The China-Latin America 2024 Youth Challenge to Alleviate Poverty

[ Cross-country final rounds – August 15-17 ]

The China-Latin America 2024 Youth Challenge to Alleviate Poverty is a transnational educational competition aimed at encouraging young people to think  about and confront global challenges, particularly the issue of poverty reduction. Co-organized by Tsinghua University, Pontificia Universidad Católica de Chile, and Universidade Federal do Rio de Janeiro, the event is divided into two stages: the preliminary rounds in China, Brazil, and Chile, and the cross-country final rounds, which will be held from August 15th to 17th in Brazil.

Participants are required to use their professional knowledge and intercultural communication skills, along with the toolkits provided by the competition, to identify poverty phenomena, discuss poverty reduction strategies, and consider the involvement of various stakeholders such as governments and businesses. By holding the event over multiple years, the competition aims to accumulate outstanding cases, promote international exchange and reference of poverty reduction experiences, and invites businesses and governments to contribute together to the cause of poverty reduction.

Schedule:

  • First Day(15th,August)
    • Morning:Opening ceremony & Ice breaking
    • Afternoon: Seminar

  • Second Day(16th,August)
    • Morning: Mentoring
    • Afternoon:Visiting company and learn on site

  • Third Day(17th,August)
    • Morning:Students modify and optimize their projects
    • Afternoon:Final competition & Award ceremony

Venue:

Colégio Brasileiro de Altos Estudos, 762 Rui Barbosa Avenue, Flamengo – Rio de Janeiro.


Competição Estudantil de Projetos para a Redução da Pobreza, América Latina e China 2024

[Rodadas finais e cerimônia de premiação – 15 a 17 de agosto]

A Competição Estudantil China-América Latina 2024 para a Redução da Pobreza é uma competição educacional transnacional que visa encorajar os jovens a refletirem sobre e enfrentarem os desafios globais, particularmente a questão da redução da pobreza. Coorganizado pela Universidade Tsinghua, Pontifícia Universidade Católica do Chile e Universidade Federal do Rio de Janeiro, o evento é dividido em duas etapas: as rodadas preliminares na China, Brasil e Chile, e as rodadas finais internacionais, que serão realizadas de 15 a 17 de agosto no Brasil.

Os participantes devem usar seus conhecimentos profissionais e habilidades de comunicação intercultural, juntamente com as ferramentas fornecidas pela competição, para identificar fenômenos de pobreza, discutir estratégias de redução da pobreza e considerar o envolvimento de vários stakeholders, como governos e empresas. Ao realizar o evento ao longo de vários anos, a competição visa acumular casos excepcionais, promover a troca internacional e a referência de experiências de redução da pobreza, além de convidar empresas e governos a contribuírem conjuntamente para a causa da redução da pobreza.

Cronograma:

  • Primeiro Dia (15 de agosto)
    • Manhã: Cerimônia de abertura e quebra-gelo
    • Tarde: Seminário

  • Segundo Dia (16 de agosto)
    • Manhã: Mentoria
    • Tarde: Visita a empresa e aprendizado in loco

  • Terceiro Dia (17 de agosto)
    • Manhã: Alunos modificam e otimizam seus projetos
    • Tarde: Competição final e cerimônia de premiação

Local:

Colégio Brasileiro de Altos Estudos, Avenida Rui Barbosa, 762, Flamengo – Rio de Janeiro.

Conferência “Inteligência Artificial, Direitos Humanos e Saúde Mental: Dois Modelos de Inteligência Artificial Geral”

9 SET – SEG – 10H

Conferencista:

Carlos Montemayor, Professor da San Francisco State University, na Califórnia, especialista em Inteligência Artificial, Filosofia, Cognição, Psicologia, Consciência, Direitos Humanos, Autonomia. Autor de “The Prospect of a Humanitarian Artificial Intelligence: Agency and Value Alignment”

Debatedora:

Letícia Galluzzi, Professora – Programa de Pós-Graduação em História das Ciências, das Técnicas e Epistemologia/UFRJ. Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais (NCE)-UFRJ

Apresentação:

Existem dois paradigmas fundamentais da Inteligência Artificial: o simbólico e o de redes neurais. Neste workshop, o Professor Carlos Montemayor argumentará que o melhor modo de interpretar todos os modelos de Inteligência Artificial derivados desses paradigmas, especialmente a noção de Inteligência Artificial Geral (IAG), é através de uma teoria das necessidades cognitivas. Isso nos permite abordar temas que os modelos atuais, de forma independente, não conseguem, mas que devem fazer parte da IAG: a importância da corporeidade, da biologia e do meio ambiente em nossa cognição e agência; a estrutura hierárquica de nossas necessidades cognitivas como guias para a solução de problemas informativos; a diferença entre aspectos epistêmicos, morais e estéticos; e a relação entre cognição e dignidade humana. Por fim, o Professor Montemayor concluirá com algumas reflexões sobre o espaço lógico que ocupam, a importância de articular uma noção de IAG e a necessidade de que este conhecimento esteja ligado à liberdade e à autonomia.

*Evento ministrado em espanhol.

Local:

Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ, Av. Rui Barbosa, 762 – Flamengo, Rio de Janeiro

Transmissão:

Canal do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ no YouTube

Inauguração da Cátedra Patrícia Acioli

12 AGO – SEG – 19H

O Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ inaugura a Cátedra Patrícia Acioli em homenagem à sua memória.

Em 2011, aos 47 anos, Patrícia Acioli pagou com a própria vida a ousadia de honrar sua função, enfrentando a violência policial e o poder tirânico das milícias. Manter vivo seu legado ilumina a urgência de construirmos diálogos sem fronteiras sobre caminhos para mudanças.

A Cátedra é um espaço de pesquisa interdisciplinar sobre ética, justiça e segurança pública. Coordenada por Luiz Eduardo Soares, em parceria com Eliana Sousa Silva, Miriam Krenzinger e Leonardo Melo, se insere no CBAE/UFRJ, dirigido por Ana Celia Castro.

Na cerimônia de abertura será exibido o documentário “JUÍZA DO POVO” de Humberto Nascimento, seguido por pronunciamentos de familiares da homenageada, autoridades e representantes da sociedade.

Acompanhe a Cátedra Patrícia Acioli: www.catedrapatriciaacioli.org

Assista ao trailer do documentário Patrícia Acioli – Juíza do Povo de Humberto Nascimento

O assassinato da juíza Patrícia Acioli, em 2011, chocou o país, afrontou a democracia e a independência do Poder Judiciário e colocou na prisão os 11 assassinos, todos policiais militares de São Gonçalo, cidade onde ela era juíza criminal, na região Metropolitana do Rio de Janeiro.

O documentário, dirigido por Humberto Nascimento, resgata personagens e memórias, traz imagens e histórias inéditas sobre a magistrada morta em frente à sua casa, em Piratininga, Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

E a obra levanta ainda uma reflexão: o que mudou na política de segurança pública mais de uma década após o crime?

O longa tem música de Arnaldo Antunes ‘O Real Resiste”

Trailer do documentário Patrícia Acioli – Juíza do Povo de Humberto Nascimento

Contamos com sua presença.

Local:

Estação Net Rio, Rua Voluntários da Pátria, 35 – Botafogo, Rio de Janeiro – RJ.

Governança e Sustentabilidade – disciplina compartilhada a distância

15 – AGO – QUI – 16H30

O Fórum Brasileiro de Estudos Avançados – FOBREAV, visa ser um espaço de ação e reflexão crítica criativa sobre os desafios estratégicos na implementação de estudos e pesquisas prospectivas de caráter interdisciplinar.

“A iniciativa de organizar um conjunto de disciplinas de forma compartilhada abre caminho para tornar acessível para alunos de distintas regiões o tratamento de temas de interesse comum e potencializar a divulgação do conhecimento e interações na pesquisa e extensão.”Sobre a oferta de disciplinas FOBREAV,
Estevam Barbosa Las Casas, Diretor do Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares da UFMG


Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ apresenta:

Governança e Sustentabilidade

Professora: Estela Neves, 30 horas/2 créditos

Início dia 15 de agosto, às quintas-feiras das 16:30  às 19:30h 

A defesa do meio ambiente é uma responsabilidade explicitamente atribuída aos entes estatais nas décadas de 1970 e 1980 no contexto de transformações significativas do Estado. Hoje em dia, a política ambiental é uma das áreas políticas mais controversas e desafiadoras a nível nacional e global. 

Compreender o papel do Estado e de outros atores críticos na defesa ambiental é essencial para a concepção, implementação e avaliação de programas e projetos ambientais. A capacidade de analisar a política ambiental baseia-se no conhecimento dos seus fundamentos filosóficos, das suas especificidades como política pública, dos limites institucionais, dos métodos e das ferramentas políticas. A governança ambiental e a sustentabilidade são um campo interdisciplinar. 

A compreensão das questões ambientais e das soluções políticas depende do conhecimento integrado de várias disciplinas, particularmente sociologia, economia, antropologia, ciência política e ciências ambientais. 

O curso tem uma abordagem interdisciplinar, partindo da disciplina de políticas públicas. Este conjunto de estudos informa a compreensão do ciclo político, das coalizões e das características do campo ambiental.

Bibliografia:

ANTUNES, P.B. Federalismo e competências ambientais no Brasil. Rio de Janeiro, 2ª.ed. Atlas, 2015

BAUER, M. W.; BECKER, S. Democratic backsliding, populism and public administration.

Perspectives on Public Management and Governance, 2020, p 19-31

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acessada em: 10/01/2022

CAPELARI, M. G. M. et al. Mudança em larga escala da política ambiental: análise da realidade brasileira. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 54, n. 6, p. 1691-1710, nov./dez.2020.

DOBSON, A. Representative democracy and the environment. In: LAFFERTY, W.;

MEADOWCROFT, J. Democracy and the environment: problems and prospects. Cheltenham; Lyme: Edward Elgar, 1996. p. 123-139.

KNILL, C.; SCHULZE, K.; TOSUN, J. Measuring environmental policy change: conceptual

alternatives and research implications. Reihe Politikwissenschaft, Political Science Series. 125, Wien: Institut fur Höhere Studien, oct. 2011.

LAFFERTY, W.; MEADOWCROFT, J. Democracy and the environment: problems and prospects. Cheltenham; Lyme: Edward Elgar, 1996. p. 123-139.

MACHADO, P. A. L. Direito ambiental brasileiro. 20. ed. São Paulo: JusPODIVM, 2022

MEADOWCROFT, J. Greening the State. In: STEINBERG, P. F.; VANDERVEER, S. D. (Ed.).

Comparative environmental politics – theory, practice and prospects. Cambridge: The MIT Press, 2012. p. 63-88.

MOURA, A. M. M. (org). Governança ambiental no Brasil: Instituições, atores e políticas

públicas. Brasília: IPEA, 2016

PAEHLKE, R. & Torgerson, D. (ed.). Managing Leviathan: environmental politics and the

Administrative State. 2nd. Edition revised. NY: Broadview Press, 2005.

NEVES, E. M. S. C. Environmental governance in Brazil: the local government’s perspective.

Revista de Economia Contemporânea, Rio de Janeiro, v. 20, n. 3, p. 492-516, set./dez. 2016.

SOUZA, C. Federalismo, desenho constitucional e instituições federativas no Brasil pos-1988. Revista de Sociologia e Política, 24, junho 2005, p. 105-121.

VIG, N.; KRAFT, M. Environmental policy – new directions for the Twenty-First Century. 10. ed. Sage Publications: California, 2019.


FOBREAV

O Fórum Brasileiro de Estudos Avançados (FOBREAV) é um espaço de reflexão crítica e criativa sobre os desafios estratégicos na implementação de estudos prospectivos interdisciplinares. Sua proposta é desenvolver iniciativas que integrem universidades, governo, empresas e organizações sociais, promovendo redes de produção de conhecimento inter e transdisciplinares com responsabilidade pública. O FOBREAV busca mundializar a Universidade brasileira, fortalecer a rede de Institutos Avançados e considera a transversalidade essencial para a ciência, cultura e tecnologia, contribuindo para o desenvolvimento científico, socioeconômico e cultural do país, além de refletir sobre políticas públicas estratégicas para o futuro da Universidade e da Sociedade.

Conheça os Instutos de Estudos Avançados!

Programa Global Hybrid Classroom – inscrições abertas para alunos da UFRJ

[ ATÉ 20 AGO ]

Já estão abertas as inscrições para alunos da UFRJ nas disciplinas do segundo semestre ofertadas pela Universidade de Tsinghua no âmbito do Programa Global Hybrid Classroom.

O Programa Global Hybrid Classroom visa conectar estudantes e professores de diferentes países, proporcionando uma experiência de aprendizado intercultural e expandindo os horizontes educacionais através do compartilhamento de disciplinas de graduação e pós-graduação entre instituições.

Iniciativa da Universidade de Tsinghua que conta com a parceria da UFRJ, através do Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), e diversas outras universidades pelo mundo.

Confira a lista dos 28 cursos oferecidos pelo Programa Global Hybrid Classroom no 2º semestre de 2024, com início em 9 de setembro.

Confira a lista de cursos:

Big Data and Machine Intelligence
Biochemistry II
China Studies: Industry, Society and Culture
China’s Perspective on Global Development Initiative
Corporate Valuation
Empirical Finance
Engineering Thermodynamics
Environmental and Resource Economics
Epidemiology: from concepts to application
Ethics in the Era of Globalization
Financial Data Analysis and Application
Financial Institutions
Frontiers of Astrophysics
Fundamentals of Automotive Crash Safety
Heath behaviors and health education
International Economics
Labor Economics
Logic, Computation and Games
Logic, Language and Philosophy Course
Material Flow Analysis and Its Applications
Microscale flow in porous media and multiscale modeling
Modern Chinese Architecture and Urbanism: Building Types and Aesthetic Styles in the Global Context
Nutrition for Health
Performance Evaluation and Optimization for Complex Systems
Public Finance
Reshaping Corporate Governance
Solar Energy Utilisation
Theory and Methods for Statistical Inference

Faça o download da lista e informações completas dos cursos ofertados pela Universidade de Tsinghua no Programa GHC este semestre

Confira o passo a passo para o seu registro

Universidade Tsinghua

A Universidade Tsinghua está situada ao redor do jardim Tsinghua, originalmente um jardim imperial da dinastia Qing, nos subúrbios do noroeste de Pequim. A Universidade foi instituída em 1911, originalmente com o nome de Tsinghua Xuetang, como uma escola preparatória para estudantes que seriam enviados pelo governo para estudar nos Estados Unidos. Hoje, é uma das principais universidades nacionais da China, abrangendo disciplinas de ciências, engenharia, administração, humanidades e ciências sociais, direito, artes e design, bem como ciências médicas.

Capitalismo, Democracia e Economia Política do Desenvolvimento

21 AGO – QUA – 16H

Professores: Renato Raul Boschi e Arnaldo Provasi Lanzara – 45 horas/ 3 créditos

A partir de 21 de agosto, às quartas-feiras, das 16h às 19h – Formato Presencial

Disciplina UFRJ CBA 807 – turma 1950

Entre fins dos anos 1980 e o ápice da crise hipotecária de 2008, o tom triunfalista dos regimes produtivos liberais enfatizava o fim da concorrência entre regimes políticos e o esgotamento de agendas alternativas de desenvolvimento. A monocultura institucional vendida pela literatura ortodoxa não autorizava criatividade nos arranjos institucionais e nas políticas macroeconômicas, condenando infratores, sejam eles intelectuais ou nações, como apóstatas. Os desdobramentos da crise de 2008 abriram espaço para novos horizontes no debate da economia política do desenvolvimento, introduzindo contornos novos e inesperados. Nesse sentido, o objetivo deste curso é discutir a economia política do desenvolvimento no contexto das transformações do capitalismo contemporâneo. Para tanto, a disciplina propõe analisar as relações entre Estado, capitalismo e democracia sob o prisma das mudanças que alteraram radicalmente suas formas de organização nas últimas décadas. A primeira parte da disciplina destaca a centralidade das instituições políticas para o desenvolvimento econômico, enfatizando o papel das capacidades estatais e dos processos de democratização nas trajetórias de desenvolvimento que conformaram diferentes tipos de capitalismo. A segunda parte discute a globalização financeira, os processos de liberalização e as transformações tecnológicas como fenômenos que trouxeram substanciais desafios ao “capitalismo organizado”, destacando a gestação de uma perigosa conjunção entre medidas decisionistas de austeridade, crescimento das desigualdades, oligarquização do poder e táticas populistas autoritárias. Quatro eixos se destacam: regressividade distributiva e a crise de legitimidade do modelo de crescimento econômico neoliberal; consolidação eleitoral de forças partidárias de direita radical; emergência das plataformas digitais e sua regulação sobre os regimes produtivos e a sociabilidade democrática; reformas orientadas ao mercado no Brasil, desconstrução das capacidades estatais e desdemocratização.

Onde? 

Colégio Brasileiro de Altos Estudos, Av. Rui Barbosa, 762, Rio de Janeiro

Dúvidas?

Entre em contato: cbae@forum.ufrj.br

*Este curso faz parte da grade de disciplinas do Programa Futuros!
Catálogo dos eixos formativos, respectivas disciplinas, professores responsáveis, ementas e bibliografias – atualizado em 19/01/24

Futuros do Trabalho

20 AGO – TER – 9H

Professor: Yuri Lima, UFRJ – 30 horas/ 2 créditos

Terças-feiras de 9h às 12h (20/08, 27/08, 24/09, 1/10, 8/10 e 15/10) – Presencial

As revoluções industriais foram marcos históricos que redefiniram as relações de trabalho e o desenvolvimento socioeconômico. Desde a primeira revolução industrial, caracterizada pela invenção da máquina a vapor, até a automação em larga escala da terceira revolução, essas transformações impactaram significativamente a forma como produzimos e consumimos. Em cada revolução, novos setores emergiram enquanto outros declinaram, refletindo a dinâmica em constante mudança do trabalho, da economia e, de forma mais ampla, da sociedade.

Atualmente, estamos na 4ª Revolução Industrial, uma era marcada pela fusão de tecnologias físicas, digitais e biológicas. O surgimento e aprimoramento de tecnologias como big data, Internet das Coisas (IoT) e inteligência artificial (IA) estão moldando um novo cenário para o mundo do trabalho. A proliferação dessas tecnologias tem o potencial tanto de criar quanto de eliminar empregos e, certamente, já está modificando os empregos existentes. Tudo isso ocorre numa velocidade sem precedentes. Basta olhar um exemplo da IA Generativa: em novembro de 2022, o ChatGPT foi liberado para uso atingindo 100 milhões de usuários em 2 semanas e, desde então, a versão do modelo que serve de base para a tecnologia já passou do GPT-3 pro 3.5 e depois pro 4 que atualmente consegue interpretar e gerar imagens, fazer buscas na internet e analisar, escrever e testar códigos em poucos segundos.

Diante desse cenário, olhar para o futuro não é apenas uma questão de especulação, mas também uma necessidade estratégica. Utilizar metodologias de prospecção e avaliação tecnológica pode fornecer um roteiro para entender os cenários futuros e seus impactos possíveis no mundo do trabalho. Assim, entender o futuro do trabalho se torna fundamental para preparar indivíduos e organizações para as incertezas que os próximos anos reservam.

O conteúdo do curso será trabalhado de maneira dinâmica e interativa com a preocupação de que seja relevante para a prática profissional da turma. Cada aula será estruturada em blocos de conteúdo teórico, seguido de atividades práticas ou oficinas para consolidação do aprendizado. A metodologia de ensino envolverá a aplicação de metodologias de pesquisa sobre o futuro combinadas com design thinking e utilização das tecnologias de Inteligência Artificial aplicada que estiverem mais modernas no momento do curso. Teremos uma preocupação no curso de entendermos as tecnologias, sendo que possível aplicando-as, antes de refletirmos sobre seus futuros e possíveis impactos.

Bibliografia

Bibliografia apenas indicativa de materiais a serem trabalhados. Dada a constante e rápida mudança do tema do curso, a bibliografia a ser utilizada será apresentada na primeira aula e poderá ser complementada ao longo do curso conforme necessidade.

BARBOSA, Carlos Eduardo et al. Future of work in 2050: thinking beyond the COVID-19 pandemic. European Journal of Futures Research, v. 10, n. 1, p. 1-19, 2022.

ELONDOU, Tyna et al. Gpts are gpts: An early look at the labor market impact potential of large language models. ArXiv.org, 2023.

GMYREK, Pawel et al. Generative AI and Jobs: A global analysis of potential effects on job quantity and quality. International Labour Organization working papers, 2023

LIMA, Yuri et al. Exploring the future impact of automation in Brazil. Employee Relations: The International Journal, v. 43, n. 5, p. 1052-1066, 2021.

MCKINSEY. The economic potential of generative AI

PROJETO MILLENNIUM. Trabalho-Tecnologia 2050. 2022

SCHWAB, Klaus. A Quarta Revolução Industrial. 2018

WORLD ECONOMIC FORUM. The Future of Jobs Report 2023. 2023.

Onde? 

Colégio Brasileiro de Altos Estudos, Av. Rui Barbosa, 762, Rio de Janeiro

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*Este curso faz parte da grade de disciplinas do Programa Futuros!
Catálogo dos eixos formativos, respectivas disciplinas, professores responsáveis, ementas e bibliografias – atualizado em 19/01/24

Governança e Sustentabilidade

22 – AGO – QUI – 16H30

Professora: Estela Neves, 30 horas/2 créditos

Início dia 22 de agosto, às quintas-feiras das 16:30  às 19:30h – Formato Presencial

Disciplina UFRJ CBA 820 – turma 2679

A defesa do meio ambiente é uma responsabilidade explicitamente atribuída aos entes estatais nas décadas de 1970 e 1980 no contexto de transformações significativas do Estado. Hoje em dia, a política ambiental é uma das áreas políticas mais controversas e desafiadoras a nível nacional e global. 

Compreender o papel do Estado e de outros atores críticos na defesa ambiental é essencial para a concepção, implementação e avaliação de programas e projetos ambientais. A capacidade de analisar a política ambiental baseia-se no conhecimento dos seus fundamentos filosóficos, das suas especificidades como política pública, dos limites institucionais, dos métodos e das ferramentas políticas. A governança ambiental e a sustentabilidade são um campo interdisciplinar. 

A compreensão das questões ambientais e das soluções políticas depende do conhecimento integrado de várias disciplinas, particularmente sociologia, economia, antropologia, ciência política e ciências ambientais. 

O curso tem uma abordagem interdisciplinar, partindo da disciplina de políticas públicas. Este conjunto de estudos informa a compreensão do ciclo político, das coalizões e das características do campo ambiental.

Bibliografia:

ANTUNES, P.B. Federalismo e competências ambientais no Brasil. Rio de Janeiro, 2ª.ed. Atlas, 2015

BAUER, M. W.; BECKER, S. Democratic backsliding, populism and public administration.

Perspectives on Public Management and Governance, 2020, p 19-31

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acessada em: 10/01/2022

CAPELARI, M. G. M. et al. Mudança em larga escala da política ambiental: análise da realidade brasileira. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 54, n. 6, p. 1691-1710, nov./dez.2020.

DOBSON, A. Representative democracy and the environment. In: LAFFERTY, W.;

MEADOWCROFT, J. Democracy and the environment: problems and prospects. Cheltenham; Lyme: Edward Elgar, 1996. p. 123-139.

KNILL, C.; SCHULZE, K.; TOSUN, J. Measuring environmental policy change: conceptual

alternatives and research implications. Reihe Politikwissenschaft, Political Science Series. 125, Wien: Institut fur Höhere Studien, oct. 2011.

LAFFERTY, W.; MEADOWCROFT, J. Democracy and the environment: problems and prospects. Cheltenham; Lyme: Edward Elgar, 1996. p. 123-139.

MACHADO, P. A. L. Direito ambiental brasileiro. 20. ed. São Paulo: JusPODIVM, 2022

MEADOWCROFT, J. Greening the State. In: STEINBERG, P. F.; VANDERVEER, S. D. (Ed.).

Comparative environmental politics – theory, practice and prospects. Cambridge: The MIT Press, 2012. p. 63-88.

MOURA, A. M. M. (org). Governança ambiental no Brasil: Instituições, atores e políticas

públicas. Brasília: IPEA, 2016

PAEHLKE, R. & Torgerson, D. (ed.). Managing Leviathan: environmental politics and the

Administrative State. 2nd. Edition revised. NY: Broadview Press, 2005.

NEVES, E. M. S. C. Environmental governance in Brazil: the local government’s perspective.

Revista de Economia Contemporânea, Rio de Janeiro, v. 20, n. 3, p. 492-516, set./dez. 2016.

SOUZA, C. Federalismo, desenho constitucional e instituições federativas no Brasil pos-1988. Revista de Sociologia e Política, 24, junho 2005, p. 105-121.

VIG, N.; KRAFT, M. Environmental policy – new directions for the Twenty-First Century. 10. ed. Sage Publications: California, 2019.

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Ecologia do Não-Saber, Espaços do Futuro

22 AGO – QUI – 9h

Professores: Raffaele De Giorgi e Juliana Neuenschwander Magalhães

Início em 22 de agosto, às quintas-feiras das 9h às 12h – Formato Presencial

Disciplina UFRJ CBA 814 – turma 1961

No primeiro módulo serão apresentados os conceitos teóricos fundamentais da racionalidade ocidental, a forma do conhecimento que estes fundamentos permitem construir, a distinção entre sujeito e objeto, a ideia da ação, a forma da decisão, a estrutura causal resultante. Descrever-se-á o modo como esta construção é realizada na sociedade estratificada e como reflete aquela forma de diferenciação.  Desse modo é possível compreender os limites da racionalidade diante da complexidade da sociedade e da forma de diferenciação que a caracteriza. No segundo módulo serão apresentados os paradoxos da racionalidade ocidental, a forma de diferenciação  do tipo funcional, a estrutura da sociedade e o caráter de sua modernidade. Apresentam-se, assim, o arcabouço teórico que permitirá compreender as características específicas que se podem perceber (distinguir) na estrutura da sociedade brasileira: reflete-se em particular sobre “a contemporaneidade daquilo que não é contemporâneo”, sobre a compreensão das formas diferentes da diferenciação na contemporaneidade da sociedade do mundo. Descreve-se a complexidade da sociedade do mundo e a forma da complexidade típica de estrutura das sociedades que – como a brasileira – são caracterizadas por uma contemporaneidade que na verdade não é contemporâneo. Apresentam-se as formas de temporalização desta complexidade: formula-se a questão da observação do presente e a questão da descrição do futuro. Apresentam-se a estrutura do direito, a função e os limites do direito desta sociedade. Reflete-se sobre a função do direito como vínculo do futuro e sobre o tratamento jurídico da complexidade. Introduz-se o conceito de “limites do direito”. No terceiro módulo reflete sobre a ecologia do não-saber: se apresenta o não-saber do presente e o não-saber do futuro: o risco. Apresenta-se a necessidade da decisão em condições de risco; a decisão política em condições de risco e a invenção da exceção; o medo do governo do medo; o mito da segurança e a incontrolabilidade do risco através das medidas de segurança; a incompetência do direito no tratamento do risco. 

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Metodologias de projeção e Prospecção

20 – AGO – TER – 17H

Professores: Jano Moreira de Souza e Carlos Eduardo Barbosa – 30 horas/ 2 créditos

A partir de 20 de agosto , às terças-feiras das 17h às 19:30h – Formato Presencial

Disciplina UFRJ CBA 836 – turma 1952

A disciplina Metodologias de Projeção e Prospecção fornece o arcabouço técnico necessário para praticar exercícios de prospecção tecnológica. A prospecção tecnológica é essencial para aqueles que desejam se aprofundar em planejamento estratégico e inovação. Com base em seu histórico, objetivos e conceitos, a disciplina busca fornecer aos alunos as habilidades necessárias para antecipar tendências e comportamentos futuros e, assim, tomar decisões mais assertivas. Isso se relaciona diretamente com processos decisórios, uma vez que a capacidade de projetar cenários futuros é fundamental para a elaboração de estratégias eficazes. A disciplina abrange uma série de metodologias de prospecção, incluindo o Backcasting, Brainstorming, Cross-impact Analysis, Delphi, Multicriteria Decision analysis, Scenarios, entre outras. Os alunos serão capazes de explorar as possibilidades e limitações da tecnologia, compreender os impactos sociais e ambientais, bem como desenvolver cenários plausíveis de futuros alternativos. Ao fim da disciplina, os alunos terão adquirido habilidades que lhes permitirão contribuir de forma mais efetiva na elaboração de estratégias empresariais, planejamento de políticas públicas e desenvolvimento de projetos de pesquisa e inovação, além de uma compreensão crítica e atualizada do papel da tecnologia na sociedade contemporânea.

Onde? 

Colégio Brasileiro de Altos Estudos, Av. Rui Barbosa, 762, Rio de Janeiro

Registro:

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*Este curso faz parte da grade de disciplinas do Programa Futuros!
Catálogo dos eixos formativos, respectivas disciplinas, professores responsáveis, ementas e bibliografias – atualizado em 19/01/24