O sociólogo Jeffrey Alexander foi convidado especial do Colégio Brasileiro de Altos Estudos em duas oportunidades em outubro de 2014. Tratando sobre sociologia cultural e da crise do jornalismo, realizou atividades nos dias 20 e 21 daquele mês.
Doutor pela Universidade da Califórnia, Jeffrey Alexander é co-diretor do Centro Cultural de Sociologia da Universidade Yale. Com estudos nas áreas de teoria, cultura e política, busca compreender códigos e narrativa.
O primeiro evento, “Cultural Trauma, Social Solidarity and Moral Responsibility; The Preconditions of Civil Repair” tratou da questão do desgaste da cultura, da solidariedade e da responsabilidade moral na contemporaneidade. Já “The Crisis of Journalism Reconsidered: Political Power” teve como base o livro lançado pelo pesquisador na época.
O evento foi realizado em parceria com o IESP/UERJ.
No dia 2 de outubro de 2014, aconteceu no Colégio Brasileiro de Altos Estudos o lançamento do livro “Alegria e Coragem: ensaios sobre a vida e a resistência nos espaços desertificados do semiárido” da pesquisadora Peregrina Capelo. Na atividade, Capelo apresentou a publicação, exibiu o vídeo “Onde Nascem as Pedras” e realizou um debate com os presentes.
Com graduação, mestrado e doutora em Sociologia pela UFC, Peregrina Capelo é diretora do Laboratório de Antropologia e Imagem (LAI) da instituição. O LAI tem como enfoque o estudo da imagem pelo olhar da antropologia, além da produção de vídeos e de documentários.
O livro “Alegria e Coragem” surgiu com base nesse diálogo e buscou retratar, através de fotografias, a vida e a resistência dos moradores do semiárido brasileiro. Além disso, houve a exibição do documentário “Onde Nascem as Pedras”, também produzido por Capelo a partir do LAI, que segue a mesma proposta da publicação.
O evento foi realizado em parceria com o NuAP e NuAT, ambos do PPGAS/MN/UFRJ.
Buscando tratar da temática das práticas culturais no meio digital, o antropólogo Vassili Rivron foi convidado para ministrar a palestra “A introdução da internet e do smartphone na vida social e nas práticas culturais na França e na África Central”. A atividade aconteceu no dia 18 de setembro de 2014.
Durante o mês de setembro de 2016 o Colégio Brasileiro de Altos Estudos, em parceria com o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS/UFRJ), a Faculdade Nacional de Direito (FND/UFRJ) e o AMORJ/IFCS prestaram homenagens ao centenário de vida de Evaristo Moraes Filho.
O acadêmico foi professor da FND, fundador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Brasil e regente da cátedra de Sociologia quando ela se transformou no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS).
Com a presença de José Sérgio Leite Lopes, José Murilo de Carvalho, Charles Pessanha e Maria Stella Amorim, o CBAE realizou uma atividade no dia 16 de setembro. A celebração também teve como sede o IFCS, no dia 23, e a FND, no dia 30.
Programação completa:
16/09 – Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE):
MESA 1: José Murilo de Carvalho, José Sérgio Leite Lopes, Charles Pessanha e Maria Stella Amorim;
23/09 – Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS):
MESA 2: Angela de Castro Gomes, Regina Morel, José Ricardo Ramalho, Marcos Aurelio Santana Rodrigues e Elina Pessanha;
MESA 3: Glaucia Villas Bôas, Andre Botelho, Gabriela Nunes Ferreira, Antonio Brasil Jr., Jefferson de Almeida Silva;
Inauguração da exposição alusiva ao evento
30/09 – Faculdade Nacional de Direito (30/09)
MESA 4: Antonio Carlos Flores de Moraes, Rodrigo Carelli, Ivan Simões Garcia, Sayonara Grillo da Silva, Celso Soares, Ana Luisa Palmisciano e Salete Macaloz.
No dia 15 de setembro de 2014, o antropólogo Vassili Rivron foi convidado pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos para falar sobre a rádio nacional e sua atuação no processo de valorização da música brasileira. Doutor em Sociologia pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS), Rivron é professor da Universidade de Caen (França).
O evento foi realizado em parceria com o PPGAS-MN-UFRJ.
A relação entre música e resistência contra o regime ditatorial na Argentina foi tema de palestra no Colégio Brasileiro de Altos Estudos no dia 12 de setembro de 2014. O convidado foi Esteban Buch, diretor da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS), em Paris. Buch é doutor em Música pela EHESS e tem o estudo político da música como área de interesse.
O evento foi realizado em parceria com o PPGAS-MN-UFRJ.
No dia 28/5, aconteceu o evento “Trabalho memorial e favelas em tempos de ditadura”, no Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE). Além de três mesas de debates, completam a programação a exibição do filme “Remoção”, de Luiz Antonio Pilar e Anderson Quack e uma explosição. O intuíto é discutir a vida nas favelas brasileiras durante a ditadura militar.
O evento é promovido pelo Laboratório de Educação e Patrimônio Cultural da UFF (Laboep/ FEUFF), o Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ, o Museu Sankofa e o Centro Lúdico da Rocinha.
Veja como foi a programação completa abaixo:
Abertura – José Sérgio Leite Lopes (CBAE/UFRJ) e Lygia Segala (UFF)
Mesa 1: As três ditaduras
Mediadora: Lygia Segala (UFF) Palestrantes: Adair Rocha (UERJ e PUC-Rio), Adriana Facina (PPGAS/UFRJ), Antônio Carlos Firmino (Museu Sankofa da Rocinha), Edison Diniz (Rede de Desenvolvimento da Maré), José Martins de Oliveira (Rocinha sem Fronteiras), Mônica Francisco (ASPLANDE, Borel).11:30h – 13:00h Exibição do Filme “Remoção”, de Luiz Antonio Pilar e Anderson Quack.
Mesa 2: O “Tempo do medo das remoções”: Memórias, testemunho
Mediador: Antônio Carlos Firmino (Museu Sankofa da Rocinha) Palestrantes: Anazir Maria Oliveira (Dona Zica – Vila Aliança), Antônio de Oliveira Lima (ex-presidente da União Pró-Melhoramentos dos Moradores da Rocinha), Tania Regina da Silva (Creche “E Aí como é que fica?”, Rocinha), Luiz Antonio Pilar (Diretor do filme “Remoção”), Eladir Fátima Nascimento dos Santos (UNIRIO), Lygia Segala (UFF), Dulce Pandolfi (CPDOC/FGV).
Mesa 3: Juventude, redes e movimentos sociais. Mediadora: Marina Alves (UFF) Paletrantes: Aline Fernandes (AMAR – Associação de Mulheres de Ação e Reação do Vidigal), Fernando Ermiro (Museu Sankofa da Rocinha), Juan Souza e Silva (Grupo ECO, Santa Marta), Lívia de Tommasi (UFF), Raul Santiago (Ocupa Alemão), Regina Novaes (UFRJ).Exposição: “Varal de Lembranças”.Encerramento: “Reinaldo Santana & Visão Suburbana”.
Como uma forma de continuar as reflexões propostas em “projetos interrompidos”, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos elaborou uma jornada a fim de discutir a vida nas favelas brasileiras durante a ditadura militar. Realizado no dia 13 de agosto de 2014, “Trabalho memorial e favelas em tempos de ditadura” também foi incluído no Acervo 50 anos do golpe do MEMOV.
A atividade reuniu pesquisadores e moradores de favelas de diferentes épocas engajados em projetos de reconstrução da memória em mesas de debate. Além disso, foi exibido o filme “Remoção” de Luiz Antonio Pilar e Anderson Quack, e foi feita uma exposição sobre o livro “Varal de Lembranças” de Lygia Segala.
Segala é professora da Faculdade de Educação da UFF e pós-doutoranda em Antropologia Social na UFRJ e foi a organizadora do encontro junto com o diretor do CBAE, José Sérgio Leite Lopes.
Além do CBAE, participaram na realização do evento o Laboratório de Educação e Patrimônio Cultural da UFF (Laboep/FEUFF), o Museu Sankofa e o Centro Lúdico da Rocinha
Programação completa:
Abertura:
José Sérgio Leite Lopes (CBAE/UFRJ) e Lygia Segala (UFF)
Mesa 1: As três ditaduras:
Mediadora: Lygia Segala (UFF)
Palestrantes: Adair Rocha (UERJ e PUC-Rio), Adriana Facina (PPGAS/UFRJ), Antônio Carlos Firmino (Museu Sankofa da Rocinha), Edison Diniz (Rede de Desenvolvimento da Maré), José Martins de Oliveira (Rocinha sem Fronteiras), Mônica Francisco (ASPLANDE, Borel).
Exibição do Filme “Remoção”, de Luiz Antonio Pilar e Anderson Quack.
Mesa 2: O “Tempo do medo das remoções”: Memórias, testemunho:
Mediador: Antônio Carlos Firmino (Museu Sankofa da Rocinha)
Palestrantes: Anazir Maria Oliveira (Dona Zica – Vila Aliança), Antônio de Oliveira Lima (ex-presidente da União Pró-Melhoramentos dos Moradores da Rocinha), Tania Regina da Silva (Creche “E Aí como é que fica?”, Rocinha), Luiz Antonio Pilar (Diretor do filme “Remoção”), Eladir Fátima Nascimento dos Santos (UNIRIO), Lygia Segala (UFF), Dulce Pandolfi (CPDOC/FGV).
Mesa 3: Juventude, redes e movimentos sociais:
Mediadora: Marina Alves (UFF)
Palestrantes: Aline Fernandes (AMAR – Associação de Mulheres de Ação e Reação do Vidigal), Fernando Ermiro (Museu Sankofa da Rocinha), Juan Souza e Silva (Grupo ECO, Santa Marta), Lívia de Tommasi (UFF), Raul Santiago (Ocupa Alemão), Regina Novaes (UFRJ).
Com o objetivo de discutir a situação do Brasil, o Fórum de Ciência e Cultura elaborou o ciclo de debates “Brasil 2014: Uma Nação na Encruzilhada da História?”. Com uma série de oito encontros tratando democracia, educação, saúde, economia e mídia, o ciclo aconteceu em diferentes unidades da UFRJ.
Em um contexto de desencanto quanto a possibilidade de encontrar alternativas através da renovação das instituições representativas e de desconfiança em relação aos agentes que as fazem funcionar, a universidade foi desafiada a constituir-se em campo da reflexão. Nesse sentido, tinha o papel tanto de interpelar os movimentos nascidos das lutas de junho quanto os que, engajados no terreno político-institucional, buscam, com consistência e dignidade, algo mais que a simples reprodução de mandatos.
As perguntas a serem respondidas pelo ciclo eram: estávamos, afinal, em uma encruzilhada histórica? Quais eram as possibilidades e caminhos a serem trilhados?
O Colégio Brasileiro de Altos Estudos recebeu a primeira atividade, “Estado, Participação Popular e Democracia”, no dia 11 de agosto de 2014. Com a temática “Estado, Participação Popular e Democracia”, contou com a presença do reitor Carlos Levi, do diretor do Departamento de Participação Social da Secretaria Geral da Presidência da República, Pedro Pontual, do professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, Paulo Arantes, e do diretor do CBAE, José Sérgio Leite Lopes.
Durante a década de 2010, o Brasil foi palco de dois megaeventos esportivos: a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Junto com o desafio de sediar tais atividades, uma série de questões veio à tona e, para sintetizá-las, surgiu o livro “Brasil em Jogo: o que fica da Copa e das Olimpíadas?”.
Originada de uma parceria da editora Boitempo com o portal Carta Maior, fez parte da coleção Tinta Vermelha. A produção contou com mais de 10 autores e tinha tanto argumentos que defendiam que os eventos eram uma janela histórica de oportunidades, quanto críticas que os consideravam excludentes e potencializadores da desigualdade social e do endividamento público.
No lançamento, no dia 09 de junho de 2014, foram organizadas duas mesas-redondas simultâneas, no Rio de Janeiro e em São Paulo, com alguns dos nomes que colaboraram para a publicação. No Rio de Janeiro, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos foi eleito para receber a atividade. Como debatedores estiveram o cientista político Luis Fernandes, a premiada doutora em planejamento urbano pela UFRJ, Nelma Gusmão de Oliveira, o coordenador nacional do MTST, Vitor Guimarães, o coordenador do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ e doutor em desenvolvimento econômico e social, Carlos Vainer, e o diretor do CBAE e doutor em antropologia social, José Sergio Leite Lopes.
Programação completa:
Rio de Janeiro
Debate com Luis Fernandes, José Sergio Leite Lopes, Carlos Vainer, Nelma Gusmão de Oliveira e Vitor Guimarães (MTST)
Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ
São Paulo
Debate com Raquel Rolnik, Jorge Luiz Souto Maior, João Sette Whitaker, Gilberto Maringoni e Guilherme Boulos (MTST)
Prédio de Filosofia e Ciências Sociais da FFLCH-USP
O sociólogo francês Michel Pialoux participou de conversa no Colégio Brasileiro de Altos Estudos no dia 02 de junho de 2014. Em “Conversa com Michel Pialoux”, tratou sobre livro “Retorno à condição operária”, elaborado por ele com parceria de Stéphane Beaud.
Doutor em sociologia, Michel Pialoux é membro associado à Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS), de Paris. Na obra feita com Beaud, tratou das transformações ocorridas na classe operária nos anos 1980, por conta da reestruturação produtiva. A publicação foi fruto de 15 anos de estudos sobre a empresa Peugeot em Sochaux-Montbéliard. Na atividade, foram discutidas as reverberações de “Retono à condição operária” e a atual situação do operariado.
Ainda houve a exibição do filme “Cadences en Chaínes”, que retrata a rotina na fábrica da Peugeot, a mesma dos estudos de Pialoux.