O Programa Futuros, do Colégio Brasileiro de Altos Estudos, do Fórum de Ciência e Cultura, de natureza transversal à UFRJ, foi criado em setembro de 2022, na cerimônia oficial de comemoração do bicentenário da Independência do Brasil, não apenas como resposta às inquietações que vieram à tona na Conferência Internacional dos Amanhãs Desejáveis, mas como resultado das reflexões desencadeadas pelo Programa de Cátedras do CBAE, instituído em 2020, que conta com trinta e cinco Cátedras aprovadas.
O Programa Futuros propõe o Programa de Formação e Transformação em Futuros, que articula disciplinas pertencentes a Programas de Pós-Graduação stricto sensu, para atender também a uma demanda de Formação em Futuros de profissionais de nível superior de empresas públicas (e outras).
Aberto a comunidade acadêmica da UFRJ e outras universidades, as disciplinas do programa também estão ofertadas para (i) estudantes regularmente inscritos em Programas de Pós-Graduação em nível de Mestrado e Doutorado; (ii) para pesquisadores recém doutores em nível de Pós-Doutorado; (iii) para estudantes de graduação cujos colegiados aceitem créditos de pós-graduação como formação ou atividade complementar; (iv) para profissionais e gestores públicos de instituições federais, estaduais e municipais, e de ONGs; (v) para profissionais de empresas públicas ou privadas que buscam uma atualização de conhecimentos na fronteira da reflexão sobre Futuros.
Sobre o programa
Objetivo Geral:
Construir e realizar o Programa de Formação e Transformação em Futuros, assim como viabilizar outras ações educacionais, de ensino, pesquisa e extensão, presenciais e/ou meta-presenciais, através de metodologias inovadoras, que promovam a reflexão sobre amanhãs desejáveis.
Objetivos específicos:
- O Programa visa construir novas capacidades e capacitações – estatais, não governamentais, acadêmicas, e empresariais – para pensar e agir na direção das transições profundas, em curso no momento presente;
- Promover uma proposta estruturante que articula Molduras Conceituais e Instrumentais -Letramento em Futuros e Prospectiva Social; Futuros Regenerativos; Projeção e Prospecção em Futuros; Cenários e Conjunturas; Concorrência, Inovação e Progresso Técnico; Energia, Meio Ambiente e Desenvolvimento – correspondentes a diferentes metodologias e visões disciplinares da formação em Futuros, com Conexões Temáticas: Futuros do Estado e das Capacitações; Futuros do Bem-Estar e das Políticas Sociais; Futuros da Geopolítica e das Governanças Globais; Futuros do Planeta – Sustentabilidade, Clima, Água, Florestas; Futuros das Inovações Disruptivas-Fronteiras; Futuros da Educação e das Juventudes; Futuro das Cidades e das Energias.
- Contribuir para a antecipação e correção de futuros não desejáveis, e para pensar horizontes alcançáveis e desejáveis, através de uma perspectiva de políticas públicas.
Público-alvo:
(i) Profissionais de nível superior de empresas públicas (e outras) e gestores públicos interessados na formação e transformação em futuros de instituições federais, estaduais e municipais, e de ONGs; (ii) alunos da pós-graduação stricto sensu da UFRJ ou de outras Universidades; (iii) alunos de graduação cujos colegiados aceitem créditos de pós-graduação; (iv) pesquisadores interessados no desenvolvimento de projetos de pós-doutoramento, orientados por docentes do Programa.
Organização Curricular:
O Programa é organizado em seis bimestres, segundo o regime bimestral da UFRJ. Cada disciplina corresponde à oferta de dois créditos, ou trinta horas-aula, distribuídas em aulas de três horas, em formato presencial e/ou híbrido. As metodologias de ensino e critérios de avaliação são definidas por seus docentes. Serão oferecidas pelo Programa, no total, trinta disciplinas de pós-graduação, optativas para todas as pós-graduações stricto sensu, da UFRJ e externas à Universidade, além de cursos de graduação que aceitem matrículas em disciplinas de pós-graduação.
Metodologia:
As metodologias inovadoras propostas pelo Programa de Formação e Transformação em Futuros buscam promover a reflexão sobre futuros e amanhãs desejáveis, nas “Molduras Conceituais e Instrumentais”, e nas “Conexões Temáticas”. Os docentes titulares das disciplinas, de caráter autoral, definem as metodologias e os critérios de avaliação que serão adotados.
Eixos formativos e disciplinas
1. Molduras Conceituais e Instrumentais
Letramento em Futuros e Prospectiva Social:
Professor: Felipe Koch, Université Paris-Est Créteil – 30 horas/ 2 créditos
Ementa: “Futures Literacy”, ou Letramento em Futuros, tem como ideia central capacitar as pessoas a explorar e compreender diferentes cenários futuros e a tomar decisões mais informadas no presente. O Letramento em Futuros envolve o desenvolvimento de habilidades para identificar, analisar e criar diferentes futuros possíveis, permitindo aos indivíduos e organizações adaptarem-se melhor às incertezas e mudanças. Através desta capacitação, eles poderão compreender os mecanismos de antecipação que permitem fazer uso do futuro e inovar no presente. Este processo permite uma tomada de decisões mais proativa e mais informada. Esta capacitação desenvolvida pela UNESCO é considerada uma das mais importantes para o século. Esta ementa de curso oferece uma introdução abrangente ao Letramento em Futuros para alunos de mestrado e doutorado, incluindo a experiência prática de um Futures Literacy Lab, o estudo dos fundamentos teóricos, o treinamento em facilitação e a prática de facilitação de laboratórios. A bibliografia fornecida abrange alguns dos principais trabalhos na área, que servirão como base para a discussão e aprofundamento do conhecimento ao longo do curso. A prospectiva social é um campo interdisciplinar que se concentra na compreensão e antecipação das dimensões sociais da mudança, incluindo tendências, desafios e oportunidades que podem ter impacto nas sociedades e comunidades no futuro. O curso tem como objetivo apresentar os fundamentos dos Futures Studies e as capacidades básicas necessárias para que uma coletividade ou instituição possa atuar de maneira prospectiva em relação aos problemas a enfrentar. A disciplina visa identificar mudanças sociais potenciais e suas implicações, e contribuir para os processos de tomada de decisão, desenvolvimento de políticas e planejamento estratégico para governos, empresas, organizações não-governamentais e outras partes interessadas. A Prospectiva Social incorpora aspectos-chave da prospectiva estratégica, que envolve a identificação e análise de tendências emergentes, oportunidades e riscos potenciais, a fim de desenvolver estratégias e planos de ação informados. Um dos objetivos desta capacitação é o entendimento dos diferentes tipos de futuros e como utilizá-los de maneira adequada para a ação no presente. Ela também incorpora o pensamento sistêmico, uma abordagem que examina as relações, interações e dependências entre diferentes componentes de um sistema, enfatizando a importância de olhar para o sistema como um todo, em vez de se concentrar em elementos individuais isoladamente.
Antecipação e Regeneração:
Professor: Fábio Scarano, UFRJ – 30 horas/ 2 créditos
A programação do curso encontra-se dividida e organizada através dos seguintes tópicos: Dinâmica: Apresentação de docentes e turma; Dinâmica: 1993-2023-2053; Conteúdo: Natureza e Sustentabilidade: história; Conteúdo: Natureza e Sustentabilidade: palavras em disputa; Conteúdo: Ecosofia e Regeneração; Conteúdo: Capacidades afetivas e não afetivas; Conteúdo: Lidando com futuros: previsão, prospectiva, antecipação; Conteúdo: Antecipação para Emergência, Antecipação para Futuros; Conteúdo: Antecipação e utopia: inner development goals (emergência) vs objetivos do desenvolvimento sustentável (blueprint); Conteúdo: Antecipação inconsciente: células tronco, autopoiese, exaptação; Conteúdo: Intuição, duração e consciência: a filosofia de Bergson aplicada à antecipação; Conteúdo: Antecipação Regenerativa; Conteúdo: Um tempo: futuros ancestrais, semente do bom; Antropoceno, alfabetização em futuros.
Metodologias de Projeção e Prospecção:
Professores: Jano Moreira de Souza e Carlos Eduardo Barbosa – 30 horas/ 2 créditos
A disciplina Metodologias de Projeção e Prospecção fornece o arcabouço técnico necessário para praticar exercícios de prospecção tecnológica. A prospecção tecnológica é essencial para aqueles que desejam se aprofundar em planejamento estratégico e inovação. Com base em seu histórico, objetivos e conceitos, a disciplina busca fornecer aos alunos as habilidades necessárias para antecipar tendências e comportamentos futuros e, assim, tomar decisões mais assertivas. Isso se relaciona diretamente com processos decisórios, uma vez que a capacidade de projetar cenários futuros é fundamental para a elaboração de estratégias eficazes. A disciplina abrange uma série de metodologias de prospecção, incluindo o Backcasting, Brainstorming, Cross-impact Analysis, Delphi, Multicriteria Decision analysis, Scenarios, entre outras. Os alunos serão capazes de explorar as possibilidades e limitações da tecnologia, compreender os impactos sociais e ambientais, bem como desenvolver cenários plausíveis de futuros alternativos. Ao fim da disciplina, os alunos terão adquirido habilidades que lhes permitirão contribuir de forma mais efetiva na elaboração de estratégias empresariais, planejamento de políticas públicas e desenvolvimento de projetos de pesquisa e inovação, além de uma compreensão crítica e atualizada do papel da tecnologia na sociedade contemporânea.
Métodos e Práticas de Construção de Cenários Econômicos:
Professores: Francisco Eduardo Pires de Souza, UFRJ e Lavinia Barros de Castro, Ibmec e BNDES – 30 horas/ 2 créditos
Introduzir os alunos à análise prospectiva e de cenários a partir de uma visão geral dos métodos de cenarização mais usuais na literatura e preparar os alunos para a construção de cenários prospectivos, como instrumento de planejamento estratégico.
Concorrência, Inovação e Progresso Técnico:
Professores: Leonardo Burlamaqui, UERJ – 30 horas/ 2 créditos
A proposta do curso é discutir teoricamente, e através de “estudos de caso”, a mudança estrutural na esfera econômica, seus determinantes, mecanismos e impactos. O ponto de partida é a hipótese de que a compreensão dos processos de mudança estrutural e desenvolvimento sustentado é central para o entendimento da morfologia do capitalismo. Esses processos, por sua vez, dependem de uma análise das relações entre introdução e difusão de inovações, estruturas de financiamento, características do processo de concorrência, e condicionantes macroeconômicos e institucionais. Tomando os elementos supracitados como pontos de partida, o curso analisa: a) a articulação entre o avanço da tecnologia, os processos de introdução e difusão de inovações, seu financiamento e os impactos na concorrência e na mudança estrutural na esfera econômica. b) as relações entre as características do processo competitivo, os determinantes da competitividade, e da formulação de estratégias por parte das empresas, e c) a funcionalidade do Estado e das políticas publicas- especialmente as de competitividade – tanto para incrementar a eficiência do sistema econômico, quanto para administrar os conflitos criados pelo próprio processo de mudança estrutural. Seu objetivo fundamental é transmitir aos alunos os fundamentos de uma perspectiva teórica: a evolucionária, na sua versão Schumpeteriana. A utilidade concreta dessa perspectiva deriva das suas possibilidades analíticas tanto para a compreensão das interdependências entre os fenômenos econômicos supracitados no tempo, quanto para dar aos alunos um sólido balizamento conceitual, escorado por conhecimento empírico, que os auxilie na compreensão e avaliação de políticas publicas e decisões estratégicas, bem como nas capacidades de formulação das mesmas.
Energia Meio Ambiente e Desenvolvimento:
Professores: Emilio Lèbre La Rovere e Marcos de Freitas COPPE/UFRJ – 30 horas/ 2 créditos
O curso se propõe a debater sobre os seguintes temas: Introdução à Ecologia em suas diversas acepções; Economia e Ecologia: Os Conflitos; A Ecologia Política, Ética, Liberdade e Sociedade; Noções de Ecologia Aplicada-Ecossistemas; A energia nos sistemas ecológicos e Ciclos Biogeoquímicos; Conceito de desenvolvimento e sua evolução; O Ecodesenvolvimento – Indicadores de Sustentabilidade; O Meio Ambiente e os Estilos de Desenvolvimento; Cenários Globais e Pontos de Bifurcação; Cenário Grande Transição e Estado e Setor Privado na Promoção Sustentável do Bem Público.
2. Futuros do Estado e Capacitações
Economia Política do Estado:
Professores: Leonardo Burlamaqui, UERJ – 30 horas/ 2 créditos
Partindo da concepção de Instituições como sistemas constituídos por leis, normas e procedimentos, os quais geram comportamentos, e regularidades; e cuja função é estabilizar, ordenar, organizar as relações de poder e interdependência em uma sociedade, o curso busca atingir três objetivos: a) Apresentar as principais perspectivas analíticas a respeito da relação entre o sistema econômico e a ordem institucional onde o mesmo está inserido, com ênfase especial no Estado b) Discutir seu papel na viabilização de processos de desenvolvimento econômico e na criação de contextos de estabilidade, ou instabilidade, econômica e social. c) Utilizar as molduras conceituais expostas para analisar exemplos concretos, através de “estudos de caso”. Em termos de contribuição concreta à formação dos alunos como cientistas sociais, o curso busca mostrar a essencialidade da compreensão do papel central do Estado, e das instituições, no funcionamento de qualquer economia capitalista.
Capitalismo, Democracia e Economia Política do Desenvolvimento:
Professores: Renato Raul Boschi, Carlos Henrique Vieira Santana e Arnaldo Provasi Lanzara – 45 horas/ 3 créditos
Entre fins dos anos 1980 e o ápice da crise hipotecária de 2008, o tom triunfalista dos regimes produtivos liberais enfatizava o fim da concorrência entre regimes políticos e o esgotamento de agendas alternativas de desenvolvimento. A monocultura institucional vendida pela literatura ortodoxa não autorizava criatividade nos arranjos institucionais e nas políticas macroeconômicas, condenando infratores, sejam eles intelectuais ou nações, como apóstatas. Os desdobramentos da crise de 2008 abriram espaço para novos horizontes no debate da economia política do desenvolvimento, introduzindo contornos novos e inesperados. Nesse sentido, o objetivo deste curso é discutir a economia política do desenvolvimento no contexto das transformações do capitalismo contemporâneo. Para tanto, a disciplina propõe analisar as relações entre Estado, capitalismo e democracia sob o prisma das mudanças que alteraram radicalmente suas formas de organização nas últimas décadas. A primeira parte da disciplina destaca a centralidade das instituições políticas para o desenvolvimento econômico, enfatizando o papel das capacidades estatais e dos processos de democratização nas trajetórias de desenvolvimento que conformaram diferentes tipos de capitalismo. A segunda parte discute a globalização financeira, os processos de liberalização e as transformações tecnológicas como fenômenos que trouxeram substanciais desafios ao “capitalismo organizado”, destacando a gestação de uma perigosa conjunção entre medidas decisionistas de austeridade, crescimento das desigualdades, oligarquização do poder e táticas populistas autoritárias. Quatro eixos se destacam: regressividade distributiva e a crise de legitimidade do modelo de crescimento econômico neoliberal; consolidação eleitoral de forças partidárias de direita radical; emergência das plataformas digitais e sua regulação sobre os regimes produtivos e a sociabilidade democrática; reformas orientadas ao mercado no Brasil, desconstrução das capacidades estatais e desdemocratização.
Sociologia da Mudança:
Professora: Aspásia Camargo – 45 horas/ 3 créditos
Este curso tem como objetivo incentivar o debate acadêmico sobre temas estratégicos ligados à grande transição que vivemos hoje, cuja compreensão pode apressar ou retardar o ingresso do Brasil na vanguarda do desenvolvimento mundial. Estamos propondo uma bateria de reflexões e perguntas abertas, capazes de produzir consenso. Algumas delas são mais polêmicas e complexas e, portanto, de difícil resposta, mas acreditamos que todas elas, – e outras que o curso irá provocar-, podem incentivar a criatividade acadêmica e impulsionar o debate, seja através de futuras pesquisas de campo, seja da reflexão gerada pelo próprio debate. Os temas que alinhamos abaixo pretendem apenas estimular a transversalidade da reflexão e a complementaridade do conhecimento. Acreditamos que este é o núcleo duro da transição profunda. Mergulhar no abismo do conhecimento.
Implementação de Políticas Públicas:
Professor: Breynner Ricardo de Oliveira, UFRJ – 30 horas/ 2 créditos
Debate sobre as políticas públicas e o “problema” da implementação. Modelos de análise aplicados à implementação de políticas públicas. Desafios de implementação de políticas públicas e as conexões com as políticas sociais. A abordagem dos arranjos político-institucionais. Articulação e coordenação intra e intergovernamental: interações entre atores governamentais e não governamentais em políticas públicas e políticas sociais. Coordenação intersetorial. Redes de Políticas Públicas e suas relações com a implementação de políticas sociais. Os profissionais da ponta como agentes implementadores no nível local. Equipamentos públicos como lócus da implementação de políticas públicas nos territórios. Efeitos da implementação e suas conexões com os resultados das políticas sociais.
3. Futuros do Bem-Estar e das Políticas Sociais
Desafios da Desigualdade na Contemporaneidade:
Professores: Celia Lessa Kerstenetzky, UFRJ e Fabio Waltenberg, UFF – 30 horas/ 2 créditos
A disciplina tem como objetivo a discussão de intervenções públicas características do campo de estudos de estados do bem-estar, estudar a estrutura das desigualdades contemporâneas, nos aproximando primeiramente do que tem sido designado como a “nova desigualdade”, buscando identificar seu significado e as formas que têm assumido contemporaneamente (a concentração no topo da distribuição, a compressão da classe média, o aumento da pobreza relativa); em seguida de reações teóricas centradas em “intervenções pré-distribuição”, reavivadas a partir da obra de Thomas Piketty, Capital no Século XXI, e seus limites; finalmente de respostas clássicas centradas em “intervenções redistributivas”, típicas do welfare state: gasto social e tributação progressiva.
Sociologia Política: Processos, Tendências, Cenários:
Professores: Elisa Reis, UFRJ e Felix Lopez – 45 horas/ 3 créditos
A disciplina tem por objetivo discutir alguns dos temas clássicos da sociologia política, seus desdobramentos contemporâneos e questões emergentes. Os temas abordados dizem respeito a grandes processos de transformação social tais como: modernização e modernidades; formação, consolidação e crise do estado-nação; capitalismo e ordem política; dinâmicas identitárias, fronteiras simbólicas e novos nacionalismos
4. Futuros do Planeta – Sustentabilidade, Águas e Florestas
Mudanças Climáticas e Gases de Efeito Estufa:
Professor: Emilio Lèbre La Rovere, COPPE/UFRJ – 30 horas/ 2 créditos
Ementa: Durante o curso serão debatido durante o Módulo 1 temas tais como: A Ciência e a Política da Mudança do Clima Global, o efeito estufa e a mudança do clima, evolução da Política Global do Clima – primeiros passos Protocolo de Quioto ▪ Mecanismos Flexíveis ▪ Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) O Mercado de Carbono Europeu Evolução da Política Climática Global – até 2020 Acordo de Paris – Perspectivas Pós-2020 A Nova 1ª NDC do Brasil e a neutralidade climática a longo prazo Instrumentos de política de mitigação: a precificação do carbono Implicações econômicas e sociais da transição para uma economia de baixo carbono. No Módulo 2: Metodologia de Inventário das Emissões de Gases de Efeito Estufa, emissões de gases de efeito estufa, a metodologia de inventário do IPCC Aplicação das diretrizes do IPCC no inventário de emissões de países, estados, municípios, setores econômicos e empresas. Durante o Módulo 3 serão debatidos os temas Mitigação das Emissões de Gases de Efeito Estufa: Potencial e Custos, Análise de alternativas de mitigação das emissões e de seu potencial Cálculo dos custos das opções de mitigação Estudos de cenários nacionais e subnacionais de mitigação (para o Brasil, estados e municípios). No Módulo 4 serão visitados os temas Vulnerabilidade, Impactos e Adaptação às Mudanças Climáticas, Metodologia de Avaliação de Riscos Climáticos do IPCC Cenários de Impactos das mudanças Climáticas: do nível global até o regional e local Vulnerabilidade, Impactos e Estratégias de Adaptação: Brasil, estados, municípios Riscos e oportunidades das mudanças climáticas para as empresas do setor de energia.
Política Ambiental e Futuros:
Professor: Estela Maria S. C. Neves – 30 horas/ 2 créditos
A defesa ambiental está no core das políticas de promoção do desenvolvimento sustentável. Atualmente, a política ambiental é uma das áreas de política mais importantes e sensíveis. No Brasil, desde o final dos anos 1980 a defesa do meio ambiente é uma responsabilidade explicitamente atribuída aos Municípios, Estados e União, em um contexto de intensa transformação do Estado brasileiro. O conhecimento, do papel do Estado na defesa ambiental, da matriz institucional e dos interesses que influem no campo da política ambiental no Brasil são essenciais para o desenho e implementação de estratégias ambientais efetivas, especialmente à luz de desafios de porte
global críticos para o futuro, como a emergência climática e a crise hídrica, e eventos de porte nacional, em especial o processo de desmonte recentemente vivenciado e as demandas de reconstrução de capacidades. O enfoque teórico do campo das políticas públicas de defesa do meio ambiente será conjugado ao estudo do campo específico de atuação do Município e do Estado no tema ambiental no contexto federativo, focalizando as especificidades da atuação dos governos subnacionais no contexto da matriz institucional da política ambiental brasileira.
Conservação da Biodiversidade e Clima na perspectiva da Agenda 2030 – Conexões Contemporâneas e Políticas Públicas no Brasil:
Professores: Marta de Azevedo Irving, UFRJ – 30 horas/ 2 créditos
A proposta é introduzir teoricamente, os campos da Ecologia Social e da Ecologia Política, como ancoragem teórica, para se buscar abordar a historicidade e a reflexão sobre a noção de sustentabilidade, em suas inúmeras interfaces socioambientais, diante dos desafios para a implementação da Agenda 2030, com foco central na problemática da conservação da biodiversidade, em suas articulações com a questão climática, tema essencial da pauta socioambiental no contexto brasileiro de políticas públicas, na atualidade. Para tal, a disciplina se constrói a partir de um debate teórico crítico sobre as nuances e ideologias vinculadas à noção de sustentabilidade, desde a origem, para em seguida se buscar decodificar as narrativas de políticas públicas globais no sentido de um exercício de projeção de cenários, no âmbito da Agenda 2030. Pela amplitude e complexidade envolvidas na implementação da Agenda 2030 e, pela urgência desse debate no contexto nacional, o recorte de análise selecionado para a disciplina, em 2020, tem o foco prioritário na Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), em suas articulações com a questão climática. Para tal, se busca abordar, criticamente, em um primeiro momento, as subjetividades envolvidas na relação sociedade e natureza, na contemporaneidade, segundo a perspectiva do pensamento complexo. A partir desta contextualização inicial, se busca problematizar, teoricamente, as noções de governança ambiental e inclusão social e os desafios a serem superados, nas interfaces com as políticas públicas dirigidas à conservação da biodiversidade, na conexão com a questão climática, no plano global e, especificamente, no caso brasileiro.
5. Futuros da Inovação e das Tecnologias Disruptivas
Visão geral de inteligência artificial:
Professor: Priscila Machado Vieira Lima, COPPE/UFRJ – 30 horas/ 2 créditos
Hoje em dia, inteligência artificial (IA) é um termo não mais restrito ao meio acadêmico, estando presente no cotidiano das pessoas, sendo, inclusive característica citada pelos fabricantes para valorizar produtos e atuando na identificação de perfis e recomendações em muitos contextos. Na prática, IA consiste no conjunto de conceitos, teorias, algoritmos e tecnologias envolvidos em três eixos que se articulam: (i) representação de conhecimento; (ii) busca (manipulação) de informações dentre as representadas e, também, das resultantes de inferências sobre o conhecimento armazenado originalmente; (iii) adaptação da representação, da busca e dos próprios mecanismos de adaptação. Tais eixos terão seus principais conceitos apresentados.
Futuros do Trabalho:
Professor: Yuri Lima, UFRJ – 30 horas/ 2 créditos
As revoluções industriais foram marcos históricos que redefiniram as relações de trabalho e o desenvolvimento socioeconômico. Desde a primeira revolução industrial, caracterizada pela invenção da máquina a vapor, até a automação em larga escala da terceira revolução, essas transformações impactaram significativamente a forma como produzimos e consumimos. Em cada revolução, novos setores emergiram enquanto outros declinaram, refletindo a dinâmica em constante mudança do trabalho, da economia e, de forma mais ampla, da sociedade.
Atualmente, estamos na 4ª Revolução Industrial, uma era marcada pela fusão de tecnologias físicas, digitais e biológicas. O surgimento e aprimoramento de tecnologias como big data, Internet das Coisas (IoT) e inteligência artificial (IA) estão moldando um novo cenário para o mundo do trabalho. A proliferação dessas tecnologias tem o potencial tanto de criar quanto de eliminar empregos e, certamente, já está modificando os empregos existentes. Tudo isso ocorre numa velocidade sem precedentes. Basta olhar um exemplo da IA Generativa: em novembro de 2022, o ChatGPT foi liberado para uso atingindo 100 milhões de usuários em 2 semanas e, desde então, a versão do modelo que serve de base para a tecnologia já passou do GPT-3 pro 3.5 e depois pro 4 que atualmente consegue interpretar e gerar imagens, fazer buscas na internet e analisar, escrever e testar códigos em poucos segundos.
Diante desse cenário, olhar para o futuro não é apenas uma questão de especulação, mas também uma necessidade estratégica. Utilizar metodologias de prospecção e avaliação tecnológica pode fornecer um roteiro para entender os cenários futuros e seus impactos possíveis no mundo do trabalho. Assim, entender o futuro do trabalho se torna fundamental para preparar indivíduos e organizações para as incertezas que os próximos anos reservam.
O conteúdo do curso será trabalhado de maneira dinâmica e interativa com a preocupação de que seja relevante para a prática profissional da turma. Cada aula será estruturada em blocos de conteúdo teórico, seguido de atividades práticas ou oficinas para consolidação do aprendizado. A metodologia de ensino envolverá a aplicação de metodologias de pesquisa sobre o futuro combinadas com design thinking e utilização das tecnologias de Inteligência Artificial aplicada que estiverem mais modernas no momento do curso. Teremos uma preocupação no curso de entendermos as tecnologias, sendo que possível aplicando-as, antes de refletirmos sobre seus futuros e possíveis impactos.
Bibliografia
Bibliografia apenas indicativa de materiais a serem trabalhados. Dada a constante e rápida mudança do tema do curso, a bibliografia a ser utilizada será apresentada na primeira aula e poderá ser complementada ao longo do curso conforme necessidade.
BARBOSA, Carlos Eduardo et al. Future of work in 2050: thinking beyond the COVID-19 pandemic. European Journal of Futures Research, v. 10, n. 1, p. 1-19, 2022.
ELONDOU, Tyna et al. Gpts are gpts: An early look at the labor market impact potential of large language models. ArXiv.org, 2023.
GMYREK, Pawel et al. Generative AI and Jobs: A global analysis of potential effects on job quantity and quality. International Labour Organization working papers, 2023
LIMA, Yuri et al. Exploring the future impact of automation in Brazil. Employee Relations: The International Journal, v. 43, n. 5, p. 1052-1066, 2021.
MCKINSEY. The economic potential of generative AI
PROJETO MILLENNIUM. Trabalho-Tecnologia 2050. 2022
SCHWAB, Klaus. A Quarta Revolução Industrial. 2018
WORLD ECONOMIC FORUM. The Future of Jobs Report 2023. 2023.
Terapias Avançadas:
Professor: Rafael Linden, UFRJ – 30 horas/ 2 créditos
O termo Terapias Avançadas (TA) designa uma classe terapêutica que inclui Terapia Celular Avançada, Terapia Gênica e Engenharia Tecidual. Produtos desenvolvidos para TA são formulados a partir de células e tecidos, ou através de síntese de ácidos nucleicos. Procedimentos e produtos de TA tem potencial para lidar com doenças de alta complexidade e ainda carentes de alternativas terapêuticas. Um número crescente de cientistas, laboratórios de pesquisa e indústrias vem, nos últimos anos, envidando esforços para o desenvolvimento destas novas abordagens, bem como da fabricação de medicamentos específicos de alta qualidade, segurança e eficácia terapêutica. Indicadores da inserção da Ciência Brasileira na área de Terapias Avançadas são, entre outras iniciativas, encontrados na Associação Brasileira de Terapia Celular e Gênica (ABTCEL-GEN, https://www.abtcel.org.br), que congrega pesquisadores envolvidos no desenvolvimento e aplicação de TA, e na Rede Nacional de Especialistas em Terapias Avançadas (RENETA, https://www.reneta.org.br), que auxilia a ANVISA na avaliação de dossiês de ensaios clínicos e de registro de produtos, bem como em processos de monitoramento pós-mercado de produtos de TA. O objetivo da Cátedra Darcy Fontoura de Almeida é debater e difundir o estado da arte da pesquisa científica e tecnológica no âmbito das Terapias Avançadas, através da organização de palestras, seminários e mesas-redondas abordando os tópicos de pesquisa e desenvolvimento de TA em curso no Brasil e no exterior.
Fronteiras e futuros da medicina e da biologia:
Professores: Claudia Mermelstein, UFRJ; Manoel Luis Costa, UFRJ e Adalberto Vieyra, UFRJ – 30 horas/ 2 créditos
Os desafios da medicina no futuro, medicina personalizada e de precisão, doenças emergentes, doenças raras, doenças negligenciadas, o impacto de novos vírus na população e na pesquisa, o sistema de saúde brasileiro e políticas públicas, ética e conflitos na ciência, reprodutibilidade na pesquisa, terapias do futuro, investimento em pesquisa e seus desafios, inovação e desenvolvimento tecnológico, interação entre universidades e empresas, pós-graduação profissional. Discussão de temas de fronteira na biologia e na medicina, incluindo questões de impacto no dia a dia da ciência, além de aspectos educacionais e sociais. Moral, ética e bioética. Ética em ciência e tecnologia. Integridade em pesquisa. A má conduta na ciência e no desenvolvimento tecnológico. A fabricação, a falsificação e o plágio. Reprodutibilidade na ciência. O papel da formação profissional na pós-graduação. Políticas públicas de saúde e investimentos em pesquisa. Inovação e investimento em tecnologias como impulso para o crescimento do País.
6. Futuros da Educação e das Juventudes
Ciência na Educação:
Professor: Roberto Lent e Marília Zaluar Guimarães, UFRJ – 30 horas/ 2 créditos
A proposta do curso, dividido em cinco blocos é explorar no bloco 1 a Sociologia e Economia da Educação, compreendendo como a educação tem se desenvolvido e se transformado ao longo do tempo e em diferentes sociedades; seu relacionamento com outras dimensões da vida social e as expectativas que existem nas sociedades a respeito de seu papel. No bloco 2 a primeira infância e alfabetização, conhecendo os principais desafios de aprendizagem na primeira infância e na alfabetização. No bloco 3 os fatores fisiológicos que influenciam no aprendizado, compreendendo que fatores fisiológicos podem influenciar na aprendizagem. No bloco 4 as competências socioemocionais, metacognição e tecnologia educacional, conhecendo o impacto das competências socioemocionais, da metacognição e da tecnologia educacional no processo ensino-aprendizagem. Finalmente no bloco 5 o objetivo é conhecer o cérebro que aprende com o intuito de compreender as regiões cerebrais e mecanismos envolvidos na aprendizagem.
Debates contemporâneos sobre formação de professores da educação básica:
Professora: Carmen Teresa Gabriel, UFRJ – 30 horas/ 2 créditos
Reflexões e debates sobre a formação de professores no Brasil e questões tais como: A trajetória de construção de um campo; a formação docente: desafios da profissionalização; docência: que relações com que saberes; qual o lugar da diferença na formação docente; formação docente e cultura digital: diferentes articulações; questões do tempo presente: impactos na formação docente.
O Futuro das Gerações:
Professor: Lucia Rabello de Castro, UFRJ – 30 horas/ 2 créditos
A reprodução da vida e da sociedade sempre fez parte do imaginário social dos diferentes grupos humanos. Mais recentemente, no início do século XX, o conceito de geração é utilizado para chamar a atenção para os enormes problemas de uma sociedade – a moderna – atravessada por mudanças aceleradas, o que torna a diferença entre os adultos e os mais novos cada vez mais acentuada e, por vezes, incomensurável. A velocidade das mudanças societárias e o descompasso nas sensibilidades, estruturas sentimentais e modos de vida das gerações fazem a reflexão e o estudo do presente e o futuro das gerações uma questão premente da nossa época. A perspectiva geracional nos interroga sobre uma série de questões que vão desde pensar os direitos de cada geração, e sua eventual conflituosidade, até problematizar a construção e uso dos espaços públicos como objeto dos interesses de ambas as gerações. Nesta disciplina vamos abordar alguns temas atuais do presente e futuro das gerações explorando os impasses, as convergências e as dificuldades nas relações intergeracionais. A disciplina terá subtemas, tais como: A transmissão entre gerações; A participação das crianças e dos jovens na cidade; A escola e a participação das crianças na construção do projeto educacional; Justiça geracional e a economia política das gerações; Punitivismo, direitos dos pais e educadores e os direitos das crianças; A criança e o adolescente medicalizados : o controle social da geração mais nova?; A política em questão: os jovens, o futuro e o agir político; A escuta da criança nos contextos da saúde: dificuldades e impasses.
7. Futuros das Energias e das Cidades
Infraestruturas Geoeconômicas do Desenvolvimento – Finanças e Energia:
Professor: Carlos Henrique Vieira Santana, UNILA/INCT-PPeD – 30 horas/ 2 créditos
A literatura ainda é incipiente quanto a análise sobre o papel das estratégias comerciais, financeiras e de investimento para integração entre grandes países de renda média. Nesse contexto, as pressões comerciais sobre as commodities energéticas e o uso do sistema financeiro como alavanca geopolítica tem disparado ondas de choque sobre os arranjos globais do capitalismo. Por isso, os espaços para a criação de mecanismos de coordenação financeira e comercial entre as economias de renda média tem sido abertos. Exemplo disso são os acordos bilaterais de swap entre bancos centrais, os novos bancos multilaterais de desenvolvimento e infraestrutura, além dos sistemas de pagamento interbancário concorrentes ao SWIFT. Todos constituem um recente arcabouço regulatório que busca criar margens de manobra financeira fora do arranjo de Breton Woods. Esse curso pretende explorar esse arcabouço de integração financeira, o papel dos recursos energéticos, efeitos institucionais sobre a democracia e a proeminência da China e Rússia para criação de uma infraestrutura geoeconômica competitiva.
8. Futuros das Geopolíticas e das Governanças Globais
A China Contemporânea. Moldura Conceitual, Soberania Financeira, Regulação e Estratégias de
Desenvolvimento e Inovação:
Professor: Leonardo Burlamaqui, UERJ e Adriano Proença, UFRJ – 30 horas/ 2 créditos
A Ásia é hoje o centro mais dinâmico do capitalismo contemporâneo. Na década de 60 o Japão, tendo emergido da destruição maciça perpetrada pela segunda guerra mundial, assume a liderança econômica na região e se torna, nos anos 70, a segunda maior economia do planeta. Entre 1960 e 1990, Coréia do Sul, Cingapura, Taiwan e Hong-Kong emulam a estratégia de desenvolvimento japonesa e se tornam economias desenvolvidas e politicamente estáveis. Em seis décadas após sua independência da Malásia (1965), Cingapura atinge uma renda per capita de U$ 82.000 (em 1966 era de cerca de U$ 500,00). A renda per capita na Coréia do Sul é, hoje, U$ 29.000,00 e seu coeficiente de Gini é 0.29, menor do que o do Japão (0.33) e muito menor do que o Norte-americano (0.39). Entretanto, o maior exemplo de “ultrapassagem relâmpago” em matéria de desenvolvimento econômico e transformações sociais é a China. De um país a beira do colapso econômico nos anos 60, a China é, hoje, a segunda economia do mundo (ou a primeira em PPP), o maior produtor e exportador de manufaturas, detém o maior saldo em conta corrente no balanço de pagamentos, o maior sistema bancário e o maior volume de reservas internacionais do planeta. Em simultâneo, tem removido milhões de habitantes da linha de pobreza a cada ano e gerou uma robusta classe média que já ocupa primeira posição em termos de turismo internacional. O objetivo do curso é prover uma análise, informada por dados, dos fundamentos econômicos e institucionais desse fenômeno, o “padrão de desenvolvimento asiático”, tendo a China como foco principal. Adicionalmente, pretende-se abrir espaço para uma discussão do impacto global da sua expansão, suas lições, implicações estratégicas, e das escolhas de política pública mais adequadas para o Brasil em um universo econômico crescentemente “orientalizado”.
Disciplinas stricto sensu – mestrado e doutorado
1º Bimestre – disciplinas concluídas
Cidades Inteligentes, Resilientes e Sustentáveis
Letramento em Futuros e Prospectiva Social
Energia Meio Ambiente e Desenvolvimento
Desafios da Desigualdade na Contemporaneidade
2º Bimestre
Sem oferta de disciplinas
3º Bimestre – disciplinas em andamento
Capitalismo, Democracia e Economia Política do Desenvolvimento
Metodologias de projeção e Prospecção
Letramento em Futuros e Prospectiva Social
Ecologia do Não-Saber, Espaços do Futuro
Governança Ambiental e Sustentabilidade
4º Bimestre – em andamento
Antecipação e Regeneração – Futuros Regenerativos
Políticas de Segurança numa Perspectiva Geopolítica
Fronteiras e Futuros da Biologia e Medicina
Mudanças Climáticas e Gases de Efeito Estufa
Governança e a Agenda Socioambiental no Brasil
Dúvidas e outras informações:
Entre em contato: cbae@forum.ufrj.br
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