Encontro em memória de Beatriz Heredia

 

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Em memória da professora Beatriz Heredia, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos realizou no dia 19 de outubro um encontro de amigos, colegas, alunos e familiares da ex-vice-diretora do CBAE e professora do PPGSA/IFCS/UFRJ. O espaço de homenagem foi aberto a diversos testemunhos e teve ainda um lanche colaborativo.

 

Curso Rio | Movimentos culturais no Rio de Janeiro

 

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Foto: Bira Soares/FCC

 

Com a presença dos pesquisadores Emílio Domingos, Lygia Segala e Regina Abreu, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos realizou o debate “Movimentos Culturais no Rio de Janeiro” no dia 15 dee outubro. A atividade fez parte do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”.

Cineasta e cientista social, Emílio Domingos é diretor dos documentários “A batalha do passinho” e “Deixa na régua”. Mestrando em Produção Cultural pela UFF, dedica seus trabalhos aos movimentos de cultura urbana, como funk, hip-hop e samba. Além dos dois já citados, também trabalhou na direção e roteiro de outros 13 documentários, participou da Mostra do Filme Etnográfico e foi pesquisador do programa “Esquenta”, de Regina Casé.

Doutora em Antropologia Social pela UFRJ, Lygia Segala é diretora do Laboratório de Educação e Patrimônio Cultural (LABOEP-FE), na UFF. Dedica seus estudos à antropologia da imagem e aos museus de favelas e é pesquisadora e integrante do Conselho Consultivo do Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov) do CBAE/UFRJ.

Regina Abreu é doutora em Antropologia Social pelo Museu Nacional da UFRJ e professora de Museologia e Memória Social da UNIRIO. É coordenadora do projeto Museus do Rio, que busca a valorização desses espaços, com ênfase em memória, cultura e patrimônio e também a divulgação, através do portal http://www.museusdorio.com.br/.

Realizada durante todo o segundo semestre de 2018, a disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenada por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecida a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas ao público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo.

 

 

Nota de Falecimento | Beatriz Heredia

 

O Colégio Brasileiro de Altos Estudos, com profundo pesar, comunica o falecimento de sua vice-diretora, Beatriz Heredia. Argentina da cidade de Santa Fé, Beatriz naturalizou-se brasileira e trouxe relevantes contribuições acadêmicas para a Antropologia nos dois países.

Formada em História pela Universidad Nacional de Córdoba em 1964, refugiou-se no Brasil em meio à ditadura do Terrorismo de Estado que afligiu a República Argentina nos anos 70 e 80. Ao chegar ao Brasil, foi acolhida pelo grupo de pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da UFRJ. Ali, cursou mestrado, doutorado e, posteriormente, tornou-se professora do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ.

Sua trajetória tanto pessoal quanto acadêmica sempre teve a marca da luta política. Beatriz notabilizou-se pelos seus estudos nas áreas do campesinato, movimentos sociais, família, antropologia da política e meio ambiente. Nos últimos anos coordenou o Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov) do CBAE/UFRJ.

 

beatria Heredia

Beatriz Heredia em atividade organizada pelo CBAE no IFCS, em março de 2016

 

Segue abaixo moção de pesar aprovada pelo Conselho Universitário da UFRJ:

Moção de pesar do Conselho Universitário da UFRJ pelo falecimento da Professora Beatriz Heredia

É com imensa tristeza que comunicamos a perda de Beatriz Maria Alásia de Heredia, professora e lutadora exemplar pelos ideais acadêmicos, científicos e humanistas da UFRJ.

Beatriz era professora e pesquisadora de Antropologia no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da UFRJ, onde entrou por concurso em 1979, foi chefe de departamento, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do IFCS e representante em conselhos superiores da UFRJ. Era vice-diretora do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ (CBAE) desde 2012. Era pesquisadora de nível 1 do CNPq.

Fez mestrado (1971-76) e doutorado (1979-1986) no Museu Nacional (Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, PPGAS). Fez pós-doutorado na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales de Paris em 1992.

Nascida em Santa Fé, Argentina, foi graduada em História pela Universidade Nacional de Córdoba. Ali foi professora entre 1973 e 1975, ano em que foi expulsa da universidade com mais 150 colegas e no ano seguinte se refugiou no Brasil, escapando ao início do terrorismo de estado naquele país que se prolongou até 1983. Foi acolhida no grupo de pesquisa sobre campesinato no PPGAS do Museu Nacional entre 1976 e 1978. Em seguida fez concurso para o IFCS. Naturalizou-se brasileira e tinha assim uma cultura bi-nacional que por sinal muito contribuiu para o intercâmbio entre a Argentina e o Brasil na área de Antropologia. Ajudou na formação de muitos colegas argentinos que para cá vieram estudar num momento em que a pós-graduação na Argentina ia sendo retomada desde 1986.

Suas linhas de pesquisa se referiam à antropologia do campesinato e da família, à antropologia da política, do meio ambiente e dos movimentos sociais. Tinha diversos livros de sua autoria e de co-autoria nesses temas. Foi nos últimos anos coordenadora do Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov) do CBAE-UFRJ que ajudou a fundar.

O Consuni vem assim se solidarizar junto a seus familiares, aos seus colegas e amigos e, em especial, à sua filha e ao seu filho.

Consuni-UFRJ, 11 de outubro de 2018.

 

Seminário 30 anos de Constituição

 

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No marco de comemoração dos 30 anos da Constituição Brasileira de 1988, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos recebeu os pesquisadores Charles Pessanha, Fábio Kerche e Gisele Cittadino para um seminário sobre a Constituição Cidadã. A atividade aconteceu no dia 10 de outubro.

Charles Pessanha é cientista político, professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento do Instituto de Economia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e apresentará sua reflexão sobre o tema “Poderes Fortes, Controles Fracos”.

Fábio Kerche falará sobre “Ministério Público e Democracia”, é doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo e pesquisador titular da Fundação Casa de Rui Barbosa.

Gisele Cittadino, graduada e meste em Direito e doutora em Ciência Política, é professora e pesquisadora do Departamento de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e abordará o tema “Constituição e Direitos”.

A coordenação da mesa coube a José Sergio Leite Lopes, professor do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional e diretor do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ.

 

 

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Curso Rio | Rio de Janeiro, cidade das músicas

 

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No dia 8 de outubro, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos recebeu a musicista Márcia Taborda, o antropólogo Wagner Chaves e o compositor Cláudio Russo para a atividade “Rio de Janeiro, cidade das músicas”. A sessão fez parte do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”.

Professora da Escola de Música da UFRJ, Marcia Taborda é mestre em Instrumentos Musicais e doutora em História Social pela UFRJ. Única brasileira premiada pelo The J. F. Kennedy Center (EUA) devido a sua carreira artística, Taborda enfoca seus estudos na relação do violão com a sociedade brasileira. Entre suas principais publicações está o livro “Violão e identidade nacional: Rio de Janeiro 1830-1930”.

Wagner Chaves é professor do IFCS/UFRJ e doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional. Enfoca seus estudos nas áreas de religiosidade popular, etnomusicologia, cultura popular e patrimônio imaterial e possui uma relação forte com o folclore brasileiro, tendo sido diretor do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore entre 2010 e 2014.

Já Cláudio Russo é um dos principais compositores do Carnaval carioca da atualidade, com mais de 30 sambas-enredos assinados nos últimos anos. Com formação em História pela UERJ e pós-graduação em História da África, Russo é especialista em enredos históricos e compôs, junto com Moacyr Luz, o aclamado samba-enredo da Paraíso do Tuiuti desse ano, que levou a escola ao vice-campeonato com o enredo “Meu Deus, Meu  Deus está extinta a escravidão?”.

Realizada durante todo o segundo semestre de 2018, a disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenada por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecida a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas ao público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo.

 

 

CBAE abre seleção de bolsistas para projeto

 
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O Colégio Brasileiro de Altos Estudos está com inscrições abertas para candidatas e candidatos à bolsas do seu projeto de Consolidação do CBAE, para início em novembro de 2018, via convênio com a Coppetec. As inscrições foram adiadas até o dia 14/10/2018 e pode ser realizada pelo email cbae@forum.ufrj.br, com assunto “Seleção de bolsista” e enviando currículo (de preferência Currículo Lattes) e contato (email e telefone). Confira as bolsas ofertadas:
 
1) Bolsa de Iniciação Científica em Comunicação Científica
Perfil: Estudantes de Graduação da UFRJ em Comunicação Social e afins; preferencialmente ter conhecimento em softwares de edição, filmagem e fotografia
Horário: 20h
Valor da Bolsa: R$ 700,00
Duração: 6 meses, renováveis mais 3 vezes por igual período
Atividades: Apoio à divulgação científica das atividades dos programas do CBAE
 
2) Bolsa de Desenvolvimento Tecnológico
Perfil: Graduado em Ciências Humanas com experiência de 2 anos em pesquisa após graduação; preferencialmente ter conhecimento sobre trabalho arquivístico e pesquisa sobre movimentos sociais
Horário: 30h
Valor da Bolsa: R$ 3.000,00
Duração: 6 meses, renováveis mais 3 vezes por igual período
Atividades: Atividades do Programa de Memória dos Movimentos Sociais – Memov, principalmente as atividades arquivísticas
 
3) Bolsa de Pós-Doutorado
Perfil: Doutor em áreas de Ciências Sociais, História e afins, preferencialmente com experiência em pesquisa sobre movimentos sociais
Horário: 40h
Valor da Bolsa: R$ 4.200,00
Duração: 6 meses, renováveis mais 2 vezes por igual período
Atividades: Atividades do Programa de Memória dos Movimentos Sociais – Memov, principalmente no projeto de pesquisa “Análise comparativa dos ciclos de greves iniciados pelos metalúrgicos de São Paulo e do ABC paulista e pelos canavieiros de Pernambuco no final dos anos 70”

 

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Curso Rio | O Rio como capital do petróleo

 

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Foto: Bira Soares/FCC

 

Uma das principais atividades econômicas do Rio de Janeiro, o petróleo foi tema da sessão do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” realizada no dia 1º de outubro. Com a presença do pesquisador Luiz Pinguelli Rosa e de representantes de movimentos sociais, “O Rio como capital do petróleo” tratou da indústria petrolífera, seus desafios tecnológicos, sociais e ambientais.

Professor da COPPE/UFRJ, Pinguelli é doutor em Física pela PUC-Rio e referência no setor energético brasileiro. Presidente da Eletrobras entre 2003 e 2004, foi um dos responsáveis pela retirada da empresa do Programa Nacional de Desestatização, em 2004. Em 2014 recebeu o Prêmio Personalidade do Ano de Inovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Foram convidados como debatedores, representantes do Fórum dos Atingidos pela Indústria do Petróleo e Petroquímica nas cercanias da Baía de Guanabara (FAPP-BG), da Associação Homens do Mar da Baía de Guanabara (Ahomar), da Federação Única dos Petroleiros (FUP), do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), além de pesquisadores do tema ligados ao Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR-UFRJ) e a outras universidades.

Realizada durante todo o segundo semestre de 2018, a disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenada por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecida a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas ao público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo.

 

 

Curso Rio | Moradia Popular: favelas e periferias

 

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Foto: Bira Soares/FCC

 

As favelas e as periferias foram o tema da atividade. “Moradia Popular: favelas e periferias”, que aconteceu no CBAE no dia 24 de setembro como parte do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”. Participaram os pesquisadores Itamar Silva, Luiz Antonio Machado da Silva, Márcia Leite e Mariana Cavalcanti.

Itamar Silva é um dos coordenadores do IBASE e tem uma trajetória ligada à luta pelos direitos das favelas. Liderança histórica do Santa Marta, nos anos 70/80 foi presidente da Associação de Moradores, fundador do grupo ECO – desenvolvendo um forte veículo de comunicação comunitária, o Jornal ECO – e  diretor da Federação das Associações de Favelas do Rio de Janeiro (FAFERJ).

Professor do IESP/UERJ, Luiz Antonio Machado é uma das principais referências brasileiras na questão da Sociologia Urbana. Doutor em Sociologia pela Universidade Rutgers (Nova Jersey) e membro do Observatório das Metrópoles, enfoca suas pesquisas nos temas de favela, sociabilidade, violência, cidadania e informalidade. Entre suas principais publicações está a coletânea “Vida sob cerco – violência e rotina nas favelas do Rio de Janeiro” (2008).

Márcia Leite também é socióloga e atua como professora e coordenadora no curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Sociologia Urbana da UERJ. Doutora em Sociologia pela UFRJ, integra o laboratório Cidades – Núcleo de Pesquisa Urbana, da UERJ.  É curadora da Coleção “Engrenagens Urbanas” da Editora Mórula e organizadora do Dossiê Unidades de Polícia Pacificadora, da Revista Dilemas.

Mariana Cavalcanti é doutora em Antropologia pela Universidade de Chicago e professora do IESP/UERJ. Pesquisadora da área da Antropologia Urbana, é co-fundadora e integrante da Associação Casa Fluminense e dirigiu com Thais Blank e Paulo Fontes o documentário “Favela Fabril” (2012).

A disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenada por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecida a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas ao público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo, entre 18h e 20h30. 

 

 

CBAE vai colaborar na reconfiguração do acervo do Museu Nacional

 

O Colégio Brasileiro de Altos Estudos se comprometeu em participar do Grupo de Reconfiguração do Arquivo Histórico do Museu Nacional, em reunião realizada ontem (12). Iniciativa da Seção de Memória e Arquivo (SEMEAR) do Museu Nacional, o grupo também conta com integrantes da FIOCRUZ, do IBICT, do Arquivo Nacional e do Sistema de Arquivos (SIARQ) da UFRJ.

Como reafirmado em nota recente, o CBAE tem atuação muito ligada à memória da pesquisa acadêmica. O Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov) do CBAE trabalha com parte do acervo de pesquisadores do Museu Nacional e do SEMEAR.

O acervo físico do SEMEAR era um acervo riquíssimo para a história da ciência, das diversas disciplinas, e também para a própria história do Brasil. Além dos importantes acervos de pesquisas e de pesquisadores, e dos institucionais, o arquivo contava com preciosidades como uma coleção de fotografias de Marc Ferrez e o conjunto de material mais robusto sobre a pesquisadora brasileira e feminista Bertha Lutz. Uma das principais lutadoras pelo voto feminino no Brasil, possui relevantes contribuições na área de anfíbios. Este material arquivístico, inclusive, concorre como Registro da Memória do Mundo, da UNESCO, em conjunto com outros arquivos brasileiros.

A missão desse grupo é formar uma força tarefa para fazer um levantamento do que foi perdido – entre materiais de pesquisa, documentos institucionais, acervos de pesquisadores – e buscar reconstituir o que for possível, como uma representação do que foi o arquivo físico da SEMEAR. Esse trabalho perpassa pelo resgate de cópias dos documentos originais que tenham os diversos cientistas que utilizaram o acervo do Museu Nacional para suas pesquisas e o tratamento dos documentos digitais, para sua publicização na plataforma Mnemosine da UFRJ. Os desafios são grandes em realizar essa missão para a qual serão necessários não apenas esforços de trabalho, mas recursos estruturais.

José Sergio Leite Lopes, diretor do CBAE e professor da Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional, acredita que a atuação desse grupo é muito importante para a ciência no Brasil. “Essa iniciativa envolve o trabalho e o engajamento pessoal de diferentes especialistas em um contexto interinstitucional de forte solidariedade com o incêndio ocorrido no Museu Nacional”, afirmou o antropólogo.

 

CBAE Museu

Grupo de Reconfiguração do Arquivo Histórico do Museu Nacional se reuniu na manhã dessa quarta-feira.

 

Curso Rio | Economia do Rio de Janeiro: uma visão geral

 

2018.09.17 Economia

 

No dia 17 de novembro, a economia do Rio de Janeiro foi tema da sessão do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”. A atividade contou com a presença de Mauro Osório, Marieta de Moraes Ferreira e Bruno Sobral.

Economista especializado em economia do Estado do Rio de Janeiro, Mauro Osorio é professor de Direito e de Economia da UFRJ. Atua como consultor ad hoc da CAPES, é presidente do Instituto Pereira Passos e membro fundador do Instituto de Estudos do Rio de Janeiro-IERJ. Entre seus livros publicado estão Uma Agenda Para o Rio de Janeiro (Editora FGV, 2015), “Rio Nacional, R0io Local: Mitos e Visões da Crise Carioca e Fluminense” (Editora Senac, 2005).

Marieta de Moraes Ferreira é doutora em História pela UFF, integra o conselho editorial de diversas revistas nacionais e internacionais, com ênfase na História do Brasil República. Professora de História da UFRJ, é presidente da Associação Brasileira de História Oral e coordenadora do projeto bi-nacional e interdisciplinar “Capital cities: from nation to globalization”.

Já Bruno Sobral é economista com doutorado em Desenvolvimento Econômico pela UNICAMP. Professor de Economia da UERJ, é autor do livro “Metrópole do Rio e Projeto Nacional” (Garamond, 2013).

Convidado como comentarista, Saturnino Braga foi o primeiro prefeito eleito do Rio de Janeiro depois da reabertura, Senador da República e economista do BNDE.

A disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenada por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecida a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas ao público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo, entre 18h e 20h30.