Processo seletivo de bolsista de Iniciação Científica – CBAE 2019

 
O Colégio Brasileiro de Altos Estudos está com processo seletivo aberto para bolsista de Iniciação Científica na área de Comunicação, em apoio às atividades de divulgação científica dos programas do Colégio.
 
Requisitos: estudante de Comunicação da UFRJ
Atividades: administração do site do CBAE, produção de releases sobre atividades e gestão de redes.
 
Carga horária: 20h
Bolsa: R$ 700,00
Início: fevereiro/2019
Duração: 20 meses
 
As incrições para o processo seletivo devem ser enviadas para o e-mail cbae@forum.ufrj.br, com currículo em anexo, assunto “Seleção IC Comunicação” e contato telefônico.
 
Calendário do processo seletivo:
23/01/2019 – encerramento das inscrições
24 e 25/01 – seleção de currículos
28, 29 e 30/01 – entrevistas
31/01 – divulgação do resultado

 

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Curso Rio | Rio de Janeiro e as Eleições de 2018

 

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Foto: Ligia Monteiro/CBAE

 

A última sessão do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” do Colégio Brasileiro de Altos Estudos debateu as consequências para o estado após os resultados das eleições de 2018. Com a presença das cientistas sociais Christina Vital e Angelina Peralva e do cientista político Jairo Nicolau, a atividade aconteceu no dia 26 de novembro.

Angelina Peralva é doutora em sociologia do desenvolvimento pela Universidade de Paris I e professora emérita da Universidade Toulouse Jean Jaurès. Possui como linha de pesquisa as relações entre violência e democracia, com pesquisas sobre racismo, juventude, bairros populares e periferias urbanas. Em 2001 publicou o livro “Violência e democracia – o paradoxo brasileiro”.

Christina Vital é doutora em Ciências Sociais pela UERJ e professora do Programa de pós-graduação em Cultura e Territorialidades da UFF. Estuda a atuação política dos neopentecostais e a relação do projeto político da IURD com os direitos das minorias. Entre suas principais publicações estão “Religião e Política: medos sociais, extremismo religioso e as eleições 2014” (2017), “Religião e Conflito” (2016) e “Religião e Política: Uma análise da participação de parlamentares evangélicos sobre o direito de mulheres e de LGBTs no Brasil” (2012).

Professor de Ciência Política da UFRJ, Jairo Nicolau é doutor em Ciência Política e Sociologia pelo IUPERJ. Reconhecido pesquisador na área de estudos eleitorais e partidos políticos, publicou, entre outros livros, “Eleições no Brasil: do Império aos dias atuais” (2012), “Sistemas Eleitorais” (2012) e “História do Voto no Brasil” (2002).

Realizado durante todo o segundo semestre de 2018, o curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” foi coordenado por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecido a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. Nos debates, foram convidados professores de diversas áreas do conhecimento e ativistas com o objetivo de fazer uma ampla análise do Rio de Janeiro.

 

 

Curso Rio | Violência e Segurança Pública

 

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Foto: Bira Soares/FCC

 

Um dos debates mais quentes na última eleição, a questão da violência e da segurança pública foi tema da sessão do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” realizada no dia 12 de novembro. Estiveram presentes na atividade as cientistas sociais Lia de Mattos Rocha e Silvia Ramos.

Lia de Mattos Rocha é doutora em Sociologia pelo IUPERJ e professora de Sociologia da UERJ. Se dedica à área de sociologia urbana, integrando o Coletivo de Estudos sobre Violência e Sociabilidade (CEVIS) e o CIDADES – Núcleo de Pesquisa Urbana, ambos da UERJ. Em 2013 publicou o livro “Uma favela ‘diferente das outras’?” e foi uma das organizadoras do livro “Militarização no Rio de Janeiro: da pacificação à intervenção”, lançado em 2018.

Silvia Ramos é coordenadora do Observatório da Intervenção Federal, do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC) da Universidade Cândido Mendes, onde também é professora. Doutora em Violência e Saúde pela FIOCRUZ, possui entre suas publicações “Elemento suspeito: abordagem policial e discriminação na cidade do Rio de Janeiro”, com Leonarda Musumeci (2005) e “Mídia e violência”, com Anabela Paiva (2007).

Realizado durante todo o segundo semestre de 2018, o curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenado por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecido a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas a todo o público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo.

 

 

Curso Rio | Educação no Rio de Janeiro

 

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Foto: Bira Soares/FCC

 

No dia 29 de outubro, o CBAE recebeu os professores Luiz Antonio Cunha, Regina Novaes e Roberto Leher, reitor da UFRJ, para a atividade “Educação no Rio de Janeiro”. A sessão foi parte do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”.

Luiz Antonio Cunha é formado em Ciências Políticas e Sociais, Mestre em Educação pela PUC-Rio e Doutor em Educação pela PUC-SP. Professor emérito da UFRJ, atuou na Faculdade de Educação e no Núcleo de Estudos em Políticas Públicas de Direitos Humanos. A história da educação no Brasil e a laicidade do ensino são seus temas principais de pesquisa.

Mestre em Antropologia Social pelo PPGAS-Museu Nacional e Doutora em Ciência Social pela Universidade de São Paulo (1989), Regina Novaes é professora do PPGSA no IFCS-UFRJ e iniciou sua carreira pesquisando relações entre religião e política e movimentos sociais. Além disso, já exerceu a função de consultora do PNUD, da UNESCO e do IBASE. Atua principalmente nos seguintes temas: juventude, religião, cultura, cidadania e políticas públicas.

Roberto Leher é Reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro desde julho de 2015, professor titular da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRJ nas linhas Trabalho, Educação e Movimentos Sociais e Políticas e Instituições Educacionais. Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo, pesquisa as políticas públicas em educação e o financiamento da educação superior.

Realizado durante todo o segundo semestre de 2018, o curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenado por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecido a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas a todo o público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo.

 

 

 

Resultado final do processo seletivo de escolha de bolsistas CBAE 2018

 

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Comunicamos a todos os participantes dos processos seletivos de escolha de bolsistas do CBAE que os aprovados foram:

 

Iniciação Científica – Lígia Maria Monteiro Santos

Desenvolvimento Tecnológico – Fernanda Raquel Abreu Silva

Pós-Doutorado – José Carlos Matos Pereira

 

Agradecemos a todos pela participação e informamos que os currículos dos demais candidatos foram arquivados para futuros processos de seleção.

Bolsa de Iniciação Científica | Selecionados para próxima fase

 

SELECAO1

 

Comunicamos que os candidatos abaixo relacionados foram aprovados para a próxima etapa do processo de seleção de bolsistas de iniciação científica do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ. As entrevistas estão sendo agendadas por contato telefônico ou mensagem eletrônica e serão realizadas nas datas de 23 e 24 de outubro, na sede do CBAE, na Avenida Rui Barbosa, nº 762, no Flamengo.

 

Angélica Lopes

Carolinne Moraes

Joaquim Lima Goldenberg

Leonardo Lopes do Couto

Lígia Maria Monteiro Santos

Luana de Souza Calasara

Mariana Rodrigues Magalhães

Paulo Vinícius Santos da Silva

Curso Rio | Saúde no Rio de Janeiro

 

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Foto: Bira Soares/FCC

 

A saúde no Rio foi tema de atividade realizada no CBAE no dia 22 de Outubro. A conversa reuniu os médicos José Noronha e Claudia Travassos e o economista Carlos Ocké e fez parte do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”. O debate girou em torno do perfil do sistema de saúde do Estado, além do desenvolvimento histórico e do financiamento do setor.

Coordenador Executivo da iniciativa Brasil Saúde Amanhã (Fiocruz), José Noronha é médico e doutor em Saúde Coletiva pela UERJ. Foi Secretário Estadual de Saúde do Rio de Janeiro entre 1988 e 1990 e atualmente é também Diretor do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde – Cebes. Na atividade, tratou da evolução histórica e dos marcos institucionais do sistema de cuidados de saúde no Estado.

Claudia Travassos é doutora em Administração Pública pela Escola de Economia de Políticas Científicas de Londres e formada em Medicina pela UFF. Pesquisadora da Fiocruz, é também editora Emérita dos Cadernos de Saúde Pública, uma das principais revistas da América Latina sobre a temática. Abordou o perfil de adoecer e morrer no Estado, além do acesso e uso aos cuidados de saúde no Rio de Janeiro.

Economista de formação e doutor em Saúde Coletiva, Carlos Ocké Reis é pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Foi presidente da Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABRES) e diretor do Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento do Ministério da Saúde (MS). Autor do livro livro “SUS: o desafio de ser único” em 2012, trouxe a temática dos gastos e financiamento do Setor Saúde no Estado.

Realizada durante todo o segundo semestre de 2018, o curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenado por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecido a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas a todo o público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo.

 

 

Encontro em memória de Beatriz Heredia

 

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Em memória da professora Beatriz Heredia, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos realizou no dia 19 de outubro um encontro de amigos, colegas, alunos e familiares da ex-vice-diretora do CBAE e professora do PPGSA/IFCS/UFRJ. O espaço de homenagem foi aberto a diversos testemunhos e teve ainda um lanche colaborativo.

 

Curso Rio | Movimentos culturais no Rio de Janeiro

 

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Foto: Bira Soares/FCC

 

Com a presença dos pesquisadores Emílio Domingos, Lygia Segala e Regina Abreu, o Colégio Brasileiro de Altos Estudos realizou o debate “Movimentos Culturais no Rio de Janeiro” no dia 15 dee outubro. A atividade fez parte do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”.

Cineasta e cientista social, Emílio Domingos é diretor dos documentários “A batalha do passinho” e “Deixa na régua”. Mestrando em Produção Cultural pela UFF, dedica seus trabalhos aos movimentos de cultura urbana, como funk, hip-hop e samba. Além dos dois já citados, também trabalhou na direção e roteiro de outros 13 documentários, participou da Mostra do Filme Etnográfico e foi pesquisador do programa “Esquenta”, de Regina Casé.

Doutora em Antropologia Social pela UFRJ, Lygia Segala é diretora do Laboratório de Educação e Patrimônio Cultural (LABOEP-FE), na UFF. Dedica seus estudos à antropologia da imagem e aos museus de favelas e é pesquisadora e integrante do Conselho Consultivo do Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov) do CBAE/UFRJ.

Regina Abreu é doutora em Antropologia Social pelo Museu Nacional da UFRJ e professora de Museologia e Memória Social da UNIRIO. É coordenadora do projeto Museus do Rio, que busca a valorização desses espaços, com ênfase em memória, cultura e patrimônio e também a divulgação, através do portal http://www.museusdorio.com.br/.

Realizada durante todo o segundo semestre de 2018, a disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenada por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecida a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas ao público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo.

 

 

Nota de Falecimento | Beatriz Heredia

 

O Colégio Brasileiro de Altos Estudos, com profundo pesar, comunica o falecimento de sua vice-diretora, Beatriz Heredia. Argentina da cidade de Santa Fé, Beatriz naturalizou-se brasileira e trouxe relevantes contribuições acadêmicas para a Antropologia nos dois países.

Formada em História pela Universidad Nacional de Córdoba em 1964, refugiou-se no Brasil em meio à ditadura do Terrorismo de Estado que afligiu a República Argentina nos anos 70 e 80. Ao chegar ao Brasil, foi acolhida pelo grupo de pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da UFRJ. Ali, cursou mestrado, doutorado e, posteriormente, tornou-se professora do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ.

Sua trajetória tanto pessoal quanto acadêmica sempre teve a marca da luta política. Beatriz notabilizou-se pelos seus estudos nas áreas do campesinato, movimentos sociais, família, antropologia da política e meio ambiente. Nos últimos anos coordenou o Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov) do CBAE/UFRJ.

 

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Beatriz Heredia em atividade organizada pelo CBAE no IFCS, em março de 2016

 

Segue abaixo moção de pesar aprovada pelo Conselho Universitário da UFRJ:

Moção de pesar do Conselho Universitário da UFRJ pelo falecimento da Professora Beatriz Heredia

É com imensa tristeza que comunicamos a perda de Beatriz Maria Alásia de Heredia, professora e lutadora exemplar pelos ideais acadêmicos, científicos e humanistas da UFRJ.

Beatriz era professora e pesquisadora de Antropologia no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da UFRJ, onde entrou por concurso em 1979, foi chefe de departamento, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do IFCS e representante em conselhos superiores da UFRJ. Era vice-diretora do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ (CBAE) desde 2012. Era pesquisadora de nível 1 do CNPq.

Fez mestrado (1971-76) e doutorado (1979-1986) no Museu Nacional (Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, PPGAS). Fez pós-doutorado na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales de Paris em 1992.

Nascida em Santa Fé, Argentina, foi graduada em História pela Universidade Nacional de Córdoba. Ali foi professora entre 1973 e 1975, ano em que foi expulsa da universidade com mais 150 colegas e no ano seguinte se refugiou no Brasil, escapando ao início do terrorismo de estado naquele país que se prolongou até 1983. Foi acolhida no grupo de pesquisa sobre campesinato no PPGAS do Museu Nacional entre 1976 e 1978. Em seguida fez concurso para o IFCS. Naturalizou-se brasileira e tinha assim uma cultura bi-nacional que por sinal muito contribuiu para o intercâmbio entre a Argentina e o Brasil na área de Antropologia. Ajudou na formação de muitos colegas argentinos que para cá vieram estudar num momento em que a pós-graduação na Argentina ia sendo retomada desde 1986.

Suas linhas de pesquisa se referiam à antropologia do campesinato e da família, à antropologia da política, do meio ambiente e dos movimentos sociais. Tinha diversos livros de sua autoria e de co-autoria nesses temas. Foi nos últimos anos coordenadora do Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov) do CBAE-UFRJ que ajudou a fundar.

O Consuni vem assim se solidarizar junto a seus familiares, aos seus colegas e amigos e, em especial, à sua filha e ao seu filho.

Consuni-UFRJ, 11 de outubro de 2018.