Curso Rio | Moradia Popular: favelas e periferias

 

2018.09.24 Moradia Popular 33

Foto: Bira Soares/FCC

 

As favelas e as periferias foram o tema da atividade. “Moradia Popular: favelas e periferias”, que aconteceu no CBAE no dia 24 de setembro como parte do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”. Participaram os pesquisadores Itamar Silva, Luiz Antonio Machado da Silva, Márcia Leite e Mariana Cavalcanti.

Itamar Silva é um dos coordenadores do IBASE e tem uma trajetória ligada à luta pelos direitos das favelas. Liderança histórica do Santa Marta, nos anos 70/80 foi presidente da Associação de Moradores, fundador do grupo ECO – desenvolvendo um forte veículo de comunicação comunitária, o Jornal ECO – e  diretor da Federação das Associações de Favelas do Rio de Janeiro (FAFERJ).

Professor do IESP/UERJ, Luiz Antonio Machado é uma das principais referências brasileiras na questão da Sociologia Urbana. Doutor em Sociologia pela Universidade Rutgers (Nova Jersey) e membro do Observatório das Metrópoles, enfoca suas pesquisas nos temas de favela, sociabilidade, violência, cidadania e informalidade. Entre suas principais publicações está a coletânea “Vida sob cerco – violência e rotina nas favelas do Rio de Janeiro” (2008).

Márcia Leite também é socióloga e atua como professora e coordenadora no curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Sociologia Urbana da UERJ. Doutora em Sociologia pela UFRJ, integra o laboratório Cidades – Núcleo de Pesquisa Urbana, da UERJ.  É curadora da Coleção “Engrenagens Urbanas” da Editora Mórula e organizadora do Dossiê Unidades de Polícia Pacificadora, da Revista Dilemas.

Mariana Cavalcanti é doutora em Antropologia pela Universidade de Chicago e professora do IESP/UERJ. Pesquisadora da área da Antropologia Urbana, é co-fundadora e integrante da Associação Casa Fluminense e dirigiu com Thais Blank e Paulo Fontes o documentário “Favela Fabril” (2012).

A disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenada por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecida a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas ao público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo, entre 18h e 20h30. 

 

 

CBAE vai colaborar na reconfiguração do acervo do Museu Nacional

 

O Colégio Brasileiro de Altos Estudos se comprometeu em participar do Grupo de Reconfiguração do Arquivo Histórico do Museu Nacional, em reunião realizada ontem (12). Iniciativa da Seção de Memória e Arquivo (SEMEAR) do Museu Nacional, o grupo também conta com integrantes da FIOCRUZ, do IBICT, do Arquivo Nacional e do Sistema de Arquivos (SIARQ) da UFRJ.

Como reafirmado em nota recente, o CBAE tem atuação muito ligada à memória da pesquisa acadêmica. O Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov) do CBAE trabalha com parte do acervo de pesquisadores do Museu Nacional e do SEMEAR.

O acervo físico do SEMEAR era um acervo riquíssimo para a história da ciência, das diversas disciplinas, e também para a própria história do Brasil. Além dos importantes acervos de pesquisas e de pesquisadores, e dos institucionais, o arquivo contava com preciosidades como uma coleção de fotografias de Marc Ferrez e o conjunto de material mais robusto sobre a pesquisadora brasileira e feminista Bertha Lutz. Uma das principais lutadoras pelo voto feminino no Brasil, possui relevantes contribuições na área de anfíbios. Este material arquivístico, inclusive, concorre como Registro da Memória do Mundo, da UNESCO, em conjunto com outros arquivos brasileiros.

A missão desse grupo é formar uma força tarefa para fazer um levantamento do que foi perdido – entre materiais de pesquisa, documentos institucionais, acervos de pesquisadores – e buscar reconstituir o que for possível, como uma representação do que foi o arquivo físico da SEMEAR. Esse trabalho perpassa pelo resgate de cópias dos documentos originais que tenham os diversos cientistas que utilizaram o acervo do Museu Nacional para suas pesquisas e o tratamento dos documentos digitais, para sua publicização na plataforma Mnemosine da UFRJ. Os desafios são grandes em realizar essa missão para a qual serão necessários não apenas esforços de trabalho, mas recursos estruturais.

José Sergio Leite Lopes, diretor do CBAE e professor da Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional, acredita que a atuação desse grupo é muito importante para a ciência no Brasil. “Essa iniciativa envolve o trabalho e o engajamento pessoal de diferentes especialistas em um contexto interinstitucional de forte solidariedade com o incêndio ocorrido no Museu Nacional”, afirmou o antropólogo.

 

CBAE Museu

Grupo de Reconfiguração do Arquivo Histórico do Museu Nacional se reuniu na manhã dessa quarta-feira.

 

Curso Rio | Economia do Rio de Janeiro: uma visão geral

 

2018.09.17 Economia

 

No dia 17 de novembro, a economia do Rio de Janeiro foi tema da sessão do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”. A atividade contou com a presença de Mauro Osório, Marieta de Moraes Ferreira e Bruno Sobral.

Economista especializado em economia do Estado do Rio de Janeiro, Mauro Osorio é professor de Direito e de Economia da UFRJ. Atua como consultor ad hoc da CAPES, é presidente do Instituto Pereira Passos e membro fundador do Instituto de Estudos do Rio de Janeiro-IERJ. Entre seus livros publicado estão Uma Agenda Para o Rio de Janeiro (Editora FGV, 2015), “Rio Nacional, R0io Local: Mitos e Visões da Crise Carioca e Fluminense” (Editora Senac, 2005).

Marieta de Moraes Ferreira é doutora em História pela UFF, integra o conselho editorial de diversas revistas nacionais e internacionais, com ênfase na História do Brasil República. Professora de História da UFRJ, é presidente da Associação Brasileira de História Oral e coordenadora do projeto bi-nacional e interdisciplinar “Capital cities: from nation to globalization”.

Já Bruno Sobral é economista com doutorado em Desenvolvimento Econômico pela UNICAMP. Professor de Economia da UERJ, é autor do livro “Metrópole do Rio e Projeto Nacional” (Garamond, 2013).

Convidado como comentarista, Saturnino Braga foi o primeiro prefeito eleito do Rio de Janeiro depois da reabertura, Senador da República e economista do BNDE.

A disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenada por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecida a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas ao público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo, entre 18h e 20h30.

 

 

Nota do Colégio Brasileiro de Altos Estudos sobre o incêndio do Museu

 

O Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ (CBAE/UFRJ) vem se somar ao grande pesar pelo incêndio do Museu Nacional, ocorrido no último domingo (02/09), e prestar solidariedade a todos aqueles da comunidade acadêmica da UFRJ que ali atuam, especialmente aos seus servidores – técnicos e professores – e estudantes. O CBAE/UFRJ, órgão parceiro do Museu, e como este, órgão suplementar do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, se ressente em suas atividades cotidianas da perda física do vasto material museológico, arquivístico, de pesquisa, bibliográfico e da estrutura que dava suporte ao trabalho acadêmico ali desenvolvido – perda esta que traz enorme prejuízo ao projeto educacional de transformação da realidade social desmesuradamente desigual desse país em termos escolares e culturais.

O Colégio tem como linha de trabalho a construção da memória sobre a pesquisa acadêmica. Com esta finalidade, um de seus programas, o de Memória dos Movimentos Sociais (Memov), concentrou seu foco de atenção nos materiais acumulados na linha de pesquisa “Campesinato e classes trabalhadoras”, uma fração da diversidade de linhas no interior do Museu Nacional. E tem assim parceria com esta instituição, através de professores, professoras e laboratórios do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS/MN) e com a Seção de Memória e Arquivo (SEMEAR/MN), para atividades de cooperação na construção de acervo digital no interior do sistema de arquivos da UFRJ.

Instituição bicentenária e anterior à universidade, criada no Império como museu de história natural, foi durante os períodos seguintes da República que o Museu Nacional se tornou cientificamente cada vez mais respeitável em relação ao conhecimento do seu tempo. Já então nas instalações do antigo Paço Imperial de São Cristóvão, destinado a abrigar o museu antes instalado em outro prédio, sua atividade museológica se vinculou a este palácio histórico. A incorporação à antiga Universidade do Brasil em 1946 propiciou 32 anos depois o início de uma nova etapa do seu prestígio científico. Ao fundar sua primeira pós-graduação em 1968 logo após a reforma universitária que se deu no ano anterior, a de Antropologia Social, ela se tornou uma experiência de referência no interior da UFRJ e para outras universidades no país e reconhecida no plano internacional. Nas décadas seguintes os antigos setores do Museu nas áreas de botânica, zoologia e geociências também converteram seu prestígio anterior sob a forma de programas de pós-graduação que alcançam hoje níveis de excelência. O MN possui seis programas de pós-graduação stricto sensu (Antropologia Social, Arqueologia, Botânica, Linguística e Línguas Indígenas, Zoologia e Geociências) e três cursos de pós-graduação lato sensu (Geologia do Quartenário, Gramática Gerativa e Estudos de Cognição, Línguas Indígenas Brasileiras), além de vários laboratórios e núcleos de pesquisa, confirmando-o como um dos mais importantes centros de pesquisa, ensino, e de atividades de extensão museológicas, arquivísticas e de integração com a educação básica do país.

Essa característica do Museu Nacional, da mais óbvia integração e indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, princípio da atividade educacional universitária pública no Brasil, evidencia a importância da sua existência no seio da UFRJ. Ao contrário das narrativas que querem esvaziar a universidade da referida indissociabilidade, o Museu Nacional não construiu sua importância apesar da UFRJ, mas com a UFRJ, por estar imbuído dos mesmos princípios construídos publicamente para a educação universitária brasileira. Com sua atividade centenária de trabalho de campo, de guarda e de exposição de acervos e de recepção de escolas do ensino fundamental, com o projeto pioneiro de radio educativa pública de um de seus pesquisadores, o Museu Nacional se antecipou de certa forma às atividades de pesquisa e extensão que hoje florescem em vários setores da UFRJ, e que o revigoram de volta. Em particular, consoante com o processo histórico da entrada mais massiva de estudantes das classes populares na universidade nas últimas décadas, e com sua experiência no envolvimento com as práticas educativas dos povos indígenas, o PPGAS/MN introduziu pioneiramente ações afirmativas dirigidas a alunos afrodescendentes e indígenas na pós-graduação da UFRJ, além de sua atenção aos critérios socioeconômicos no atendimento ao corpo discente.

Assim como a universidade em seu conjunto, o Museu Nacional sofreu sempre com orçamentos insuficientes. Relatos e documentos das gestões presentes e passadas do Museu demonstram as diversas iniciativas já tomadas em busca de recursos – junto ao orçamento da educação, da cultura, de emendas parlamentares e fomentos de instituições brasileiras, internacionais e privadas, a grande maioria das vezes frustradas ou insuficientes para a manutenção de sua infraestrutura. Mesmo com recursos extras – para reformas e projetos – é o orçamento anual, sem contingenciamento, que permite que uma universidade ou qualquer órgão público faça sua gestão adequadamente. A UFRJ, como se pode verificar nas notas oficiais da reitoria e de seus gestores ao longo de décadas, sempre teve um orçamento insuficiente para o tamanho e o conjunto das suas atividades. Mas nos últimos quatro anos tem sofrido cortes drásticos, privando o acesso aos recursos básicos à sua atividade, como a regularidade no fornecimento de energia elétrica e da rede de informática, serviços de limpeza e vigilância. É esse contexto que deve ser trazido à tona para a compreensão da tragédia do domingo de 2 de setembro: os recursos para a educação, ciência & tecnologia e cultura são insuficientes e estão sofrendo cada vez mais com os cortes impostos pela Emenda Constitucional 95, conhecida como a do “Teto dos Gastos”, emenda já denunciada pela nossa comunidade acadêmica e por entidades como a Academia Brasileira de Ciência e a SBPC. As tentativas de manipular as informações sobre o funcionamento do orçamento público, desacreditar a democracia universitária na escolha de seus dirigentes, diminuir o papel dos servidores públicos e as iniciativas das gestões universitárias, só podem ser compreendidas como estratégias dos inimigos do projeto educacional público e democrático no país. Projeto este que tem dentre suas metas a transformação da realidade social e o desenvolvimento nacional com respeito à natureza e através da educação e afirmação da riqueza da diversidade cultural.

A memória de um povo, a sistematização de seu conhecimento e sua divulgação ao conjunto da população são imprescindíveis para a produção das condições de possibilidade das transformações em favor da diminuição da absurda desigualdade escolar e cultural da nossa sociedade.
O CBAE de sua parte continuará empenhado em recuperar os documentos, imagens e depoimentos da linha de pesquisa e do setor de memória com que tem parceria no Museu Nacional, de imediato junto à rede de laboratórios de pesquisa de diversas universidades com que colabora e também junto a instituições e entidades de movimentos sociais. 
O CBAE se mostra coeso junto aos corpos representativos de todos os setores da UFRJ e de sua reitoria, junto à associação nacional de reitores das universidades federais e de toda a comunidade acadêmica na reconstrução do Museu Nacional. E com eles permanece vigilante quanto a retóricas de mudanças de estruturas jurídicas que disfarçam interesses econômicos e midiáticos nocivos à ciência e à cultura nacionais, assim como a práticas persecutórias de setores de órgãos de controle judiciário neste momento de ataque às universidades públicas. O CBAE é assim parte da corrente de solidariedade surgida em resposta à tragédia, energia essencial ao trabalho de reconstrução material e simbólica do Museu Nacional e ao mesmo tempo de resistência da UFRJ.

 

Colégio Brasileiro de Altos Estudos,

09 de setembro de 2018

 

museu

Museu Nacional na manhã após o incêncio. Foto: José Sergio Leite Lopes/CBAE

 

Curso Rio | O Rio não é mais capital

 

2018.09.10 Rio Capital EDIT

 

A transferência da capital para Brasília e o novo lugar do Rio de Janeiro após os anos 1960 foi tema da sessão do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” realizada no dia 10 de setembro, no Colégio Brasileiro de Altos Estudos. “O Rio não é mais capital” contou com a presença da pesquisadora Marly Motta e participação especial de Saturnino Braga. Contamos também com a contribuição do antropólogo Mário Grynszpan e da historiadora Marly Motta.

Maria Helena Versiani, também historiadora, é doutora em História Política e Bens Culturais pelo CPDOC/FGV. Pesquisadora do Museu da República, tem particular interesse nas áreas de patrimônio, história cultural e história do Rio de Janeiro e publicou “Correio político: os brasileiros escrevem a democracia (1985/1988)” (2014) e “Criar, ver e pensar: um acervo para a República” (2018).

Estava presente também Saturnino Braga, primeiro prefeito eleito do Rio de Janeiro depois da reabertura, Senador da República e economista do BNDE. Na atividade, contou um pouco sobre sua trajetória e trouxe interessantes debates.

Ainda que não tenham podido comparecer, Marly Motta e Mário Grynszpan deixaram importantes contribuições para a aula. Motta é coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas do Rio de Janeiro e enfoca seus estudos na história política do Rio de Janeiro. É autora de “Rio, cidade-capital” (2004) e “Nos tempos da Guanabara: 1960-1975” (2015) com Ana Maria Mauad. Já Grynszpan é doutor em Antropologia pelo PPGAS do Museu Nacional (UFRJ), e entre suas publicações estão o livro “Trajetória e pensamento das elites do agronegócio de São Paulo” (2016) e os artigos “Veredas da questão agrária e enigmas do grande sertão” e “Da barbárie à terra prometida: o campo e as lutas sociais na história da República” (2002).

A disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenada por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecida a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas ao público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo, entre 18h e 20h30.

 

 

Curso Rio | O Rio na Era Vargas

 

2018.09.02 O Rio na Era Vargas 16

No dia 03 de setembro, o Rio na Era Vargas foi o tema da sessão do Curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”. A atividade contou com a presença de Dulce Pandolfi e Samuel Rodrigues de Oliveira.

Dulce Pandolfi é historiadora, doutora pela UFF, e pesquisadora de diversos projetos no CBAE. Foi professora e pesquisadora do CPDOC, da FGV, por quase 40 anos e diretora de pesquisa do IBASE, entre 2004 e 2011. Entre seus livros publicados está “Repensando o Estado Novo”, da Editora FGV, em 1999.

Samuel Rodrigues de Oliveira também é historiador e doutor em História, Política e Bens Culturais pelo CPDOC/FGV. Atualmente desenvolve o projeto “Comissão Nacional de Bem Estar Social: as metamorfoses da questão social no Segundo Governo Vargas (1951-1955)”, em seu pós-doutorado na Universidade Federal Fluminense e na coordenação de pesquisa do CEFET, no qual é professor no Ensino Médio-Técnico e no Programa de Pós-Graduação de Relações Étnico-Raciais (PPRER/CEFET-RJ).

A sessão aconteceu um dia após o trágico incêndio que tomou o Museu Nacional. José Sergio Leite Lopes, que é diretor do CBAE e professor de Antropologia Social do Museu Nacional, fez questão de marcar a importância da instituição para o Brasil e alavancar um debate sobre o tema.

  

 

Curso Rio | A República: Reformas e Revolta da Vacina

 

2018.00.27 A republica 37 

 

No dia 27 de agosto, o CBAE recebeu a sessão “A República: Reforma Pereira Passos e Revolta da Vacina” do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”. A atividade contou com a presença dos pesquisadores Américo Freire, André Nunes de Azevedo e Jaime Benchimol.

Américo Freire é historiador e atua no CPDOC desde 1995. É subcoordenador de Ensino de Pós-Graduação e Coordena o Laboratório de Estudos Políticos. Recentemente, suas pesquisas têm sido focadas na História Política do Rio de Janeiro e do Brasil, sendo autor de “Sinais trocados: o Rio de Janeiro e a República brasileira” (2012) e “Uma capital para a República” (2000).

André Azevedo também é historiador e é doutor em História Social da Cultura pela PUC-Rio. Professor de História da UERJ, é pesquisador do LABIMI (Laboratório de estudos da imigração) e há 22 anos se dedica à História das cidades (em especial, a História do Rio de Janeiro). Autor de “A Grande Reforma Urbana: Pereira Passos, Rodrigues Alves e as ideias de civilização e progresso” (2016) e “Da cidade de Pereira Passos à cidade olímpica” (2013), vai levar ao debate a questão das reformas urbanas.

Já Benchimol é pesquisador e professor da Casa de Oswaldo Cruz, FIOCRUZ, com mestrado em Planejamento Urbano pela COPPE/UFRJ e doutorado em História pela UFF. Tem dois livros publicados pela Editora Fiocruz sobre a temática da Febre Amarela vista de uma perspectiva histórica, abordando a revolta da vacina (Febre amarela: a doença e a vacina, uma história inacabada e Dos micróbios aos mosquitos: febre amarela e a revolução pasteuriana no Brasil), entre outros.

Como debatedor, foi convidado o pesquisador Henrique Cukierman, da COPPE/UFRJ. Cukierman é professor de Engenharia da Computação e membro fundador da Associação Brasileira de Estudos Sociais de Ciências e Tecnologias (ESOCITE.Br), que busca ter um olhar “sociotécnico” para as ciências e as tecnologias. 

O curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenado por Carlos Vainer e José Sérgio Leite Lopes e é aberto a quem quiser participar. Abertas ao público, as aulas acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo, entre 18h e 20h30.

 

 

Curso Rio | O Rio Colonial e Imperial

 

2018.08.20 O Rio colonial e imperial 12

 

No dia 20 de agosto, aconteceu a primeira aula da disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”. A sessão “O Rio Colonial e Imperial” contou com a presença dos historiadores Flávio Gomes e André Chevitarese e a participação especial do arqueólogo Ondemar Ferreira Dias Júnior.

 

Flavio Gomes e André Chevitarese são professores do Instituto de História da UFRJ e organizadores do livro “Entre pedaços e camadas: histórias e arqueologias do Rio de Janeiro: séculos XVIII-XXI”, publicado em 2017. Gomes é doutor em História Social pela Unicamp, desenvolve pesquisas na área de escravidão e pós-emancipação no Brasil, América Latina e Caribe e lançou, em maio deste ano, o “Dicionário da Escravidão e da Liberdade”, organizado com a historiadora Lilia Schwarcz. Já Chevitarese, doutor em Antropologia Social pela USP, tem se voltado para o estudo das experiências religiosas

 

Dias Júnior é Presidente do Instituto de Arqueologia Brasileira, membro do IHGB e professor aposentado da UFRJ. Pesquisador do Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas (PRONAPA), enfoca suas investigações arqueológicas no Rio de Janeiro.

 

 “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” tem a coordenação de Carlos Vainer e José Sergio Leite Lopes e acontece às segundas-feiras, 18h, durante o segundo semestre de 2018.

 

 

Curso Rio | Aula Inaugural

 

BERNARD HEIMBURGER

Desenho: Bernard Heimburguer

 

No dia 13 de agosto de 2018 aconteceu a aula inaugural do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”. A abertura contou com a apresentação do grupo Violões da UFRJ e com a participação dos coordenadores do curso, os professores José Sergio Leite Lopes  (Diretor do CBAE) e Carlos Vainer (coordenador do Fórum de Ciência e Cultura), além de Marcelo Byrro, Superintendente Acadêmico de Pesquisa da UFRJ, Cristina Motta, do Instituto de Biofísica da UFRJ e Luciana Lombardo, Coordenadora de Ensino do CBAE.

 

Curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”

 

rio.imagem

 

O curso se propõe a articular diferentes campos do conhecimento acadêmico, reunindo especialistas e representantes de distintos movimentos em uma reflexão interdisciplinar sobre temas envolvendo a história, a política e a economia do Rio de Janeiro; as reformas urbanas e seus impactos; os desafios e propostas para saúde, educação e segurança pública; os movimentos culturais, a música e o carnaval no Rio de Janeiro. Este curso está aberto a estudantes de pós-graduação de todas as áreas de conhecimento e as sessões podem ser frequentadas pelo público em geral.

 

A atividade de abertura foi realizada no dia 13 de agosto de 2018. 

 

A disciplina está organizada em três grande módulos:

 

1. As origens: História da cidade

Sessão 1 –    

Sessão 2 – 

Sessão 3 – 

Sessão 4 – 

Sessão 5 – 

 

2. O presente: Onde estamos?

Sessão 6 – Economia do Rio de Janeiro: uma visão geral (17/09)

Sessão 7 – Moradia Popular: favelas e periferias (24/09)

Sessão 8 – O Rio de Janeiro como capital do petróleo (01/10)

Sessão 9 – Rio de Janeiro, cidade das músicas (08/10)

Sessão 10 – Movimentos Culturais no Rio de Janeiro (15/10)

Sessão 11- Saúde no Rio de Janeiro (22/10)

Sessão 12 – Educação no Rio de Janeiro (29/10)

Sessão 13 – Violência e Segurança Pública (05/11)

 

3. O futuro: Para onde vamos?

Sessão 14 – Rio de Janeiro e as eleições de 2018 (12/11)

Sessão 15 – Propostas para o Rio de Janeiro: atividade de avaliação do curso (26/11)

 

A disciplina é oferecida pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos como parte do programa Ciência, Cultura e Sociedade e é uma iniciativa dos professores José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer.

 

ACESSE OS TEXTOS E AS APRESENTAÇÕES DA DISCIPLINA: bit.ly/riocurso

 

Maiores informações: