Em memória da professora Beatriz Heredia, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos realizou no dia 19 de outubro um encontro de amigos, colegas, alunos e familiares da ex-vice-diretora do CBAE e professora do PPGSA/IFCS/UFRJ. O espaço de homenagem foi aberto a diversos testemunhos e teve ainda um lanche colaborativo.
No marco de comemoração dos 30 anos da Constituição Brasileira de 1988, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos recebeu os pesquisadores Charles Pessanha, Fábio Kerche e Gisele Cittadino para um seminário sobre a Constituição Cidadã. A atividade aconteceu no dia 10 de outubro.
Charles Pessanha é cientista político, professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento do Instituto de Economia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e apresentará sua reflexão sobre o tema “Poderes Fortes, Controles Fracos”.
Fábio Kerche falará sobre “Ministério Público e Democracia”, é doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo e pesquisador titular da Fundação Casa de Rui Barbosa.
Gisele Cittadino, graduada e meste em Direito e doutora em Ciência Política, é professora e pesquisadora do Departamento de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e abordará o tema “Constituição e Direitos”.
A coordenação da mesa coube a José Sergio Leite Lopes, professor do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional e diretor do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ.
Na sexta-feira, 29/06, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos finalizou o ciclo de palestras “Trabalho, Memórias, Movimentos” com a mesa “Direitos humanos e movimentos sociais – a experiência da CEV Rio”, apresentada por Virna Plastino, Lucas Pedretti e Luciana Lombardo. Nadine Borges foi a debatedora convidada.
Virna Plastino é doutora em Antropologia Social pelo Museu Nacional da UFRJ, foi Secretária Executiva da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro (CEV-Rio) e depois assumiu a Coordenadoria Estadual por Memória e Verdade (CEMV/SEDHMI). Doutorando em Sociologia pelo IESP/UERJ, Lucas Pedretti foi assessor e pesquisador da CEV-Rio e da Coordenadoria Estadual por Memória e Verdade (CEMV/SEDHMI). Luciana Lombardo é doutora em Antropologia Social pelo Museu Nacional da UFRJ, integra a equipe do CBAE/UFRJ e contribuiu com a pesquisa da CEV-Rio.
Nadine Borges é doutoranda em Sociologia e Direito pela UFF, presidiu a CEV-Rio em 2014 e atuou na Comissão Nacional da Verdade. Atualmente, é Coordenadora de Relações Externas da UFRJ.
O Ciclo “Trabalho, Memórias, Movimentos” aconteceu durante o primeiro semestre de 2018 e foi coordenado pelos diretores do CBAE, José Sergio Leite Lopes e Beatriz Heredia, ao lado de Antonio Carriço, pós-doutorando do PPGAS/UFRJ pelo CNPq, com apoio da Comissão da Memória e Verdade (UFRJ).
O Colégio Brasileiro de Altos Estudos recebeu, no dia 22 de junho, a economista Victoria Basualdo para a palestra “Ditaduras, empresas e trabalhadores: aportes desde o caso argentino e diálogos regionais”. Sebastião Neto (IIEP) e Larissa Corrêa (PUC-Rio) promoveram o debate sobre o tema. O evento fez parte do ciclo de palestras “Trabalho, memórias, movimentos”.
Victoria Basualdo é mestre em Relações Internacionais pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO) e doutora em História pela Universidade de Columbia, de Nova York. A pesquisadora argentina estuda a participação de empresas na transgressão aos direitos dos trabalhadores em períodos ditatoriais na América Latina e, atualmente, é professora titular de História Econômica Argentina na Universidade de Ciências Sociais e Empresariais de Buenos Aires (UCES). Basualdo já coordenou as obras Responsabilidad empresarial en delitos de lesa humanidad: represión a trabajadores durante el terrorismo de estado e La clase trabajadora argentina en el Siglo XX: formas de lucha y organización (2011), e é co-autora do livro La industria y el sindicalismo de base en la Argentina (2010).
Professora do departamento de História da PUC-Rio, Larissa Corrêa possui doutorado em História Social na Unicamp. Em 2013 e 2014, atuou como pesquisadora no Programa Movimentos sociais e esfera pública, do CBAE. A especialidade da autora de “Disseram que voltei americanizado – Relações sindicais Brasil-Estados Unidos na ditadura militar” (2017) é história social do trabalho. Sua atual pesquisa sobre as relações entre o Círculo Operário Católico e o movimento sindical no período que se seguiu ao golpe militar.
Sebastião Neto é diretor do IIEP (Intercâmbio, Informações, Estudos e Pesquisas), membro da coordenação do Projeto de Memória da OSM-SP (Oposição Sindical Metalúrgica) e do grupo de Trabalho da Comissão da Verdade do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) responsável pelo levantamento dos nomes de sindicalistas presos durante a ditadura militar no Brasil, bem como os sindicatos que sofreram intervenções.
Com apoio da Comissão da Memória e Verdade (UFRJ), o ciclo “Trabalho, Memórias, Movimentos” aconteceu durante o primeiro semestre de 2018 e foi organizado pelos professores José Sergio Leite Lopes e Beatriz Heredia, diretor e vice-diretora do CBAE, respectivamente, com Antonio Carriço, pós-doutorando do PPGAS/UFRJ.
A antropóloga Ana Lúcia Ferraz apresentou a palestra “Uma experiência de antropologia visual: metalúrgicos de São Paulo nos anos 90” no Colégio Brasileiro de Altos Estudos, no dia 15 de junho. O evento integrou o ciclo de palestras “Trabalho, memórias, movimentos” e teve a antropóloga Lygia Segala como debatedora.
Com doutorado em Sociologia pela USP e mestrado em Antropologia Social também pela USP, Ana Lúcia Ferraz é professora adjunta da UFF, na área de antropologia visual e coordena o laboratório do filme etnográfico. Entre suas linhas de pesquisa, estão Antropologia da representação, drama e performance, e Antropologia da arte e imagem. Ferraz ainda coordena os projetos Memória e Tecnologia Social: Oficinas de Produção de imagens entre moradores de bairros populares, e A presença indígena na Universidade: o caso Equatoriano. Ela dirigiu Dramaturgias da Autonomia (https://vimeo.com/31908843), filme que recebe o mesmo título que sua tese de doutorado, de 2005, e de seu livro, publicado pela Editora Perspectiva em 2009. O trabalho retrata a disputa de poder pela definição das normas de trabalho por grupos de trabalhadores de São Paulo.
Lygia Segala é doutora em Antropologia Social pela UFRJ. Atualmente, dirige e administra o Laboratório de Educação e Patrimônio Cultural (LABOEP-FE), na UFF, é pesquisadora do Núcleo de Antropologia do Trabalho, Estudos Biográficos e de Trajetórias (NuAT), da UFRJ e participa do Conselho Consultivo do Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov) do CBAE-UFRJ.
Iniciativa dos professores José Sergio Leite Lopes e Beatriz Heredia, diretor e vice-diretora do CBAE, junto ao pós-doutorando do PPGAS/UFRJ Antonio Carriço e com apoio da Comissão da Memória e Verdade (UFRJ), o ciclo “Trabalho, Memórias, Movimentos” aconteceu durante o primeiro semestre de 2018, com apoio da Comissão de Memória e Verdade da UFRJ e da Universidade da Cidadania do FCC-UFRJ.
No dia 08 de junho, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos recebeu o sociólogo José Carlos Matos (UFRJ) para realização da palestra “Uma pesquisa sobre populações indígenas na cidade (Manaus, Altamira). O evento fez parte do ciclo “Trabalho, memórias, movimentos”.
José Carlos Matos Pereira é doutor em Ciências Sociais pela UERJ. Hoje, atua como pesquisador no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (IPPUR/UFRJ), além de desenvolver a pesquisa “Política, família e aparatos públicos: os modos de vida indígena e sua participação política na cidade (Amazônia)” no Museu Nacional, onde faz pós-doutorado em Antropologia Social. Na palestra, abordou seu artigo “Indígenas a metrópole: lutas multiétnicas e identidade coletiva na cidade de Manaus (AM)”, que explica como o fenômeno da organização da população indígena em associações étnicas vai de encontro a ideia de um desaparecimento indígena, contabilizado em estatísticas, e revela a urgência de políticas públicas baseadas em reivindicações identitárias que englobem as múltiplas etnias que vivem na cidade.
O antropólogo Edmundo Pereira (PPGAS/MN-UFRJ) conduziu o debate após a palestra. Pereira integra os Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento (LACED/MN/UFRJ) e do Grupo de Estudos Sobre Cultura Popular (GECP/UFRN). Atualmente, coordena o projeto de pesquisa “Documenta Etnológica: coleções Tikuna, Karajá e Guarani”, cujo objetivo é produzir materiais didáticos que contextualizem e expliquem tanto o acervo do Museu Nacional quanto as condições em que vem sendo constituído.
O ciclo de palestras “Trabalho, memórias, movimentos” aconteceu durante o primeiro semestre de 2018 e foi organizado pelos professores José Sergio Leite Lopes e Beatriz Heredia, diretor e vice-diretora do CBAE, com Antonio Carriço, pós-doutorando do PPGAS/UFRJ, com apoio da Comissão da Memória e Verdade (UFRJ).
O Colégio Brasileiro de Altos Estudos recebeu no dia 25 de maio o historiador Antonio Montenegro para a palestra “Padres europeus no Nordeste: desafios e conflitos (1964-1980)”. O evento fez parte do ciclo de palestras “Trabalho, Memórias, Movimentos”.
Professor titular de História do Brasil na UFPE, Antonio Montenegro é doutor em História pela Unicamp, possui pós-doutorado na State University of New York e na UFF. Para citar pequena amostra de seus trabalhos mais recentes, é um dos organizadores do livro Marcas da Memória: História Oral da Anistia no Brasil (2012) e um dos coordenadores do projeto Memória e História da Justiça do Trabalho em Pernambuco. Montenegro apresentou a pesquisa sobre religiosos que, apesar da orientação eclesiástica com a qual chegaram ao Brasil, demonstraram ser solidários com a população pobre em suas paróquias. O autor persegue em sua pesquisa este desencontro entre a encíclica Fidei Donum (Papa Pio XII, 1957) de inspiração anti-comunista, que convocou padres europeus a virem em missão ao Brasil, e o resultado da estadia de muitos deles, acusados de práticas comunistas por autoridades da ditadura militar que se estabelece após 1964. A análise feita a partir de entrevistas em profundidade com 5 destes padres nos proporciona o desvendamento detalhado deste paradoxo.
Doutora em Ciências Humanas pela USP, a professora Regina Novaes, da UFRJ, foi convidada para conduzir o debate. Ela é autora do livro De Corpo e Alma: catolicismo, classes sociais e conflitos no campo, com material de pesquisa coletado quando foi professora na UFPb nos anos 80, e é reconhecida especialista em estudos sobre religião.
Com apoio da Comissão da Memória e Verdade (UFRJ), o ciclo “Trabalho, Memórias, Movimentos” aconteceu durante o primeiro semestre de 2018 e foi organizado pelos professores José Sergio Leite Lopes e Beatriz Heredia, diretor e vice-diretora do CBAE, com Antonio Carriço, pós-doutorando do PPGAS/UFRJ.
As pesquisadoras Dulce Pandolfi, Luciana Heymann, Mônica Kornis e Verena Alberti ministraram conjuntamente a palestra “História e ativismo”, no dia 18 de maio como parte do ciclo “Trabalho, Memórias, Movimentos”. As quatro doutoras atuaram no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC/FGV) até o início de 2018, sendo integrantes do programa de pós-graduação em História, Política e Bens Culturais.
Doutora em História pela UFF, Dulce Pandolfi tem uma longa carreira na pesquisa de identidade e história brasileiras, cidadania, movimentos sociais e partidos políticos. Foi diretora do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento. Coordenou os grupos de trabalho de história oral e memória e de Biografia e Memória Social da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs).
A historiadora Luciana Heymann é professora do programa de pós-graduação em Gestão de Documentos e Arquivos (UNIRIO) e no de Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde (Fiocruz). Como vice-presidente da Associação Brasileira de História Oral, foi editora da revista História Oral (2016-1018). Doutora em Sociologia pelo IUPERJ, Heymann desenvolve pesquisas sobre instituições de memória, políticas públicas de memória e uso do passado em contextos de luta por direitos.
Com doutorado em Artes pela USP e mestrado em Ciência Política pela Unicamp, Mônica Kornis desenvolve pesquisas sobre as relações entre cinema, televisão e história, com experiência em História do Brasil República. Kornis integra os grupos de pesquisa “História e audiovisual: circularidades e formas de comunicação e “Memórias rarefeitas: a ditadura brasileira no documentário e a disputa das imagens”, ambos do CNPq.
Verena Alberti é professora adjunta da Faculdade de Educação da UERJ, onde leciona Métodos e Técnicas de Ensino de História. Autora de “Manual da história oral” e organizadora de “Histórias do movimento negro” no Brasil, Alberti é experiente no ensino de história, área na qual possui pós-doutorado pela Institute of Education of London.
Iniciativa dos professores José Sergio Leite Lopes e Beatriz Heredia, diretor e vice-diretora do CBAE, junto ao pós-doutorando do PPGAS/UFRJ Antonio Carriço, o ciclo “Trabalho, Memórias, Movimentos” aconteceu durante o primeiro semestre de 2018, com apoio da Comissão da Memória e Verdade (UFRJ).
No dia 11 de maio de 2018, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos realizou a palestra “Relações sindicais Brasil-Estados Unidos na ditadura militar”, ministrada pela historiadora Larissa Corrêa. O evento fez parte do ciclo “Trabalho, Memórias, Movimentos” e contou com apoio da Comissão da Memória e Verdade da UFRJ.
Larissa Corrêa é doutora em História Social pela Unicamp. Atuou como pesquisadora no projeto Movimentos Sociais e Esfera Pública, do CBAE e, atualmente, é professora adjunta do Departamento de História da PUC-Rio. Em “Disseram que voltei americanizado”, livro lançado no ano passado no qual Corrêa fundamenta a palestra, a autora aborda a influência que o Brasil recebeu dos movimentos sindicais norte-americanos nas décadas de 1960 e 1970; e que artifícios a Federação Americana do Trabalho e Congresso de Organizações Industriais (AFL-CIO) utilizou para combater o comunismo na época.
Para a condução do debate foi convidado Pedro Campos, doutor em História pela UFF. Campos é membro do Laboratório Interdisciplinar de Estudos em Relações Internacionais da UFRRJ e coordenador do Laboratório de Economia e História da UFFRJ.
O ciclo “Trabalho, Memórias, Movimentos” aconteceu durante o primeiro semestre de 2018 e foi organizado pelos professores José Sergio Leite Lopes e Beatriz Heredia, diretor e vice-diretora do CBAE, com Antonio Carriço, pós-doutorando do PPGAS/UFRJ.
No dia 04 de maio, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos recebeu a jornalista e pesquisadora Mazé Chotil para a palestra “Uma biografia de José Ibrahim: líder sindical da greve de Osasco, 1968”. Líder sindical e político, Ibrahim foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores e, em seus últimos anos de vida, estava vinculado ao Partido Social Democrático. Dirigiu o Sindicato dos Metalúrgicos com 20 anos de idade e participou da criação da UGT, da CUT e da Força Sindical.
Jornalista, Mazé Torquato Chotil iniciou sua carreira na imprensa de Osasco (SP). Hoje, a doutora em Ciências da Informação e Documentação pela Universidade Paris-VIII vive na França, sendo pesquisadora da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS). Na biografia, pretendeu reconhecer o valor de Ibrahim e da história do movimento sindical na região. Este é o sétimo lançamento de Chotil, depois de obras como “Trabalhadores exilados: a saga de brasileiros forçados a partir (1964-1985)” e “Minha aventura na colonização do Oeste”.
A antropóloga Elina Pessanha e o historiador Paulo Fontes foram os debatedores. Pessanha integra o Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA), da UFRJ, e dirige o Arquivo de Memória Operária do Rio de Janeiro (AMORJ). Fontes atualmente é professor associado do CPDOC/FGV e coordena o Laboratório de Estudos dos Mundos do Trabalho e dos Movimentos Sociais (LEMT) do CPDOC/FGV.
O ciclo “Trabalho, Memórias, Movimentos” aconteceu durante o primeiro semestre de 2018 e foi organizado pelos professores José Sergio Leite Lopes e Beatriz Heredia, diretor e vice-diretora do CBAE, com Antonio Carriço, pós-doutorando do PPGAS/UFRJ.