sobre as populações locais e o meio ambiente.  

Essa foi a segunda passagem de Christian Laval pelo CBAE, que realizou a palestra “” em abril de 2016 como parte do ciclo  “Novas questões sociais, trabalhadores urbanos, trabalhadores rurais: história e perspectivas”. Na conversa, o francês abordou os conceitos de comum, comunidade e neoliberalismo.

 

 

O custo da oportunidade: Reflexões sobre a luta pelo acesso ao ensino

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Em parceria  com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos realizou no dia 22 de agosto uma atividade com o objetivo de apresentar os resultados parciais da pesquisa “O Custo da Oportunidade”, feita conjuntamente por docentes, discentes e técnicos da UFRRJ e da Duke University. Este evento, que vai reunir os pesquisadores Alexandre Fortes, John French e Stephanie Reist, se segue a outro, organizado pelo CBAE em setembro do ano passado, intitulado “Avanços e desafios na expansão do ensino superior: reflexões a partir do caso da Baixada Fluminense (2016)” (ver link: https://goo.gl/iatiK4).

 

A atividade incluiu a projeção do vídeo que possui o mesmo título do projeto, além de apresentações orais e debate. O evento também é vinculado às iniciativas do Fórum Rio em defesa das universidades públicas e dos investimentos em Ciência e Tecnologia no país. 

 

Atualmente pró-reitor de pós-graduação e pesquisa da UFRRJ, Alexandre Fortes é doutor em História pela UNICAMP. Sua área de pesquisa abrange a história do trabalho, história da esquerda e movimentos sociais na América Latina. Também integra a Red Latinoamericana de Historia Global.

 

Brasilianista, John French é doutor em história do Brasil pela Universidade Yale e professor de História na Universidade Duke. Tem interesse por temas relacionados à classe trabalhadora, escravidão, legislação, política, economia e cultura popular na América Latina. É autor dos livros “O ABC dos operários: conflitos e alianças de classe em São Paulo (1900-1950)” e “Afogados em Leis: a CLT e a cultura política dos trabalhadores brasileiros” e, desde 2005, trabalha em uma biografia do ex-presidente Lula.

 

Já Stephanie Reist é estudante de doutorado em Estudos Latino-Americanos na Universidade Duke, onde pesquisa a ocupação urbana no Brasil e na Colômbia. Trabalhou no Projeto Raízes Locais, um projeto comunitário gerido pela Associação Terra dos Homens, em Duque de Caxias, analisando a dinâmica centro-periferia, pertencimento, cidadania e direitos sobre a terra.

 


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Ciclo EPSMS | Quatro décadas de registro audiovisual dos conflitos

 

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Para fechar o ciclo “Estado, políticas sociais, movimentos sociais; história e atualidade”, José Roberto Novaes voltou ao Colégio Brasileiro de Altos Estudos na palestra “Quatro décadas de registro audiovisual dos conflitos sociais no campo”. O evento aconteceu no dia 26 de Junho.

 

Formado em Agronomia na USP, José Roberto Novaes concluiu diversas especializações até  se tornar doutor em Ciência Econômica pela Unicamp, em 1993. Desde então, participou de mais de vinte produções audiovisuais, entre elas “Os Rurais da CUT” (1992), exibido no CBAE em sua última visita. Seus filmes abordam temas relacionados a movimentos de trabalhadores rurais e o resgate de sua memória.

 

No Instituto de Economia, coordena o projeto “Educação através de imagens”, que faz adaptações de pesquisas acadêmicas para documentários, distribuídos pela Editora UFRJ. Entre os temas abordados estão saúde coletiva, condições de trabalho no agronegócio e trabalho infantil. Já dentre os filmes destacam-se “Guariba, a memória em nossas mãos”, “Migrantes” e “Linha de Corte”.

 

O ciclo aconteceu no primeiro semestre de 2017 e foi iniciativa dos professores José Sergio Leite Lopes e Beatriz Heredia, diretor e vice-diretora do CBAE, respectivamente.

 

 

 

Ciclo EPSMS | Associatividade das torcidas organizadas e políticas

 

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No dia 23 de junho, o CBAE recebeu a antropóloga Rosana da Câmara Teixeira para a palestra “Associatividade das torcidas organizadas e políticas sociais”. O evento fez parte do ciclo “Estado, políticas sociais, movimentos sociais; história e atualidade”.

 

Rosana da Câmara Teixeira é doutora pelo Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia, além do pós-doutorado em Antropologia Social, ambos pela UFRJ. Para a conclusão do mestrado, em 1998, Teixeira desenvolveu trabalho sobre as torcidas jovens dos grandes times cariocas, em que aborda a atuação dos grupos tanto em estádios quanto fora. Premiada pela Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, a dissertação resultou no livro “Os perigos da paixão – Visitando jovens torcidas cariocas”, publicado em 2002 pela editora Annablume. Em 2016, organizou a obra “A voz da arquibancada”, que reúne depoimentos de representantes da Federação das Torcidas Organizadas do RJ e, atualmente, é pesquisadora do Laboratório de Educação e Patrimônio Cultural (Laboep-UFF) e do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Esporte e Sociedade (NEPESS-UFF).

 

O ciclo aconteceu no primeiro semestre de 2017 e foi iniciativa dos professores José Sergio Leite Lopes e Beatriz Heredia, diretor e vice-diretora do CBAE, respectivamente.

 

 

 

Ciclo EPSMS | As gerações operárias: ser metalúrgico no ABC paulista

 

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Como parte do ciclo “Estado, políticas sociais, movimentos sociais; história e atualidade”, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos recebeu a professora de sociologia Kimi Tomizaki para a palestra “As gerações operárias: ser metalúrgico no ABC paulista”. O evento aconteceu no dia 16 de junho de 2017.

 

Integrante do Departamento de Filosofia e Ciências da Educação (EDF) e do Programa de pós-graduação em Educação da USP, Kimi Tomizaki abordará no evento a temática que explorou também em sua tese de doutorado: rupturas e continuidades nas relações intergeracionais da classe trabalhadora. Transmissão e assimilação de percepções e comportamentos em processos intergeracionais e compreensão de processos de socialização política são as linha de pesquisa que Tomizaki segue, ainda hoje, e que se aproximam também de sua tese.

 

O ciclo aconteceu no primeiro semestre de 2017 e foi iniciativa dos professores José Sergio Leite Lopes (PPGAS-MN) e Beatriz Heredia (PPGSA), diretor e vice-diretora do CBAE.

 

 

Ciclo EPSMS | Militância, política e assessoria: o compromisso com as

 

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Os pesquisadores José Ricardo Ramalho e Neide Esterci vão participar de palestra no Colégio Brasileiro de Altos Estudos no dia 09 de junho. A atividade “Militância, política e assessoria: o compromisso com as classes populares” leva o nome do livro lançado por eles em abril sobre o processo de resistência à ditadura empresarial-militar brasileira e faz parte do ciclo “Estado, políticas sociais, movimentos sociais; história e atualidade”.

 

A obra reúne 12 relatos de militantes e assessores que constituíram um núcleo de resistência ao regime pós-1964, atuando junto às classes populares. Eles tratam, principalmente, de vivências que aconteceram entre as décadas de 1960 e 1980, até quando foi realizada, em 1989, a primeira eleição presidencial direta depois do período autoritário.

 

Doutor em Ciência Política pela USP e professor de Sociologia da UFRJ, José Ricardo Ramalho é especialista no campo do trabalho e relações de poder. Desde 2010 coordena o projeto de pesquisa “Trabalho, distritos industriais e novas estratégias de desenvolvimento”. Antropóloga, Neide Esterci também é doutora em Ciência Política pela USP e atua no Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) da UFRJ. Referência em estudos antropológicos rurais e ambientais, integra o Conselho Diretor do Instituto Socioambiental (ISA).

O ciclo aconteceu no primeiro semestre de 2017 e foi iniciativa dos professores José Sergio Leite Lopes e Beatriz Heredia, diretor e vice-diretora do CBAE, respectivamente.

 

 

Ciclo EPSMS | As igrejas neopentecostais e a política

 

2017.06.02 As igrejas neopentecostais e a politica 1

 

A ameaça da transformação do Estado em extensão de igreja está cada dia mais concreta. Para discutir o assunto, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos convidou Renata Menezes (MN-UFRJ) e Christina Vital (UFF) para palestra sobre a ascensão do neopentecostalismo e sua atuação na esfera política. O evento aconteceu no dia 02 de junho de 2017.

 

Como professora associada, Renata Menezes atua no Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da UFRJ. Desde os anos 1990, Menezes pesquisa sobre a relação entre religião católica e sociedade, incluindo suas teses de mestrado (Devoção, Diversão e Poder: um estudo antropológico sobre a Festa da Penha) e doutorado (A dinâmica do Sagrado). Menezes também faz parte do Núcleo de Antropologia Política e é editora da Revista Mana.

 

Seguindo a linha de pesquisa “Religião e movimentos sociais em perspectiva”, Christina Vital tornou-se doutora em Ciências Sociais pela UERJ. Hoje, a professora do Programa de pós-graduação em Cultura e Territorialidades da UFF estuda a atuação política dos neopentecostais. Ela defende que representantes da IURD almejam o cargo da Presidência da República para limitar ações estatais voltados às minorias, impondo seus ideais conservadores e neoliberais.

 

Em 2016, Vital co-organizou o livro “Religião e conflito”, que aborda a contradição nos conflitos  – internos e externos – em que se envolvem instituições que pregam a paz.

 

O ciclo foi iniciativa dos professores José Sergio Leite Lopes e Beatriz Heredia, diretor e vice-diretora do CBAE, respectivamente.

 

 

 

Ciclo EPSMS | Os Trabalhadores no tribunal; justiça do trabalho e

 

2017.05.26 Trabalhadores nos tribunais 1 EDIT

Em meio a um período de debate sobre a reforma trabalhista, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos recebeu o historiador Fernando Teixeira da Silva para falar sobre a justiça do trabalho e o conflito social. “Os Trabalhadores no tribunal; justiça do trabalho e conflito social” aconteceu no dia 26 de maio e fez parte do ciclo “Estado, políticas sociais, movimentos sociais; história e atualidade”.

 

Teixeira da Silva é professor de História da UNICAMP e pesquisador sobre a justiça do trabalho. Recentemente lançou o livro “Trabalhadores no Tribunal. Conflitos e Justiça do Trabalho em São Paulo no Contexto do Golpe de 1964” pela Alameda Editorial. A publicação trata da atuação do TRT-SP diante das demandas de trabalhadores urbanos e rurais, sobretudo durante o fim do governo de João Goulart.

 

A debatedora foi a antropóloga Elina Pessanha. Além da ampla experiência de estudo no campo de trabalho e resistência operária, Pessanha dirige o Arquivo de Memória Operário do Rio de Janeiro da UFRJ.

 

O ciclo foi iniciativa dos professores José Sergio Leite Lopes e Beatriz Heredia, diretor e vice-diretora do CBAE, respectivamente.

 

 

 

2017.05.26

Ciclo EPSMS | A estrangeirização da terra no Brasil

 

 2017.05.19 A estrangeirizacao da terra no Brasil

 

O mercado territorial foi tema de atividade do Colégio Brasileiro de Altos Estudos no dia 19 de maio. “A estrangeirização da terra no Brasil” fez parte do ciclo “Estado, políticas sociais, movimentos sociais; história e atualidade” e contou com a presença do sociólogo Sérgio Pereira Leite (CPDS/UFRRJ).

 

Coordenador do Observatório de Políticas Públicas para a Agricultura, Pereira Leite tem dedicado seus estudos à crescente demanda mundial por terras. O pós-doutor pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS) é professor do Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA/UFRRJ). Em 2012, foi eleito membro da Academia de Agricultura da França.

 

O ciclo foi iniciativa dos professores José Sergio Leite Lopes e Beatriz Heredia, diretor e vice-diretora do CBAE, respectivamente.