Curso Rio | Economia do Rio de Janeiro: uma visão geral

 

2018.09.17 Economia

 

No dia 17 de novembro, a economia do Rio de Janeiro foi tema da sessão do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”. A atividade contou com a presença de Mauro Osório, Marieta de Moraes Ferreira e Bruno Sobral.

Economista especializado em economia do Estado do Rio de Janeiro, Mauro Osorio é professor de Direito e de Economia da UFRJ. Atua como consultor ad hoc da CAPES, é presidente do Instituto Pereira Passos e membro fundador do Instituto de Estudos do Rio de Janeiro-IERJ. Entre seus livros publicado estão Uma Agenda Para o Rio de Janeiro (Editora FGV, 2015), “Rio Nacional, R0io Local: Mitos e Visões da Crise Carioca e Fluminense” (Editora Senac, 2005).

Marieta de Moraes Ferreira é doutora em História pela UFF, integra o conselho editorial de diversas revistas nacionais e internacionais, com ênfase na História do Brasil República. Professora de História da UFRJ, é presidente da Associação Brasileira de História Oral e coordenadora do projeto bi-nacional e interdisciplinar “Capital cities: from nation to globalization”.

Já Bruno Sobral é economista com doutorado em Desenvolvimento Econômico pela UNICAMP. Professor de Economia da UERJ, é autor do livro “Metrópole do Rio e Projeto Nacional” (Garamond, 2013).

Convidado como comentarista, Saturnino Braga foi o primeiro prefeito eleito do Rio de Janeiro depois da reabertura, Senador da República e economista do BNDE.

A disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenada por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecida a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas ao público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo, entre 18h e 20h30.

 

 

Nota do Colégio Brasileiro de Altos Estudos sobre o incêndio do Museu

 

O Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ (CBAE/UFRJ) vem se somar ao grande pesar pelo incêndio do Museu Nacional, ocorrido no último domingo (02/09), e prestar solidariedade a todos aqueles da comunidade acadêmica da UFRJ que ali atuam, especialmente aos seus servidores – técnicos e professores – e estudantes. O CBAE/UFRJ, órgão parceiro do Museu, e como este, órgão suplementar do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, se ressente em suas atividades cotidianas da perda física do vasto material museológico, arquivístico, de pesquisa, bibliográfico e da estrutura que dava suporte ao trabalho acadêmico ali desenvolvido – perda esta que traz enorme prejuízo ao projeto educacional de transformação da realidade social desmesuradamente desigual desse país em termos escolares e culturais.

O Colégio tem como linha de trabalho a construção da memória sobre a pesquisa acadêmica. Com esta finalidade, um de seus programas, o de Memória dos Movimentos Sociais (Memov), concentrou seu foco de atenção nos materiais acumulados na linha de pesquisa “Campesinato e classes trabalhadoras”, uma fração da diversidade de linhas no interior do Museu Nacional. E tem assim parceria com esta instituição, através de professores, professoras e laboratórios do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS/MN) e com a Seção de Memória e Arquivo (SEMEAR/MN), para atividades de cooperação na construção de acervo digital no interior do sistema de arquivos da UFRJ.

Instituição bicentenária e anterior à universidade, criada no Império como museu de história natural, foi durante os períodos seguintes da República que o Museu Nacional se tornou cientificamente cada vez mais respeitável em relação ao conhecimento do seu tempo. Já então nas instalações do antigo Paço Imperial de São Cristóvão, destinado a abrigar o museu antes instalado em outro prédio, sua atividade museológica se vinculou a este palácio histórico. A incorporação à antiga Universidade do Brasil em 1946 propiciou 32 anos depois o início de uma nova etapa do seu prestígio científico. Ao fundar sua primeira pós-graduação em 1968 logo após a reforma universitária que se deu no ano anterior, a de Antropologia Social, ela se tornou uma experiência de referência no interior da UFRJ e para outras universidades no país e reconhecida no plano internacional. Nas décadas seguintes os antigos setores do Museu nas áreas de botânica, zoologia e geociências também converteram seu prestígio anterior sob a forma de programas de pós-graduação que alcançam hoje níveis de excelência. O MN possui seis programas de pós-graduação stricto sensu (Antropologia Social, Arqueologia, Botânica, Linguística e Línguas Indígenas, Zoologia e Geociências) e três cursos de pós-graduação lato sensu (Geologia do Quartenário, Gramática Gerativa e Estudos de Cognição, Línguas Indígenas Brasileiras), além de vários laboratórios e núcleos de pesquisa, confirmando-o como um dos mais importantes centros de pesquisa, ensino, e de atividades de extensão museológicas, arquivísticas e de integração com a educação básica do país.

Essa característica do Museu Nacional, da mais óbvia integração e indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, princípio da atividade educacional universitária pública no Brasil, evidencia a importância da sua existência no seio da UFRJ. Ao contrário das narrativas que querem esvaziar a universidade da referida indissociabilidade, o Museu Nacional não construiu sua importância apesar da UFRJ, mas com a UFRJ, por estar imbuído dos mesmos princípios construídos publicamente para a educação universitária brasileira. Com sua atividade centenária de trabalho de campo, de guarda e de exposição de acervos e de recepção de escolas do ensino fundamental, com o projeto pioneiro de radio educativa pública de um de seus pesquisadores, o Museu Nacional se antecipou de certa forma às atividades de pesquisa e extensão que hoje florescem em vários setores da UFRJ, e que o revigoram de volta. Em particular, consoante com o processo histórico da entrada mais massiva de estudantes das classes populares na universidade nas últimas décadas, e com sua experiência no envolvimento com as práticas educativas dos povos indígenas, o PPGAS/MN introduziu pioneiramente ações afirmativas dirigidas a alunos afrodescendentes e indígenas na pós-graduação da UFRJ, além de sua atenção aos critérios socioeconômicos no atendimento ao corpo discente.

Assim como a universidade em seu conjunto, o Museu Nacional sofreu sempre com orçamentos insuficientes. Relatos e documentos das gestões presentes e passadas do Museu demonstram as diversas iniciativas já tomadas em busca de recursos – junto ao orçamento da educação, da cultura, de emendas parlamentares e fomentos de instituições brasileiras, internacionais e privadas, a grande maioria das vezes frustradas ou insuficientes para a manutenção de sua infraestrutura. Mesmo com recursos extras – para reformas e projetos – é o orçamento anual, sem contingenciamento, que permite que uma universidade ou qualquer órgão público faça sua gestão adequadamente. A UFRJ, como se pode verificar nas notas oficiais da reitoria e de seus gestores ao longo de décadas, sempre teve um orçamento insuficiente para o tamanho e o conjunto das suas atividades. Mas nos últimos quatro anos tem sofrido cortes drásticos, privando o acesso aos recursos básicos à sua atividade, como a regularidade no fornecimento de energia elétrica e da rede de informática, serviços de limpeza e vigilância. É esse contexto que deve ser trazido à tona para a compreensão da tragédia do domingo de 2 de setembro: os recursos para a educação, ciência & tecnologia e cultura são insuficientes e estão sofrendo cada vez mais com os cortes impostos pela Emenda Constitucional 95, conhecida como a do “Teto dos Gastos”, emenda já denunciada pela nossa comunidade acadêmica e por entidades como a Academia Brasileira de Ciência e a SBPC. As tentativas de manipular as informações sobre o funcionamento do orçamento público, desacreditar a democracia universitária na escolha de seus dirigentes, diminuir o papel dos servidores públicos e as iniciativas das gestões universitárias, só podem ser compreendidas como estratégias dos inimigos do projeto educacional público e democrático no país. Projeto este que tem dentre suas metas a transformação da realidade social e o desenvolvimento nacional com respeito à natureza e através da educação e afirmação da riqueza da diversidade cultural.

A memória de um povo, a sistematização de seu conhecimento e sua divulgação ao conjunto da população são imprescindíveis para a produção das condições de possibilidade das transformações em favor da diminuição da absurda desigualdade escolar e cultural da nossa sociedade.
O CBAE de sua parte continuará empenhado em recuperar os documentos, imagens e depoimentos da linha de pesquisa e do setor de memória com que tem parceria no Museu Nacional, de imediato junto à rede de laboratórios de pesquisa de diversas universidades com que colabora e também junto a instituições e entidades de movimentos sociais. 
O CBAE se mostra coeso junto aos corpos representativos de todos os setores da UFRJ e de sua reitoria, junto à associação nacional de reitores das universidades federais e de toda a comunidade acadêmica na reconstrução do Museu Nacional. E com eles permanece vigilante quanto a retóricas de mudanças de estruturas jurídicas que disfarçam interesses econômicos e midiáticos nocivos à ciência e à cultura nacionais, assim como a práticas persecutórias de setores de órgãos de controle judiciário neste momento de ataque às universidades públicas. O CBAE é assim parte da corrente de solidariedade surgida em resposta à tragédia, energia essencial ao trabalho de reconstrução material e simbólica do Museu Nacional e ao mesmo tempo de resistência da UFRJ.

 

Colégio Brasileiro de Altos Estudos,

09 de setembro de 2018

 

museu

Museu Nacional na manhã após o incêncio. Foto: José Sergio Leite Lopes/CBAE

 

Curso Rio | O Rio não é mais capital

 

2018.09.10 Rio Capital EDIT

 

A transferência da capital para Brasília e o novo lugar do Rio de Janeiro após os anos 1960 foi tema da sessão do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” realizada no dia 10 de setembro, no Colégio Brasileiro de Altos Estudos. “O Rio não é mais capital” contou com a presença da pesquisadora Marly Motta e participação especial de Saturnino Braga. Contamos também com a contribuição do antropólogo Mário Grynszpan e da historiadora Marly Motta.

Maria Helena Versiani, também historiadora, é doutora em História Política e Bens Culturais pelo CPDOC/FGV. Pesquisadora do Museu da República, tem particular interesse nas áreas de patrimônio, história cultural e história do Rio de Janeiro e publicou “Correio político: os brasileiros escrevem a democracia (1985/1988)” (2014) e “Criar, ver e pensar: um acervo para a República” (2018).

Estava presente também Saturnino Braga, primeiro prefeito eleito do Rio de Janeiro depois da reabertura, Senador da República e economista do BNDE. Na atividade, contou um pouco sobre sua trajetória e trouxe interessantes debates.

Ainda que não tenham podido comparecer, Marly Motta e Mário Grynszpan deixaram importantes contribuições para a aula. Motta é coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas do Rio de Janeiro e enfoca seus estudos na história política do Rio de Janeiro. É autora de “Rio, cidade-capital” (2004) e “Nos tempos da Guanabara: 1960-1975” (2015) com Ana Maria Mauad. Já Grynszpan é doutor em Antropologia pelo PPGAS do Museu Nacional (UFRJ), e entre suas publicações estão o livro “Trajetória e pensamento das elites do agronegócio de São Paulo” (2016) e os artigos “Veredas da questão agrária e enigmas do grande sertão” e “Da barbárie à terra prometida: o campo e as lutas sociais na história da República” (2002).

A disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenada por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecida a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas ao público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo, entre 18h e 20h30.

 

 

Curso Rio | O Rio na Era Vargas

 

2018.09.02 O Rio na Era Vargas 16

No dia 03 de setembro, o Rio na Era Vargas foi o tema da sessão do Curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”. A atividade contou com a presença de Dulce Pandolfi e Samuel Rodrigues de Oliveira.

Dulce Pandolfi é historiadora, doutora pela UFF, e pesquisadora de diversos projetos no CBAE. Foi professora e pesquisadora do CPDOC, da FGV, por quase 40 anos e diretora de pesquisa do IBASE, entre 2004 e 2011. Entre seus livros publicados está “Repensando o Estado Novo”, da Editora FGV, em 1999.

Samuel Rodrigues de Oliveira também é historiador e doutor em História, Política e Bens Culturais pelo CPDOC/FGV. Atualmente desenvolve o projeto “Comissão Nacional de Bem Estar Social: as metamorfoses da questão social no Segundo Governo Vargas (1951-1955)”, em seu pós-doutorado na Universidade Federal Fluminense e na coordenação de pesquisa do CEFET, no qual é professor no Ensino Médio-Técnico e no Programa de Pós-Graduação de Relações Étnico-Raciais (PPRER/CEFET-RJ).

A sessão aconteceu um dia após o trágico incêndio que tomou o Museu Nacional. José Sergio Leite Lopes, que é diretor do CBAE e professor de Antropologia Social do Museu Nacional, fez questão de marcar a importância da instituição para o Brasil e alavancar um debate sobre o tema.

  

 

Curso Rio | A República: Reformas e Revolta da Vacina

 

2018.00.27 A republica 37 

 

No dia 27 de agosto, o CBAE recebeu a sessão “A República: Reforma Pereira Passos e Revolta da Vacina” do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”. A atividade contou com a presença dos pesquisadores Américo Freire, André Nunes de Azevedo e Jaime Benchimol.

Américo Freire é historiador e atua no CPDOC desde 1995. É subcoordenador de Ensino de Pós-Graduação e Coordena o Laboratório de Estudos Políticos. Recentemente, suas pesquisas têm sido focadas na História Política do Rio de Janeiro e do Brasil, sendo autor de “Sinais trocados: o Rio de Janeiro e a República brasileira” (2012) e “Uma capital para a República” (2000).

André Azevedo também é historiador e é doutor em História Social da Cultura pela PUC-Rio. Professor de História da UERJ, é pesquisador do LABIMI (Laboratório de estudos da imigração) e há 22 anos se dedica à História das cidades (em especial, a História do Rio de Janeiro). Autor de “A Grande Reforma Urbana: Pereira Passos, Rodrigues Alves e as ideias de civilização e progresso” (2016) e “Da cidade de Pereira Passos à cidade olímpica” (2013), vai levar ao debate a questão das reformas urbanas.

Já Benchimol é pesquisador e professor da Casa de Oswaldo Cruz, FIOCRUZ, com mestrado em Planejamento Urbano pela COPPE/UFRJ e doutorado em História pela UFF. Tem dois livros publicados pela Editora Fiocruz sobre a temática da Febre Amarela vista de uma perspectiva histórica, abordando a revolta da vacina (Febre amarela: a doença e a vacina, uma história inacabada e Dos micróbios aos mosquitos: febre amarela e a revolução pasteuriana no Brasil), entre outros.

Como debatedor, foi convidado o pesquisador Henrique Cukierman, da COPPE/UFRJ. Cukierman é professor de Engenharia da Computação e membro fundador da Associação Brasileira de Estudos Sociais de Ciências e Tecnologias (ESOCITE.Br), que busca ter um olhar “sociotécnico” para as ciências e as tecnologias. 

O curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenado por Carlos Vainer e José Sérgio Leite Lopes e é aberto a quem quiser participar. Abertas ao público, as aulas acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo, entre 18h e 20h30.

 

 

Curso Rio | O Rio Colonial e Imperial

 

2018.08.20 O Rio colonial e imperial 12

 

No dia 20 de agosto, aconteceu a primeira aula da disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”. A sessão “O Rio Colonial e Imperial” contou com a presença dos historiadores Flávio Gomes e André Chevitarese e a participação especial do arqueólogo Ondemar Ferreira Dias Júnior.

 

Flavio Gomes e André Chevitarese são professores do Instituto de História da UFRJ e organizadores do livro “Entre pedaços e camadas: histórias e arqueologias do Rio de Janeiro: séculos XVIII-XXI”, publicado em 2017. Gomes é doutor em História Social pela Unicamp, desenvolve pesquisas na área de escravidão e pós-emancipação no Brasil, América Latina e Caribe e lançou, em maio deste ano, o “Dicionário da Escravidão e da Liberdade”, organizado com a historiadora Lilia Schwarcz. Já Chevitarese, doutor em Antropologia Social pela USP, tem se voltado para o estudo das experiências religiosas

 

Dias Júnior é Presidente do Instituto de Arqueologia Brasileira, membro do IHGB e professor aposentado da UFRJ. Pesquisador do Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas (PRONAPA), enfoca suas investigações arqueológicas no Rio de Janeiro.

 

 “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” tem a coordenação de Carlos Vainer e José Sergio Leite Lopes e acontece às segundas-feiras, 18h, durante o segundo semestre de 2018.

 

 

Curso Rio | Aula Inaugural

 

BERNARD HEIMBURGER

Desenho: Bernard Heimburguer

 

No dia 13 de agosto de 2018 aconteceu a aula inaugural do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”. A abertura contou com a apresentação do grupo Violões da UFRJ e com a participação dos coordenadores do curso, os professores José Sergio Leite Lopes  (Diretor do CBAE) e Carlos Vainer (coordenador do Fórum de Ciência e Cultura), além de Marcelo Byrro, Superintendente Acadêmico de Pesquisa da UFRJ, Cristina Motta, do Instituto de Biofísica da UFRJ e Luciana Lombardo, Coordenadora de Ensino do CBAE.

 

Curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”

 

rio.imagem

 

O curso se propõe a articular diferentes campos do conhecimento acadêmico, reunindo especialistas e representantes de distintos movimentos em uma reflexão interdisciplinar sobre temas envolvendo a história, a política e a economia do Rio de Janeiro; as reformas urbanas e seus impactos; os desafios e propostas para saúde, educação e segurança pública; os movimentos culturais, a música e o carnaval no Rio de Janeiro. Este curso está aberto a estudantes de pós-graduação de todas as áreas de conhecimento e as sessões podem ser frequentadas pelo público em geral.

 

A atividade de abertura foi realizada no dia 13 de agosto de 2018. 

 

A disciplina está organizada em três grande módulos:

 

1. As origens: História da cidade

Sessão 1 –    

Sessão 2 – 

Sessão 3 – 

Sessão 4 – 

Sessão 5 – 

 

2. O presente: Onde estamos?

Sessão 6 – Economia do Rio de Janeiro: uma visão geral (17/09)

Sessão 7 – Moradia Popular: favelas e periferias (24/09)

Sessão 8 – O Rio de Janeiro como capital do petróleo (01/10)

Sessão 9 – Rio de Janeiro, cidade das músicas (08/10)

Sessão 10 – Movimentos Culturais no Rio de Janeiro (15/10)

Sessão 11- Saúde no Rio de Janeiro (22/10)

Sessão 12 – Educação no Rio de Janeiro (29/10)

Sessão 13 – Violência e Segurança Pública (05/11)

 

3. O futuro: Para onde vamos?

Sessão 14 – Rio de Janeiro e as eleições de 2018 (12/11)

Sessão 15 – Propostas para o Rio de Janeiro: atividade de avaliação do curso (26/11)

 

A disciplina é oferecida pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos como parte do programa Ciência, Cultura e Sociedade e é uma iniciativa dos professores José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer.

 

ACESSE OS TEXTOS E AS APRESENTAÇÕES DA DISCIPLINA: bit.ly/riocurso

 

Maiores informações: 

 

 

 

Ciclo TMM | Direitos humanos e movimentos sociais

 

2018.06.26 Direitos humanos

 

Na sexta-feira, 29/06, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos finalizou o ciclo de palestras “Trabalho, Memórias, Movimentos” com a mesa “Direitos humanos e movimentos sociais – a experiência da CEV Rio”, apresentada por Virna Plastino, Lucas Pedretti e Luciana Lombardo. Nadine Borges foi a debatedora convidada.

Virna Plastino é doutora em Antropologia Social pelo Museu Nacional da UFRJ, foi Secretária Executiva da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro (CEV-Rio) e depois assumiu a Coordenadoria Estadual por Memória e Verdade (CEMV/SEDHMI). Doutorando em Sociologia pelo IESP/UERJ, Lucas Pedretti  foi assessor e pesquisador da CEV-Rio e da Coordenadoria Estadual por Memória e Verdade (CEMV/SEDHMI). Luciana Lombardo é doutora em Antropologia Social pelo Museu Nacional da UFRJ, integra a equipe do CBAE/UFRJ e contribuiu com a pesquisa da CEV-Rio.

Nadine Borges é doutoranda em Sociologia e Direito pela UFF, presidiu a CEV-Rio em 2014 e atuou na Comissão Nacional da Verdade. Atualmente, é Coordenadora de Relações Externas da UFRJ.

O Ciclo “Trabalho, Memórias, Movimentos” aconteceu durante o primeiro semestre de 2018 e foi coordenado pelos diretores do CBAE, José Sergio Leite Lopes e Beatriz Heredia, ao lado de Antonio Carriço, pós-doutorando do PPGAS/UFRJ pelo CNPq, com apoio da Comissão da Memória e Verdade (UFRJ).

 

 

Ciclo TMM | Ditaduras, empresas e trabalhadores: aportes desde o caso

 

2018.06.22 Ditaduras empresas e trabalhadores 19 E

 

O Colégio Brasileiro de Altos Estudos recebeu, no dia 22 de junho, a economista Victoria Basualdo para a palestra “Ditaduras, empresas e trabalhadores: aportes desde o caso argentino e diálogos regionais”. Sebastião Neto (IIEP) e Larissa Corrêa (PUC-Rio) promoveram o debate sobre o tema. O evento fez parte do ciclo de palestras “Trabalho, memórias, movimentos”.

Victoria Basualdo é mestre em Relações Internacionais pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO) e doutora em História pela Universidade de Columbia, de Nova York. A pesquisadora argentina estuda a participação de empresas na transgressão aos direitos dos trabalhadores em períodos ditatoriais na América Latina e, atualmente, é professora titular de História Econômica Argentina na Universidade de Ciências Sociais e Empresariais de Buenos Aires (UCES). Basualdo já coordenou as obras Responsabilidad empresarial en delitos de lesa humanidad: represión a trabajadores durante el terrorismo de estado e La clase trabajadora argentina en el Siglo XX: formas de lucha y organización (2011), e é co-autora do livro La industria y el sindicalismo de base en la Argentina (2010).

Professora do departamento de História da PUC-Rio, Larissa Corrêa possui doutorado em História Social na Unicamp. Em 2013 e 2014, atuou como pesquisadora no Programa Movimentos sociais e esfera pública, do CBAE. A especialidade da autora de “Disseram que voltei americanizado – Relações sindicais Brasil-Estados Unidos na ditadura militar” (2017) é história social do trabalho. Sua atual pesquisa sobre as relações entre o Círculo Operário Católico e o movimento sindical no período que se seguiu ao golpe militar.

Sebastião Neto é diretor do IIEP (Intercâmbio, Informações, Estudos e Pesquisas), membro da coordenação do Projeto de Memória da OSM-SP (Oposição Sindical Metalúrgica) e do grupo de Trabalho da Comissão da Verdade do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) responsável pelo levantamento dos nomes de sindicalistas presos durante a ditadura militar no Brasil, bem como os sindicatos que sofreram intervenções.

Com apoio da Comissão da Memória e Verdade (UFRJ), o ciclo “Trabalho, Memórias, Movimentos” aconteceu durante o primeiro semestre de 2018 e foi organizado pelos professores José Sergio Leite Lopes e Beatriz Heredia, diretor e vice-diretora do CBAE, respectivamente, com Antonio Carriço, pós-doutorando do PPGAS/UFRJ.