Resultado final do processo seletivo de escolha de bolsistas CBAE 2018

 

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Comunicamos a todos os participantes dos processos seletivos de escolha de bolsistas do CBAE que os aprovados foram:

 

Iniciação Científica – Lígia Maria Monteiro Santos

Desenvolvimento Tecnológico – Fernanda Raquel Abreu Silva

Pós-Doutorado – José Carlos Matos Pereira

 

Agradecemos a todos pela participação e informamos que os currículos dos demais candidatos foram arquivados para futuros processos de seleção.

Bolsa de Iniciação Científica | Selecionados para próxima fase

 

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Comunicamos que os candidatos abaixo relacionados foram aprovados para a próxima etapa do processo de seleção de bolsistas de iniciação científica do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ. As entrevistas estão sendo agendadas por contato telefônico ou mensagem eletrônica e serão realizadas nas datas de 23 e 24 de outubro, na sede do CBAE, na Avenida Rui Barbosa, nº 762, no Flamengo.

 

Angélica Lopes

Carolinne Moraes

Joaquim Lima Goldenberg

Leonardo Lopes do Couto

Lígia Maria Monteiro Santos

Luana de Souza Calasara

Mariana Rodrigues Magalhães

Paulo Vinícius Santos da Silva

Curso Rio | Saúde no Rio de Janeiro

 

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Foto: Bira Soares/FCC

 

A saúde no Rio foi tema de atividade realizada no CBAE no dia 22 de Outubro. A conversa reuniu os médicos José Noronha e Claudia Travassos e o economista Carlos Ocké e fez parte do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”. O debate girou em torno do perfil do sistema de saúde do Estado, além do desenvolvimento histórico e do financiamento do setor.

Coordenador Executivo da iniciativa Brasil Saúde Amanhã (Fiocruz), José Noronha é médico e doutor em Saúde Coletiva pela UERJ. Foi Secretário Estadual de Saúde do Rio de Janeiro entre 1988 e 1990 e atualmente é também Diretor do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde – Cebes. Na atividade, tratou da evolução histórica e dos marcos institucionais do sistema de cuidados de saúde no Estado.

Claudia Travassos é doutora em Administração Pública pela Escola de Economia de Políticas Científicas de Londres e formada em Medicina pela UFF. Pesquisadora da Fiocruz, é também editora Emérita dos Cadernos de Saúde Pública, uma das principais revistas da América Latina sobre a temática. Abordou o perfil de adoecer e morrer no Estado, além do acesso e uso aos cuidados de saúde no Rio de Janeiro.

Economista de formação e doutor em Saúde Coletiva, Carlos Ocké Reis é pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Foi presidente da Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABRES) e diretor do Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento do Ministério da Saúde (MS). Autor do livro livro “SUS: o desafio de ser único” em 2012, trouxe a temática dos gastos e financiamento do Setor Saúde no Estado.

Realizada durante todo o segundo semestre de 2018, o curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenado por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecido a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas a todo o público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo.

 

 

Encontro em memória de Beatriz Heredia

 

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Em memória da professora Beatriz Heredia, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos realizou no dia 19 de outubro um encontro de amigos, colegas, alunos e familiares da ex-vice-diretora do CBAE e professora do PPGSA/IFCS/UFRJ. O espaço de homenagem foi aberto a diversos testemunhos e teve ainda um lanche colaborativo.

 

Curso Rio | Movimentos culturais no Rio de Janeiro

 

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Foto: Bira Soares/FCC

 

Com a presença dos pesquisadores Emílio Domingos, Lygia Segala e Regina Abreu, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos realizou o debate “Movimentos Culturais no Rio de Janeiro” no dia 15 dee outubro. A atividade fez parte do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”.

Cineasta e cientista social, Emílio Domingos é diretor dos documentários “A batalha do passinho” e “Deixa na régua”. Mestrando em Produção Cultural pela UFF, dedica seus trabalhos aos movimentos de cultura urbana, como funk, hip-hop e samba. Além dos dois já citados, também trabalhou na direção e roteiro de outros 13 documentários, participou da Mostra do Filme Etnográfico e foi pesquisador do programa “Esquenta”, de Regina Casé.

Doutora em Antropologia Social pela UFRJ, Lygia Segala é diretora do Laboratório de Educação e Patrimônio Cultural (LABOEP-FE), na UFF. Dedica seus estudos à antropologia da imagem e aos museus de favelas e é pesquisadora e integrante do Conselho Consultivo do Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov) do CBAE/UFRJ.

Regina Abreu é doutora em Antropologia Social pelo Museu Nacional da UFRJ e professora de Museologia e Memória Social da UNIRIO. É coordenadora do projeto Museus do Rio, que busca a valorização desses espaços, com ênfase em memória, cultura e patrimônio e também a divulgação, através do portal http://www.museusdorio.com.br/.

Realizada durante todo o segundo semestre de 2018, a disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenada por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecida a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas ao público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo.

 

 

Nota de Falecimento | Beatriz Heredia

 

O Colégio Brasileiro de Altos Estudos, com profundo pesar, comunica o falecimento de sua vice-diretora, Beatriz Heredia. Argentina da cidade de Santa Fé, Beatriz naturalizou-se brasileira e trouxe relevantes contribuições acadêmicas para a Antropologia nos dois países.

Formada em História pela Universidad Nacional de Córdoba em 1964, refugiou-se no Brasil em meio à ditadura do Terrorismo de Estado que afligiu a República Argentina nos anos 70 e 80. Ao chegar ao Brasil, foi acolhida pelo grupo de pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da UFRJ. Ali, cursou mestrado, doutorado e, posteriormente, tornou-se professora do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ.

Sua trajetória tanto pessoal quanto acadêmica sempre teve a marca da luta política. Beatriz notabilizou-se pelos seus estudos nas áreas do campesinato, movimentos sociais, família, antropologia da política e meio ambiente. Nos últimos anos coordenou o Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov) do CBAE/UFRJ.

 

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Beatriz Heredia em atividade organizada pelo CBAE no IFCS, em março de 2016

 

Segue abaixo moção de pesar aprovada pelo Conselho Universitário da UFRJ:

Moção de pesar do Conselho Universitário da UFRJ pelo falecimento da Professora Beatriz Heredia

É com imensa tristeza que comunicamos a perda de Beatriz Maria Alásia de Heredia, professora e lutadora exemplar pelos ideais acadêmicos, científicos e humanistas da UFRJ.

Beatriz era professora e pesquisadora de Antropologia no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da UFRJ, onde entrou por concurso em 1979, foi chefe de departamento, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do IFCS e representante em conselhos superiores da UFRJ. Era vice-diretora do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ (CBAE) desde 2012. Era pesquisadora de nível 1 do CNPq.

Fez mestrado (1971-76) e doutorado (1979-1986) no Museu Nacional (Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, PPGAS). Fez pós-doutorado na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales de Paris em 1992.

Nascida em Santa Fé, Argentina, foi graduada em História pela Universidade Nacional de Córdoba. Ali foi professora entre 1973 e 1975, ano em que foi expulsa da universidade com mais 150 colegas e no ano seguinte se refugiou no Brasil, escapando ao início do terrorismo de estado naquele país que se prolongou até 1983. Foi acolhida no grupo de pesquisa sobre campesinato no PPGAS do Museu Nacional entre 1976 e 1978. Em seguida fez concurso para o IFCS. Naturalizou-se brasileira e tinha assim uma cultura bi-nacional que por sinal muito contribuiu para o intercâmbio entre a Argentina e o Brasil na área de Antropologia. Ajudou na formação de muitos colegas argentinos que para cá vieram estudar num momento em que a pós-graduação na Argentina ia sendo retomada desde 1986.

Suas linhas de pesquisa se referiam à antropologia do campesinato e da família, à antropologia da política, do meio ambiente e dos movimentos sociais. Tinha diversos livros de sua autoria e de co-autoria nesses temas. Foi nos últimos anos coordenadora do Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov) do CBAE-UFRJ que ajudou a fundar.

O Consuni vem assim se solidarizar junto a seus familiares, aos seus colegas e amigos e, em especial, à sua filha e ao seu filho.

Consuni-UFRJ, 11 de outubro de 2018.

 

Seminário 30 anos de Constituição

 

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No marco de comemoração dos 30 anos da Constituição Brasileira de 1988, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos recebeu os pesquisadores Charles Pessanha, Fábio Kerche e Gisele Cittadino para um seminário sobre a Constituição Cidadã. A atividade aconteceu no dia 10 de outubro.

Charles Pessanha é cientista político, professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento do Instituto de Economia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e apresentará sua reflexão sobre o tema “Poderes Fortes, Controles Fracos”.

Fábio Kerche falará sobre “Ministério Público e Democracia”, é doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo e pesquisador titular da Fundação Casa de Rui Barbosa.

Gisele Cittadino, graduada e meste em Direito e doutora em Ciência Política, é professora e pesquisadora do Departamento de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e abordará o tema “Constituição e Direitos”.

A coordenação da mesa coube a José Sergio Leite Lopes, professor do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional e diretor do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ.

 

 

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Curso Rio | Rio de Janeiro, cidade das músicas

 

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No dia 8 de outubro, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos recebeu a musicista Márcia Taborda, o antropólogo Wagner Chaves e o compositor Cláudio Russo para a atividade “Rio de Janeiro, cidade das músicas”. A sessão fez parte do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”.

Professora da Escola de Música da UFRJ, Marcia Taborda é mestre em Instrumentos Musicais e doutora em História Social pela UFRJ. Única brasileira premiada pelo The J. F. Kennedy Center (EUA) devido a sua carreira artística, Taborda enfoca seus estudos na relação do violão com a sociedade brasileira. Entre suas principais publicações está o livro “Violão e identidade nacional: Rio de Janeiro 1830-1930”.

Wagner Chaves é professor do IFCS/UFRJ e doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional. Enfoca seus estudos nas áreas de religiosidade popular, etnomusicologia, cultura popular e patrimônio imaterial e possui uma relação forte com o folclore brasileiro, tendo sido diretor do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore entre 2010 e 2014.

Já Cláudio Russo é um dos principais compositores do Carnaval carioca da atualidade, com mais de 30 sambas-enredos assinados nos últimos anos. Com formação em História pela UERJ e pós-graduação em História da África, Russo é especialista em enredos históricos e compôs, junto com Moacyr Luz, o aclamado samba-enredo da Paraíso do Tuiuti desse ano, que levou a escola ao vice-campeonato com o enredo “Meu Deus, Meu  Deus está extinta a escravidão?”.

Realizada durante todo o segundo semestre de 2018, a disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenada por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecida a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas ao público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo.

 

 

CBAE abre seleção de bolsistas para projeto

 
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O Colégio Brasileiro de Altos Estudos está com inscrições abertas para candidatas e candidatos à bolsas do seu projeto de Consolidação do CBAE, para início em novembro de 2018, via convênio com a Coppetec. As inscrições foram adiadas até o dia 14/10/2018 e pode ser realizada pelo email cbae@forum.ufrj.br, com assunto “Seleção de bolsista” e enviando currículo (de preferência Currículo Lattes) e contato (email e telefone). Confira as bolsas ofertadas:
 
1) Bolsa de Iniciação Científica em Comunicação Científica
Perfil: Estudantes de Graduação da UFRJ em Comunicação Social e afins; preferencialmente ter conhecimento em softwares de edição, filmagem e fotografia
Horário: 20h
Valor da Bolsa: R$ 700,00
Duração: 6 meses, renováveis mais 3 vezes por igual período
Atividades: Apoio à divulgação científica das atividades dos programas do CBAE
 
2) Bolsa de Desenvolvimento Tecnológico
Perfil: Graduado em Ciências Humanas com experiência de 2 anos em pesquisa após graduação; preferencialmente ter conhecimento sobre trabalho arquivístico e pesquisa sobre movimentos sociais
Horário: 30h
Valor da Bolsa: R$ 3.000,00
Duração: 6 meses, renováveis mais 3 vezes por igual período
Atividades: Atividades do Programa de Memória dos Movimentos Sociais – Memov, principalmente as atividades arquivísticas
 
3) Bolsa de Pós-Doutorado
Perfil: Doutor em áreas de Ciências Sociais, História e afins, preferencialmente com experiência em pesquisa sobre movimentos sociais
Horário: 40h
Valor da Bolsa: R$ 4.200,00
Duração: 6 meses, renováveis mais 2 vezes por igual período
Atividades: Atividades do Programa de Memória dos Movimentos Sociais – Memov, principalmente no projeto de pesquisa “Análise comparativa dos ciclos de greves iniciados pelos metalúrgicos de São Paulo e do ABC paulista e pelos canavieiros de Pernambuco no final dos anos 70”

 

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Curso Rio | O Rio como capital do petróleo

 

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Foto: Bira Soares/FCC

 

Uma das principais atividades econômicas do Rio de Janeiro, o petróleo foi tema da sessão do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” realizada no dia 1º de outubro. Com a presença do pesquisador Luiz Pinguelli Rosa e de representantes de movimentos sociais, “O Rio como capital do petróleo” tratou da indústria petrolífera, seus desafios tecnológicos, sociais e ambientais.

Professor da COPPE/UFRJ, Pinguelli é doutor em Física pela PUC-Rio e referência no setor energético brasileiro. Presidente da Eletrobras entre 2003 e 2004, foi um dos responsáveis pela retirada da empresa do Programa Nacional de Desestatização, em 2004. Em 2014 recebeu o Prêmio Personalidade do Ano de Inovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Foram convidados como debatedores, representantes do Fórum dos Atingidos pela Indústria do Petróleo e Petroquímica nas cercanias da Baía de Guanabara (FAPP-BG), da Associação Homens do Mar da Baía de Guanabara (Ahomar), da Federação Única dos Petroleiros (FUP), do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), além de pesquisadores do tema ligados ao Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR-UFRJ) e a outras universidades.

Realizada durante todo o segundo semestre de 2018, a disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenada por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecida a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas ao público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo.