Curso Rio | Rio de Janeiro e as Eleições de 2018

 

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Foto: Ligia Monteiro/CBAE

 

A última sessão do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” do Colégio Brasileiro de Altos Estudos debateu as consequências para o estado após os resultados das eleições de 2018. Com a presença das cientistas sociais Christina Vital e Angelina Peralva e do cientista político Jairo Nicolau, a atividade aconteceu no dia 26 de novembro.

Angelina Peralva é doutora em sociologia do desenvolvimento pela Universidade de Paris I e professora emérita da Universidade Toulouse Jean Jaurès. Possui como linha de pesquisa as relações entre violência e democracia, com pesquisas sobre racismo, juventude, bairros populares e periferias urbanas. Em 2001 publicou o livro “Violência e democracia – o paradoxo brasileiro”.

Christina Vital é doutora em Ciências Sociais pela UERJ e professora do Programa de pós-graduação em Cultura e Territorialidades da UFF. Estuda a atuação política dos neopentecostais e a relação do projeto político da IURD com os direitos das minorias. Entre suas principais publicações estão “Religião e Política: medos sociais, extremismo religioso e as eleições 2014” (2017), “Religião e Conflito” (2016) e “Religião e Política: Uma análise da participação de parlamentares evangélicos sobre o direito de mulheres e de LGBTs no Brasil” (2012).

Professor de Ciência Política da UFRJ, Jairo Nicolau é doutor em Ciência Política e Sociologia pelo IUPERJ. Reconhecido pesquisador na área de estudos eleitorais e partidos políticos, publicou, entre outros livros, “Eleições no Brasil: do Império aos dias atuais” (2012), “Sistemas Eleitorais” (2012) e “História do Voto no Brasil” (2002).

Realizado durante todo o segundo semestre de 2018, o curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” foi coordenado por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecido a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. Nos debates, foram convidados professores de diversas áreas do conhecimento e ativistas com o objetivo de fazer uma ampla análise do Rio de Janeiro.

 

 

Curso Rio | Violência e Segurança Pública

 

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Foto: Bira Soares/FCC

 

Um dos debates mais quentes na última eleição, a questão da violência e da segurança pública foi tema da sessão do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” realizada no dia 12 de novembro. Estiveram presentes na atividade as cientistas sociais Lia de Mattos Rocha e Silvia Ramos.

Lia de Mattos Rocha é doutora em Sociologia pelo IUPERJ e professora de Sociologia da UERJ. Se dedica à área de sociologia urbana, integrando o Coletivo de Estudos sobre Violência e Sociabilidade (CEVIS) e o CIDADES – Núcleo de Pesquisa Urbana, ambos da UERJ. Em 2013 publicou o livro “Uma favela ‘diferente das outras’?” e foi uma das organizadoras do livro “Militarização no Rio de Janeiro: da pacificação à intervenção”, lançado em 2018.

Silvia Ramos é coordenadora do Observatório da Intervenção Federal, do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC) da Universidade Cândido Mendes, onde também é professora. Doutora em Violência e Saúde pela FIOCRUZ, possui entre suas publicações “Elemento suspeito: abordagem policial e discriminação na cidade do Rio de Janeiro”, com Leonarda Musumeci (2005) e “Mídia e violência”, com Anabela Paiva (2007).

Realizado durante todo o segundo semestre de 2018, o curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenado por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecido a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas a todo o público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo.

 

 

Curso Rio | Educação no Rio de Janeiro

 

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Foto: Bira Soares/FCC

 

No dia 29 de outubro, o CBAE recebeu os professores Luiz Antonio Cunha, Regina Novaes e Roberto Leher, reitor da UFRJ, para a atividade “Educação no Rio de Janeiro”. A sessão foi parte do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”.

Luiz Antonio Cunha é formado em Ciências Políticas e Sociais, Mestre em Educação pela PUC-Rio e Doutor em Educação pela PUC-SP. Professor emérito da UFRJ, atuou na Faculdade de Educação e no Núcleo de Estudos em Políticas Públicas de Direitos Humanos. A história da educação no Brasil e a laicidade do ensino são seus temas principais de pesquisa.

Mestre em Antropologia Social pelo PPGAS-Museu Nacional e Doutora em Ciência Social pela Universidade de São Paulo (1989), Regina Novaes é professora do PPGSA no IFCS-UFRJ e iniciou sua carreira pesquisando relações entre religião e política e movimentos sociais. Além disso, já exerceu a função de consultora do PNUD, da UNESCO e do IBASE. Atua principalmente nos seguintes temas: juventude, religião, cultura, cidadania e políticas públicas.

Roberto Leher é Reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro desde julho de 2015, professor titular da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRJ nas linhas Trabalho, Educação e Movimentos Sociais e Políticas e Instituições Educacionais. Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo, pesquisa as políticas públicas em educação e o financiamento da educação superior.

Realizado durante todo o segundo semestre de 2018, o curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenado por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecido a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas a todo o público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo.

 

 

 

Curso Rio | Saúde no Rio de Janeiro

 

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Foto: Bira Soares/FCC

 

A saúde no Rio foi tema de atividade realizada no CBAE no dia 22 de Outubro. A conversa reuniu os médicos José Noronha e Claudia Travassos e o economista Carlos Ocké e fez parte do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”. O debate girou em torno do perfil do sistema de saúde do Estado, além do desenvolvimento histórico e do financiamento do setor.

Coordenador Executivo da iniciativa Brasil Saúde Amanhã (Fiocruz), José Noronha é médico e doutor em Saúde Coletiva pela UERJ. Foi Secretário Estadual de Saúde do Rio de Janeiro entre 1988 e 1990 e atualmente é também Diretor do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde – Cebes. Na atividade, tratou da evolução histórica e dos marcos institucionais do sistema de cuidados de saúde no Estado.

Claudia Travassos é doutora em Administração Pública pela Escola de Economia de Políticas Científicas de Londres e formada em Medicina pela UFF. Pesquisadora da Fiocruz, é também editora Emérita dos Cadernos de Saúde Pública, uma das principais revistas da América Latina sobre a temática. Abordou o perfil de adoecer e morrer no Estado, além do acesso e uso aos cuidados de saúde no Rio de Janeiro.

Economista de formação e doutor em Saúde Coletiva, Carlos Ocké Reis é pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Foi presidente da Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABRES) e diretor do Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento do Ministério da Saúde (MS). Autor do livro livro “SUS: o desafio de ser único” em 2012, trouxe a temática dos gastos e financiamento do Setor Saúde no Estado.

Realizada durante todo o segundo semestre de 2018, o curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenado por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecido a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas a todo o público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo.

 

 

Curso Rio | Movimentos culturais no Rio de Janeiro

 

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Foto: Bira Soares/FCC

 

Com a presença dos pesquisadores Emílio Domingos, Lygia Segala e Regina Abreu, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos realizou o debate “Movimentos Culturais no Rio de Janeiro” no dia 15 dee outubro. A atividade fez parte do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”.

Cineasta e cientista social, Emílio Domingos é diretor dos documentários “A batalha do passinho” e “Deixa na régua”. Mestrando em Produção Cultural pela UFF, dedica seus trabalhos aos movimentos de cultura urbana, como funk, hip-hop e samba. Além dos dois já citados, também trabalhou na direção e roteiro de outros 13 documentários, participou da Mostra do Filme Etnográfico e foi pesquisador do programa “Esquenta”, de Regina Casé.

Doutora em Antropologia Social pela UFRJ, Lygia Segala é diretora do Laboratório de Educação e Patrimônio Cultural (LABOEP-FE), na UFF. Dedica seus estudos à antropologia da imagem e aos museus de favelas e é pesquisadora e integrante do Conselho Consultivo do Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov) do CBAE/UFRJ.

Regina Abreu é doutora em Antropologia Social pelo Museu Nacional da UFRJ e professora de Museologia e Memória Social da UNIRIO. É coordenadora do projeto Museus do Rio, que busca a valorização desses espaços, com ênfase em memória, cultura e patrimônio e também a divulgação, através do portal http://www.museusdorio.com.br/.

Realizada durante todo o segundo semestre de 2018, a disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenada por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecida a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas ao público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo.

 

 

Curso Rio | Rio de Janeiro, cidade das músicas

 

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No dia 8 de outubro, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos recebeu a musicista Márcia Taborda, o antropólogo Wagner Chaves e o compositor Cláudio Russo para a atividade “Rio de Janeiro, cidade das músicas”. A sessão fez parte do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”.

Professora da Escola de Música da UFRJ, Marcia Taborda é mestre em Instrumentos Musicais e doutora em História Social pela UFRJ. Única brasileira premiada pelo The J. F. Kennedy Center (EUA) devido a sua carreira artística, Taborda enfoca seus estudos na relação do violão com a sociedade brasileira. Entre suas principais publicações está o livro “Violão e identidade nacional: Rio de Janeiro 1830-1930”.

Wagner Chaves é professor do IFCS/UFRJ e doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional. Enfoca seus estudos nas áreas de religiosidade popular, etnomusicologia, cultura popular e patrimônio imaterial e possui uma relação forte com o folclore brasileiro, tendo sido diretor do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore entre 2010 e 2014.

Já Cláudio Russo é um dos principais compositores do Carnaval carioca da atualidade, com mais de 30 sambas-enredos assinados nos últimos anos. Com formação em História pela UERJ e pós-graduação em História da África, Russo é especialista em enredos históricos e compôs, junto com Moacyr Luz, o aclamado samba-enredo da Paraíso do Tuiuti desse ano, que levou a escola ao vice-campeonato com o enredo “Meu Deus, Meu  Deus está extinta a escravidão?”.

Realizada durante todo o segundo semestre de 2018, a disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenada por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecida a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas ao público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo.

 

 

Curso Rio | O Rio como capital do petróleo

 

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Foto: Bira Soares/FCC

 

Uma das principais atividades econômicas do Rio de Janeiro, o petróleo foi tema da sessão do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” realizada no dia 1º de outubro. Com a presença do pesquisador Luiz Pinguelli Rosa e de representantes de movimentos sociais, “O Rio como capital do petróleo” tratou da indústria petrolífera, seus desafios tecnológicos, sociais e ambientais.

Professor da COPPE/UFRJ, Pinguelli é doutor em Física pela PUC-Rio e referência no setor energético brasileiro. Presidente da Eletrobras entre 2003 e 2004, foi um dos responsáveis pela retirada da empresa do Programa Nacional de Desestatização, em 2004. Em 2014 recebeu o Prêmio Personalidade do Ano de Inovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Foram convidados como debatedores, representantes do Fórum dos Atingidos pela Indústria do Petróleo e Petroquímica nas cercanias da Baía de Guanabara (FAPP-BG), da Associação Homens do Mar da Baía de Guanabara (Ahomar), da Federação Única dos Petroleiros (FUP), do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), além de pesquisadores do tema ligados ao Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR-UFRJ) e a outras universidades.

Realizada durante todo o segundo semestre de 2018, a disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenada por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecida a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas ao público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo.

 

 

Curso Rio | Moradia Popular: favelas e periferias

 

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Foto: Bira Soares/FCC

 

As favelas e as periferias foram o tema da atividade. “Moradia Popular: favelas e periferias”, que aconteceu no CBAE no dia 24 de setembro como parte do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”. Participaram os pesquisadores Itamar Silva, Luiz Antonio Machado da Silva, Márcia Leite e Mariana Cavalcanti.

Itamar Silva é um dos coordenadores do IBASE e tem uma trajetória ligada à luta pelos direitos das favelas. Liderança histórica do Santa Marta, nos anos 70/80 foi presidente da Associação de Moradores, fundador do grupo ECO – desenvolvendo um forte veículo de comunicação comunitária, o Jornal ECO – e  diretor da Federação das Associações de Favelas do Rio de Janeiro (FAFERJ).

Professor do IESP/UERJ, Luiz Antonio Machado é uma das principais referências brasileiras na questão da Sociologia Urbana. Doutor em Sociologia pela Universidade Rutgers (Nova Jersey) e membro do Observatório das Metrópoles, enfoca suas pesquisas nos temas de favela, sociabilidade, violência, cidadania e informalidade. Entre suas principais publicações está a coletânea “Vida sob cerco – violência e rotina nas favelas do Rio de Janeiro” (2008).

Márcia Leite também é socióloga e atua como professora e coordenadora no curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Sociologia Urbana da UERJ. Doutora em Sociologia pela UFRJ, integra o laboratório Cidades – Núcleo de Pesquisa Urbana, da UERJ.  É curadora da Coleção “Engrenagens Urbanas” da Editora Mórula e organizadora do Dossiê Unidades de Polícia Pacificadora, da Revista Dilemas.

Mariana Cavalcanti é doutora em Antropologia pela Universidade de Chicago e professora do IESP/UERJ. Pesquisadora da área da Antropologia Urbana, é co-fundadora e integrante da Associação Casa Fluminense e dirigiu com Thais Blank e Paulo Fontes o documentário “Favela Fabril” (2012).

A disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenada por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecida a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas ao público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo, entre 18h e 20h30. 

 

 

Curso Rio | Economia do Rio de Janeiro: uma visão geral

 

2018.09.17 Economia

 

No dia 17 de novembro, a economia do Rio de Janeiro foi tema da sessão do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”. A atividade contou com a presença de Mauro Osório, Marieta de Moraes Ferreira e Bruno Sobral.

Economista especializado em economia do Estado do Rio de Janeiro, Mauro Osorio é professor de Direito e de Economia da UFRJ. Atua como consultor ad hoc da CAPES, é presidente do Instituto Pereira Passos e membro fundador do Instituto de Estudos do Rio de Janeiro-IERJ. Entre seus livros publicado estão Uma Agenda Para o Rio de Janeiro (Editora FGV, 2015), “Rio Nacional, R0io Local: Mitos e Visões da Crise Carioca e Fluminense” (Editora Senac, 2005).

Marieta de Moraes Ferreira é doutora em História pela UFF, integra o conselho editorial de diversas revistas nacionais e internacionais, com ênfase na História do Brasil República. Professora de História da UFRJ, é presidente da Associação Brasileira de História Oral e coordenadora do projeto bi-nacional e interdisciplinar “Capital cities: from nation to globalization”.

Já Bruno Sobral é economista com doutorado em Desenvolvimento Econômico pela UNICAMP. Professor de Economia da UERJ, é autor do livro “Metrópole do Rio e Projeto Nacional” (Garamond, 2013).

Convidado como comentarista, Saturnino Braga foi o primeiro prefeito eleito do Rio de Janeiro depois da reabertura, Senador da República e economista do BNDE.

A disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenada por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecida a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas ao público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo, entre 18h e 20h30.

 

 

Curso Rio | O Rio não é mais capital

 

2018.09.10 Rio Capital EDIT

 

A transferência da capital para Brasília e o novo lugar do Rio de Janeiro após os anos 1960 foi tema da sessão do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” realizada no dia 10 de setembro, no Colégio Brasileiro de Altos Estudos. “O Rio não é mais capital” contou com a presença da pesquisadora Marly Motta e participação especial de Saturnino Braga. Contamos também com a contribuição do antropólogo Mário Grynszpan e da historiadora Marly Motta.

Maria Helena Versiani, também historiadora, é doutora em História Política e Bens Culturais pelo CPDOC/FGV. Pesquisadora do Museu da República, tem particular interesse nas áreas de patrimônio, história cultural e história do Rio de Janeiro e publicou “Correio político: os brasileiros escrevem a democracia (1985/1988)” (2014) e “Criar, ver e pensar: um acervo para a República” (2018).

Estava presente também Saturnino Braga, primeiro prefeito eleito do Rio de Janeiro depois da reabertura, Senador da República e economista do BNDE. Na atividade, contou um pouco sobre sua trajetória e trouxe interessantes debates.

Ainda que não tenham podido comparecer, Marly Motta e Mário Grynszpan deixaram importantes contribuições para a aula. Motta é coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas do Rio de Janeiro e enfoca seus estudos na história política do Rio de Janeiro. É autora de “Rio, cidade-capital” (2004) e “Nos tempos da Guanabara: 1960-1975” (2015) com Ana Maria Mauad. Já Grynszpan é doutor em Antropologia pelo PPGAS do Museu Nacional (UFRJ), e entre suas publicações estão o livro “Trajetória e pensamento das elites do agronegócio de São Paulo” (2016) e os artigos “Veredas da questão agrária e enigmas do grande sertão” e “Da barbárie à terra prometida: o campo e as lutas sociais na história da República” (2002).

A disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenada por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecida a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas ao público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo, entre 18h e 20h30.