Capitalismo, Democracia e Economia Política do Desenvolvimento

21 AGO – QUA – 16H

Professores: Renato Raul Boschi e Arnaldo Provasi Lanzara – 45 horas/ 3 créditos

A partir de 21 de agosto, às quartas-feiras, das 16h às 19h – Formato Presencial

Disciplina UFRJ CBA 807 – turma 1950

Entre fins dos anos 1980 e o ápice da crise hipotecária de 2008, o tom triunfalista dos regimes produtivos liberais enfatizava o fim da concorrência entre regimes políticos e o esgotamento de agendas alternativas de desenvolvimento. A monocultura institucional vendida pela literatura ortodoxa não autorizava criatividade nos arranjos institucionais e nas políticas macroeconômicas, condenando infratores, sejam eles intelectuais ou nações, como apóstatas. Os desdobramentos da crise de 2008 abriram espaço para novos horizontes no debate da economia política do desenvolvimento, introduzindo contornos novos e inesperados. Nesse sentido, o objetivo deste curso é discutir a economia política do desenvolvimento no contexto das transformações do capitalismo contemporâneo. Para tanto, a disciplina propõe analisar as relações entre Estado, capitalismo e democracia sob o prisma das mudanças que alteraram radicalmente suas formas de organização nas últimas décadas. A primeira parte da disciplina destaca a centralidade das instituições políticas para o desenvolvimento econômico, enfatizando o papel das capacidades estatais e dos processos de democratização nas trajetórias de desenvolvimento que conformaram diferentes tipos de capitalismo. A segunda parte discute a globalização financeira, os processos de liberalização e as transformações tecnológicas como fenômenos que trouxeram substanciais desafios ao “capitalismo organizado”, destacando a gestação de uma perigosa conjunção entre medidas decisionistas de austeridade, crescimento das desigualdades, oligarquização do poder e táticas populistas autoritárias. Quatro eixos se destacam: regressividade distributiva e a crise de legitimidade do modelo de crescimento econômico neoliberal; consolidação eleitoral de forças partidárias de direita radical; emergência das plataformas digitais e sua regulação sobre os regimes produtivos e a sociabilidade democrática; reformas orientadas ao mercado no Brasil, desconstrução das capacidades estatais e desdemocratização.

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*Este curso faz parte da grade de disciplinas do Programa Futuros!
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Futuros do Trabalho

20 AGO – TER – 9H

Professor: Yuri Lima, UFRJ – 30 horas/ 2 créditos

Terças-feiras de 9h às 12h (20/08, 27/08, 24/09, 1/10, 8/10 e 15/10) – Presencial

As revoluções industriais foram marcos históricos que redefiniram as relações de trabalho e o desenvolvimento socioeconômico. Desde a primeira revolução industrial, caracterizada pela invenção da máquina a vapor, até a automação em larga escala da terceira revolução, essas transformações impactaram significativamente a forma como produzimos e consumimos. Em cada revolução, novos setores emergiram enquanto outros declinaram, refletindo a dinâmica em constante mudança do trabalho, da economia e, de forma mais ampla, da sociedade.

Atualmente, estamos na 4ª Revolução Industrial, uma era marcada pela fusão de tecnologias físicas, digitais e biológicas. O surgimento e aprimoramento de tecnologias como big data, Internet das Coisas (IoT) e inteligência artificial (IA) estão moldando um novo cenário para o mundo do trabalho. A proliferação dessas tecnologias tem o potencial tanto de criar quanto de eliminar empregos e, certamente, já está modificando os empregos existentes. Tudo isso ocorre numa velocidade sem precedentes. Basta olhar um exemplo da IA Generativa: em novembro de 2022, o ChatGPT foi liberado para uso atingindo 100 milhões de usuários em 2 semanas e, desde então, a versão do modelo que serve de base para a tecnologia já passou do GPT-3 pro 3.5 e depois pro 4 que atualmente consegue interpretar e gerar imagens, fazer buscas na internet e analisar, escrever e testar códigos em poucos segundos.

Diante desse cenário, olhar para o futuro não é apenas uma questão de especulação, mas também uma necessidade estratégica. Utilizar metodologias de prospecção e avaliação tecnológica pode fornecer um roteiro para entender os cenários futuros e seus impactos possíveis no mundo do trabalho. Assim, entender o futuro do trabalho se torna fundamental para preparar indivíduos e organizações para as incertezas que os próximos anos reservam.

O conteúdo do curso será trabalhado de maneira dinâmica e interativa com a preocupação de que seja relevante para a prática profissional da turma. Cada aula será estruturada em blocos de conteúdo teórico, seguido de atividades práticas ou oficinas para consolidação do aprendizado. A metodologia de ensino envolverá a aplicação de metodologias de pesquisa sobre o futuro combinadas com design thinking e utilização das tecnologias de Inteligência Artificial aplicada que estiverem mais modernas no momento do curso. Teremos uma preocupação no curso de entendermos as tecnologias, sendo que possível aplicando-as, antes de refletirmos sobre seus futuros e possíveis impactos.

Bibliografia

Bibliografia apenas indicativa de materiais a serem trabalhados. Dada a constante e rápida mudança do tema do curso, a bibliografia a ser utilizada será apresentada na primeira aula e poderá ser complementada ao longo do curso conforme necessidade.

BARBOSA, Carlos Eduardo et al. Future of work in 2050: thinking beyond the COVID-19 pandemic. European Journal of Futures Research, v. 10, n. 1, p. 1-19, 2022.

ELONDOU, Tyna et al. Gpts are gpts: An early look at the labor market impact potential of large language models. ArXiv.org, 2023.

GMYREK, Pawel et al. Generative AI and Jobs: A global analysis of potential effects on job quantity and quality. International Labour Organization working papers, 2023

LIMA, Yuri et al. Exploring the future impact of automation in Brazil. Employee Relations: The International Journal, v. 43, n. 5, p. 1052-1066, 2021.

MCKINSEY. The economic potential of generative AI

PROJETO MILLENNIUM. Trabalho-Tecnologia 2050. 2022

SCHWAB, Klaus. A Quarta Revolução Industrial. 2018

WORLD ECONOMIC FORUM. The Future of Jobs Report 2023. 2023.

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Governança e Sustentabilidade

22 – AGO – QUI – 16H30

Professora: Estela Neves, 30 horas/2 créditos

Início dia 22 de agosto, às quintas-feiras das 16:30  às 19:30h – Formato Presencial

Disciplina UFRJ CBA 820 – turma 2679

A defesa do meio ambiente é uma responsabilidade explicitamente atribuída aos entes estatais nas décadas de 1970 e 1980 no contexto de transformações significativas do Estado. Hoje em dia, a política ambiental é uma das áreas políticas mais controversas e desafiadoras a nível nacional e global. 

Compreender o papel do Estado e de outros atores críticos na defesa ambiental é essencial para a concepção, implementação e avaliação de programas e projetos ambientais. A capacidade de analisar a política ambiental baseia-se no conhecimento dos seus fundamentos filosóficos, das suas especificidades como política pública, dos limites institucionais, dos métodos e das ferramentas políticas. A governança ambiental e a sustentabilidade são um campo interdisciplinar. 

A compreensão das questões ambientais e das soluções políticas depende do conhecimento integrado de várias disciplinas, particularmente sociologia, economia, antropologia, ciência política e ciências ambientais. 

O curso tem uma abordagem interdisciplinar, partindo da disciplina de políticas públicas. Este conjunto de estudos informa a compreensão do ciclo político, das coalizões e das características do campo ambiental.

Bibliografia:

ANTUNES, P.B. Federalismo e competências ambientais no Brasil. Rio de Janeiro, 2ª.ed. Atlas, 2015

BAUER, M. W.; BECKER, S. Democratic backsliding, populism and public administration.

Perspectives on Public Management and Governance, 2020, p 19-31

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acessada em: 10/01/2022

CAPELARI, M. G. M. et al. Mudança em larga escala da política ambiental: análise da realidade brasileira. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 54, n. 6, p. 1691-1710, nov./dez.2020.

DOBSON, A. Representative democracy and the environment. In: LAFFERTY, W.;

MEADOWCROFT, J. Democracy and the environment: problems and prospects. Cheltenham; Lyme: Edward Elgar, 1996. p. 123-139.

KNILL, C.; SCHULZE, K.; TOSUN, J. Measuring environmental policy change: conceptual

alternatives and research implications. Reihe Politikwissenschaft, Political Science Series. 125, Wien: Institut fur Höhere Studien, oct. 2011.

LAFFERTY, W.; MEADOWCROFT, J. Democracy and the environment: problems and prospects. Cheltenham; Lyme: Edward Elgar, 1996. p. 123-139.

MACHADO, P. A. L. Direito ambiental brasileiro. 20. ed. São Paulo: JusPODIVM, 2022

MEADOWCROFT, J. Greening the State. In: STEINBERG, P. F.; VANDERVEER, S. D. (Ed.).

Comparative environmental politics – theory, practice and prospects. Cambridge: The MIT Press, 2012. p. 63-88.

MOURA, A. M. M. (org). Governança ambiental no Brasil: Instituições, atores e políticas

públicas. Brasília: IPEA, 2016

PAEHLKE, R. & Torgerson, D. (ed.). Managing Leviathan: environmental politics and the

Administrative State. 2nd. Edition revised. NY: Broadview Press, 2005.

NEVES, E. M. S. C. Environmental governance in Brazil: the local government’s perspective.

Revista de Economia Contemporânea, Rio de Janeiro, v. 20, n. 3, p. 492-516, set./dez. 2016.

SOUZA, C. Federalismo, desenho constitucional e instituições federativas no Brasil pos-1988. Revista de Sociologia e Política, 24, junho 2005, p. 105-121.

VIG, N.; KRAFT, M. Environmental policy – new directions for the Twenty-First Century. 10. ed. Sage Publications: California, 2019.

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Ecologia do Não-Saber, Espaços do Futuro

22 AGO – QUI – 9h

Professores: Raffaele De Giorgi e Juliana Neuenschwander Magalhães

Início em 22 de agosto, às quintas-feiras das 9h às 12h – Formato Presencial

Disciplina UFRJ CBA 814 – turma 1961

No primeiro módulo serão apresentados os conceitos teóricos fundamentais da racionalidade ocidental, a forma do conhecimento que estes fundamentos permitem construir, a distinção entre sujeito e objeto, a ideia da ação, a forma da decisão, a estrutura causal resultante. Descrever-se-á o modo como esta construção é realizada na sociedade estratificada e como reflete aquela forma de diferenciação.  Desse modo é possível compreender os limites da racionalidade diante da complexidade da sociedade e da forma de diferenciação que a caracteriza. No segundo módulo serão apresentados os paradoxos da racionalidade ocidental, a forma de diferenciação  do tipo funcional, a estrutura da sociedade e o caráter de sua modernidade. Apresentam-se, assim, o arcabouço teórico que permitirá compreender as características específicas que se podem perceber (distinguir) na estrutura da sociedade brasileira: reflete-se em particular sobre “a contemporaneidade daquilo que não é contemporâneo”, sobre a compreensão das formas diferentes da diferenciação na contemporaneidade da sociedade do mundo. Descreve-se a complexidade da sociedade do mundo e a forma da complexidade típica de estrutura das sociedades que – como a brasileira – são caracterizadas por uma contemporaneidade que na verdade não é contemporâneo. Apresentam-se as formas de temporalização desta complexidade: formula-se a questão da observação do presente e a questão da descrição do futuro. Apresentam-se a estrutura do direito, a função e os limites do direito desta sociedade. Reflete-se sobre a função do direito como vínculo do futuro e sobre o tratamento jurídico da complexidade. Introduz-se o conceito de “limites do direito”. No terceiro módulo reflete sobre a ecologia do não-saber: se apresenta o não-saber do presente e o não-saber do futuro: o risco. Apresenta-se a necessidade da decisão em condições de risco; a decisão política em condições de risco e a invenção da exceção; o medo do governo do medo; o mito da segurança e a incontrolabilidade do risco através das medidas de segurança; a incompetência do direito no tratamento do risco. 

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Metodologias de projeção e Prospecção

20 – AGO – TER – 17H

Professores: Jano Moreira de Souza e Carlos Eduardo Barbosa – 30 horas/ 2 créditos

A partir de 20 de agosto , às terças-feiras das 17h às 19:30h – Formato Presencial

Disciplina UFRJ CBA 836 – turma 1952

A disciplina Metodologias de Projeção e Prospecção fornece o arcabouço técnico necessário para praticar exercícios de prospecção tecnológica. A prospecção tecnológica é essencial para aqueles que desejam se aprofundar em planejamento estratégico e inovação. Com base em seu histórico, objetivos e conceitos, a disciplina busca fornecer aos alunos as habilidades necessárias para antecipar tendências e comportamentos futuros e, assim, tomar decisões mais assertivas. Isso se relaciona diretamente com processos decisórios, uma vez que a capacidade de projetar cenários futuros é fundamental para a elaboração de estratégias eficazes. A disciplina abrange uma série de metodologias de prospecção, incluindo o Backcasting, Brainstorming, Cross-impact Analysis, Delphi, Multicriteria Decision analysis, Scenarios, entre outras. Os alunos serão capazes de explorar as possibilidades e limitações da tecnologia, compreender os impactos sociais e ambientais, bem como desenvolver cenários plausíveis de futuros alternativos. Ao fim da disciplina, os alunos terão adquirido habilidades que lhes permitirão contribuir de forma mais efetiva na elaboração de estratégias empresariais, planejamento de políticas públicas e desenvolvimento de projetos de pesquisa e inovação, além de uma compreensão crítica e atualizada do papel da tecnologia na sociedade contemporânea.

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Registro:

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Letramento em Futuros e Prospectiva Social

14 a 21 AGO – SEM

Professor Felipe Koch, UPEC – Université Paris-Est Créteil 30 horas/ 2 créditos

De 14/08 a 16/08, 9h-12h e 14h-16h. Dia 19/08, 9h-12h e 14h-17h. Dia 20/08, 14h-16h. Dia 21/08, 10h-12h. Formato Presencial

Letramento em Futuros tem como ideia central capacitar as pessoas a explorar e compreender diferentes cenários futuros e a tomar decisões mais informadas no presente. O Letramento em Futuros envolve o desenvolvimento de habilidades para identificar, analisar e criar diferentes futuros possíveis, permitindo aos indivíduos e organizações adaptarem-se melhor às incertezas e mudanças. Através desta capacitação, eles poderão compreender os mecanismos de antecipação que permitem fazer uso do futuro e inovar no presente. Este processo permite uma tomada de decisões mais proativa e mais informada. Esta capacitação desenvolvida pela UNESCO é considerada uma das mais importantes para o século 21.

A prospectiva social é um campo interdisciplinar que se concentra na compreensão e antecipação das dimensões sociais da mudança, incluindo tendências, desafios e oportunidades que podem ter impacto nas sociedades e comunidades no futuro. O curso tem como objetivo apresentar os fundamentos dos Futures Studies e as capacidades básicas necessárias para que uma coletividade ou instituição possa atuar de maneira prospectiva em relação aos problemas a enfrentar. A disciplina visa identificar mudanças sociais potenciais e suas implicações, e contribuir para os processos de tomada de decisão, desenvolvimento de políticas e planejamento estratégico para governos, empresas, organizações não-governamentais e outras partes interessadas. A Prospectiva Social incorpora aspectos-chave da prospectiva estratégica, que envolve a identificação e análise de tendências emergentes, oportunidades e riscos potenciais, a fim de desenvolver estratégias e planos de ação informados.

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Innovation-led, Inclusive and Sustainable Growth: a Mission Oriented Approach – Global Insights.

23 JUL – 18H

Professora Mariana Mazzucato, diretora fundadora UCL IIPP (UCL Institute for Innovation and Public Purpose)

O Governo Brasileiro estabeleceu uma ambiciosa agenda de transformação econômica e ecológica que enfatiza o enfrentamento das mudanças climáticas e a promoção da equidade e inclusão, juntamente com um crescimento econômico robusto. Uma abordagem orientada por missões pode ajudar a avançar nessa agenda, transformando desafios sociais e ambientais em oportunidades para investimento, inovação e colaboração. Isso requer uma agenda igualmente ambiciosa de transformação do Estado, para permitir a coordenação entre os diferentes setores do governo, aproveitar ao máximo as ferramentas e instituições do setor público, redefinir a colaboração público-privada e aprimorar as capacidades do Estado.

Para discutir o potencial de uma abordagem orientada por missões no Brasil, a Professora Mariana Mazzucato ministrará uma aula pública no dia 23 de julho de 2024, às 18h, no CBAE.

Local:

Salão Nobre do Colégio Brasileiro de Altos Estudos, Avenida Rui Barbosa, 762, Flamengo – Rio de Janeiro.

Transmissão:

Canal do Fórum de Ciência e Cultura no YouTube

*Conferência em inglês sem tradução simultânea.

Registro:

Trabalho: território de experiências, transformações e crises contemporâneas

ATÉ 31 AGO

A Revista da UFMG está com chamada aberta para a submissão de comunicações científicas para o seu novo volume, número 31, de fluxo contínuo em 2024, sobre o tema Trabalho: território de experiências, transformações e crises contemporâneas. São aceitos, além de artigos, ensaios, resenhas e entrevistas, que serão avaliados previamente pela Comissão Editorial da Revista e posteriormente revisados por pares especialistas na temática.

O prazo de submissão termina no dia 31 de agosto de 2024.

As editoras convidadas Daisy Cunha, da Faculdade de Educação (Fae) da UFMG e Andrea Silveira, da Faculdade de Medicina da UFMG, explicam que nesta edição, a Revista da UFMG nos acena a refletir sobre as crises contemporâneas em suas muitas e diversas imbricações nas experiências do trabalho. Buscando alcançar uma abordagem epistêmica plural, mas com bastante engajamento em termos dos valores do bem comum e de valores emancipatórios, a chamada é organizada em quatro eixos analíticos:

– Fim do trabalho? Invisibilidades (re) produzindo desigualdades nas intersecções sócio-culturais
– Neoliberalismo, globalização e era digital: entrelaçamentos e reconfigurações do trabalho
– Fronteiras, interfaces, circulação de sentidos e significados em temporalidades e geometrias variáveis
– Trabalho: desafios epistemológicos e éticos-políticos.

A chamada completa pode ser acessada no portal de Periódicos da UFMG.

Os artigos devem obedecer às Normas de Publicação disponíveis no site da Revista UFMG, incluindo um mínimo de 17 e um máximo de 25 páginas, incluindo tabelas, mapas, gráficos e outras imagens e informações não textuais. Somente serão aceitos trabalhos inéditos no Brasil que abordem diferentes perspectivas dentro do tema proposto.

Histórias, mas não apenas: fórum sobre o livro Seres-terra, com Marisol de la Cadena

19 JUL – SEX – 14H

A antropóloga peruana chega ao Rio de Janeiro para participar do Encontros para o Amanhã, no @museudoamanha numa conversa com Fernanda Kaingang, diretora do Museu nacional dos Povos Indígenas, e mediação de Alyne Costa, no dia 18/07.

No dia seguinte, 19/07, ela participa de atividades acadêmicas na UFRJ, no Colégio Brasileiro de Altos Estudos – programação abaixo.

No sábado, dia 20, faz o lançamento do livro “Seres-terra” na @janela_livraria numa conversa com Alyne Costa, coordenadora da coleção Desnaturadas e professora do departamento de Filosofia da PUC-Rio.

Programe-se e venha encontrar Marisol de la Cadena!

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CBAE recebe estudantes da UPEC/Paris para curso intensivo do Programa Futuros

Entre os dias 8 e 19 de julho de 2024, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE) está recebendo estudantes da Paris-East Créteil University (UPEC) para um curso intensivo do Programa de Formação e Transformação em Futuros. O curso começou nesta segunda-feira e se estende até a próxima semana.

O curso intensivo está oferecendo cinco disciplinas de 12 horas cada: A China Contemporânea. Estratégias de Desenvolvimento e Inovação, Sociologia da Mudança: A Transição Profunda – Entre o Passado e o Futuro Desejável, Governança Ambiental, Desafios da Desigualdade na Contemporaneidade e Futuro do Trabalho.

As inscrições para o formato regular, que ocorre em agosto, ainda estão abertas para acadêmicos de pós-graduação e ouvintes.